Ragnarök Musik Fest em São Paulo/SP
16 de julho de 2023
Fotos: Bárbara Matos
Texto: Matheus Rabelo Lopes
A casa Fabrique recebeu no último domingo (16/07) em São Paulo, o Ragnarök Musik Fest, evento celebrando a mitologia nórdica e, principalmente, a música viking, folk e metal.
Ao chegar ao evento, a ambientação já chamava atenção e diversos aspectos contribuíam para isso. O estilo rústico do local combinado com o jogo de luzes com certeza foi um deles.
Além desse, em conjunto com a caracterização impecável de boa parte do público, estandes de merchandising das bandas e de acessórios típicos transportavam os presentes para uma real experiência de uma vila nórdica.
Foi nesse ambiente, que a primeira banda da noite subiu ao palco. A paulistana Yön encantou o público com seus vocais líricos femininos, cordas e percussão marcante. Impossível não se sentir dentro da série Vikings ou em um dos últimos jogos da saga God of War, por exemplo.
Os fãs do mundo dos games, logo seriam também agraciados pela próxima banda. A Oaklore com um toque folk e medieval apresentou no repertório trilhas de The Witcher, entre outros temas; porém o grande destaque ficou com as releituras de clássicos do metal. O clássico “The Bard’s Song” foi cantada pelo público com grande emoção, sendo um dos momentos ápices da noite.
Os próximos a se apresentarem foi a Opus Tenebrae. A arte de palco combinado a iluminação vermelha já mostrava que o som seria pesado a partir dali e assim foi. A junção do black e death metal com gaita de fole proporcionou resultado único e surpreendente.
E não só de música se deu o evento. Entre as apresentações dos músicos, se de um lado os guerreiros da Ordo Draconis Belli batalhavam em lutas medievais, do outro a disputa no concurso de melhor caracterização foi acirrada. Ambas atividades tiveram ótima resposta do fãs, os quais se mostraram bastante apaixonados por esse universo.
Dando sequência, tivemos a Pagan Throne, que agitou o público com sua presença palco e seu estilo mesclando riffs rápidos e melodia. E, por fim, a Hugin Munin encerrou o evento aliando à mitologia nórdica bastante peso, cadências trabalhadas e vocais agressivos nas canções.
A escolha de um line up diverso cativou o público e foi uma decisão acertada da organização. Além disso, mostra que a inspiração nórdica e medieval que, rotineiramente tem repetidos esteriótipos culturais rotuladas no entretenimento mainstream, podem apresentar em sua arte belas e distintas facetas.
Confira algumas fotos:
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