Exclusivo: entrevista com vocalista Seb Längerer, da banda alemã Into Darkness

Confira abaixo entrevista exclusiva com o vocalista Sebastian Längerer, da banda alemã IntoDarkness

Por Cyntia Marangon

1 – Primeiro vamos começar com a história da banda, porque aqui no Brasil voces ainda não são muito conhecidos, Seb pode nos contar um pouco sobre a história da banda, que foi fundada em 1995.
Seb:
Olá Cyntia Obrigado primeiramente por esta entrevista que estamos concedendo para o agendametal. A banda começou em junho de 1995, com dois membros (ambos guitarristas), e começamos a nos encontrar e escrever as canções. Nós lançamos um álbum chamado “Odes Tape Misfortunal in D-Minor”, que vendeu cerca de 1000 cópias. Depois de 3 anos nesta formação, eramos em 4, começamos a sair em turne. Por fim, Christian Popp deixou a banda depois de 5 anos, por isso, decidimos continuar em trio. Nós lançamos dois de 7 “EPs e começamos a compor “Dysphoria” .Tivemos muitos shows, e poucas changes aonde essa historia poderia se encurtar…. deveriamos ter lançado o “Dysphoria” em 2006, devido a esses problemas, até mesmo de Lineup, mas vamos lança-lo agora em 2012.

2 – Bem, agora que sabemos um pouco mais sobre a banda, gostaria de saber quais são as principais influências atuais da banda.
Seb:
Digamos que nessa formação atual, somos muito “frescos” no que se trata de novas influências. Nós procuramos ouvir diferentes bandas de Death Metal e alguns de nós não são muito interessados em Notícias, Política e Ciência…mas ouvimos nessas musicas, as principais influências: o mal diariamente da Humanidade e tudo o que está criando medos em nós. Musicalmente nós tentamos não ser muito Oldschool mas não podemos negar uma forte paixão pelo Death Metal da Flórida e o Death Metal europeu dos anos 90.

3 – Com 17 anos de banda, é claro que você deve ter uma grande coleção de composições e eps lançados, quando vocês pretendem lançar um cd para o público em geral, digamos especialmente para o resto dos Países.
Seb:
Bem “Dysphoria” acaba de ser lançado aqui no Brasil nesta ultima turne. Nós já estamos tocando novas músicas que serão gravadas, esperamos que até o final do ano, para um lançamento no próximo ano.

4 – Como funciona a composição e criação de música e trabalho letras?
Seb:
Bem principalmente na minha parte estamos tentando seguir uma linha de raciocinio em conjunto para trabalharmos juntos. Marco escreveu letras para “Human Benediction” e eu as modifiquei um pouco, por exemplo para cantar dentro do meu estilo. E para a maioria das músicas trabalho com meus riffs juntamente com o Robert para eles soarem mais como as Demos, junto com um computador. E depois disso, muitos ensaios e mudanças, até tocarmos ao vivo as músicas. E se todos nós estamos felizes com as músicas, já procuramos logo gravá-las. Seria isso!

5 – Fale um pouco sobre a banda, e a experiência de ser um trio.
Seb:
Bem, tivemos uma pequena interferencia há 3 anos atrás, quando efetuamos essa mudança. Mas depois dessas constantes mudanças… Tenho a dizer que tivemos muitos músicos na banda, e nem todos eles ficaram por muito tempo. Tentamos seguir uma linha de escalação, entre bateria, baixo, e eu na guitarra/vocal, mas acabou não dando muito certo. Nesse periodo todo mundo evoluiu ou se afastaram ao longo desses 10 anos. Marco, Robert e eu estamos juntos há 2 anos e agora já tocamos em duas turnes, e estamos em tempo de gravar o novo álbum, e esperançosos por isso. Esse tempo no Brasil, fez com que isso ficasse mais concreto, pois passamos mais tempo juntos.

6 – Eu não posso deixar de falar da vinda ao Brasil, na ultima semana, como voces estão se sentiram sobre isso.
Seb:
Sim, isto é, o facto de tocarmos pela primeira vez no Continente americano. Estamos muito apreensivos e animados, claro que o fato de estarmos com as bandas Misery Index e Centurian, nos deixou ainda mais ansiosos. Espero poder, pelo menos, pagar nossas pendencias com o publico e que os shows sejam excelentes.

Isso que eu escrevi foi antes da turnê, e resolvi colocar esse parenteses agora que eu estou respondendo depois da turnê acrescentando: Sim, “caralho” Sim, queremos voltar! Esse periodo foi excelente e nos deu uma grande experiência e reencontramos um monte de amigos (Você, Nervochaos e Edu), mas também fizemos muitos novos amigos.

7 – No ano de 2011, vocês fizeram alguns ou melhor, a maioria dos shows da última turnê europeia, juntamente com a banda brasileira Nervochaos, o que você tem a dizer sobre essa experiência.
Seb:
Bem, esta foi a segunda vez que tocamos com Nervochaos na Europa e a primeira vez que encontrei os caras das bandas Ragnarok e Vermin. Nós todos ainda temos contato uns com os outros e nos tormanos amigos (inclusive de você Cyntia que fez parte disso). O que posso dizer alem do que: Era o início de uma grade amizade e esperamos que isso continue! Fizemos muitos shows bons na Europa e esperamos fazer isso de novo no futuro próximo! Goatlovers United!

8 – Eu gostaria que você citasse as cinco bandas principais de sua vida.
Seb:

– DEATH
– MORBID ANGEL
– SUICIDAL TENDENCIES
– THE POLICE
– IRON MAIDEN

9 – Agora, os cinco melhores álbuns de sua vida.
Seb:

– The Police “Regatta De Blanc”
– Iron Maiden “Piece Of Mind”
– Death “Individual Thought Patterns”
– Morbid Angel “Altars Of Madness”
– Suicidal Tendencies “Lights, Camera, Revolution”

10 – Se possível, gostaria que você deixasse uma mensagem para o público brasileiro, ou algo que você tem a dizer. E agradecer voce Seb, pela a entrevista. Sorte eu Sucesso sempre!
Seb:
Agradecemos novamente a voce Cyntia pelo apoio sem fim! Também queremos agradecer o Edu e Tumba Productions que nos deu essa grande oportunidade (esperamos não ter decepcionado ninguém no Brasil!). Nós temos que agradecer todos os fãs que compareceram aos shows e nos deram uma chance verdadeira para mostrarmos nosso trabalho. Também agradecemos as bandas Misery Index e Centurian. O Brasil é um país enorme, com muitos extremos e nós fazemos parte disso agora! Gostaríamos de fazer uma nova turne em breve! Obrigado ID de HQ em HD (Into Darkness Headquartes in Heidelberg)!

Sodom no Brasil em 2012: Confira entrevista com Tom Angelripper, líder da banda

Após quatro anos longe do Brasil, a lendária banda de thrash metal Sodom está de volta ao país para shows em Curitiba (06/04 – Music Hall) e São Paulo (07/04 – Carioca Club). E como não poderia ser diferente, os alemães prometem fazer mais uma histórica e memorável performance aos fãs brasileiros.

Neste momento, Tom Angelripper (vocal/baixo), Bernemann (guitarra) e Markus “Makka” Freiwald (bateria) promovem em sua mais recente turnê do aclamado “In War And Pieces”, lançado pela SPV Records (2010), e no Brasil, via Shinigami Records.

Na entrevista abaixo, o lider Tom Angelripper comenta sobre a expectativa da banda em tocar novamente no país, revelou que já estão compondo um novo disco e pensando em lançar um box em comemoração aos 30 anos de carreira, além de outras curiosidades.

Por Juliana Lorencini – especial para The Ultimate Music – Press
Edição Costábile Salzano Jr

A última passagem do Sodom pelo Brasil foi em 2008. O que vocês lembram daquele show e qual é a expectativa para este novo reencontro com os fãs brasileiros?
Tom Angelripper:
Nós sempre tivemos um bom momento na América do Sul. O que podemos esperar? Pessoas loucas, verdadeiros fãs de metal e promotores amigáveis (risos). Nossos fãs sabem o que esperar das nossas apresentações! Preparem-se para o caos!

“In War And Pieces” é o último trabalho de estúdio da banda. Quando podemos esperar por um novo álbum do Sodom?
Tom Angelripper:
Já começamos o processo de composição. Espero entrar em estúdio em junho, depois de voltarmos dessa turnê. O disco “In War And Pieces” foi gravado pelo baterista Bobby, que nos deixou logo após as gravações.

Vocês já tem algum material pronto para o novo álbum?
Tom Angelripper:
Sim, nós já temos seis músicas finalizadas e temos muitas ideias para outras composições. E, acredite em mim, esse será um álbum matador e estamos muito felizes com o novo baterista, que fez um ótimo trabalho depois de juntar-se a banda.

Vocês pretendem manter a bem-sucedida parceria entre o Sodom e o produtor Waldemar Sorychta que trabalhou com a banda em “In War And Pieces”?
Tom Angelripper:
Sim, ele é um ótimo produtor. Existe uma incrível parceria entre a banda e ele. Sorychta sabe exatamente como gravar uma banda como o Sodom. Isso é muito importante para que possamos manter nosso espírito intacto. E, pelo andar da carruagem, nosso próximo álbum pode ser o mais pesado da nossa carreira.

Vocês sempre tiveram contratempos quando o assunto é excursionar pelos USA. Vocês acreditam que após ter participado do 70,000 Tons of Metal, a banda possa fazer uma turnê própria pelo país?
Tom Angelripper:
Esperamos que sim. Sim, você está certa, existiram sempre problemas com promotores locais. Mas, queremos fazer isso, sabemos que existem muitos fãs nos Estados Unidos esperando por uma turnê. Mas, o que podemos fazer? Estamos sentados em casa esperando por ofertas. Sodom é uma banda internacional, que toca no mundo todo.

No álbum Nunc Est Bibendum (Unkel Tom Angelripper), vocês fizeram uma paródia com a famosa capa dos Beatles do CD Abbey Road. De onde surgiu a idéia de fazê-la?
Tom Angelripper:
Eu adorei a ideia. Me lembro que quando tínhamos uma festa na sexta e queremos continuar bebendo no sábado, então pegamos as garrafas de cerveja vazias e fomos para loja no sábado de manhã. Essa foi a mesma situação, e esse é o significado do álbum. Aproveitar os bons momentos, estar com seus melhores amigos e tomando cerveja… Essa é a vida!

O Sodom completou 30 anos recentemente, vocês têm em mente algo em especial para celebrar essa data?
Tom Angelripper:
Queremos lançar um box especial com algumas especialidades para os colecionadores da cena. Existirá um oficial bootleg que é um tipo de tributo para o álbum Witchhunter, mas não posso te contar muito agora… é surpresa! (risos).

Vocês pensam em lançar uma continuação para Lords of Depravity Part II?
Tom Angelripper:
Não! Por enquanto, sem chance!

Como você resumiria esses 30 anos de banda, considerando que a banda passou por mudancas de line-up, gravadora, diversos festivais, etc.
Tom Angelripper:
Para quem está lendo esta entrevista e nunca viu LOD DVD 1+2, ai está a resposta. Aconteceram muitas coisas maravilhosas nesses 30 anos, aventuras inacreditáveis, incríveis turnês e diversos discos aclamados. Eu poderia escrever um livro sobre isso, mas os anos passam tão rápido, não posso acreditar nisso!

Qual foi a situação mais estranha ou engraçada que você já teve no palco?
Tom Angelripper:
Ah! Com certeza quando cai do palco durante um show do Onkel Tom, totalmente bebado, então me levaram para um hospital… Meu rosto estava extremamente machucado. Depois disso, eu voltei e entrei no palco de novo, fazendo o resto do set list. Aquilo foi inacreditável, marcante demais!

Tom, você sempre diz que usa sua música para comentar o que está acontecendo no mundo, sobre as coisas ruins que nos rodeiam. Você acredita que a música tenha o poder de intervir sobre quem a escuta ou de contribuir para a mudança do pensamento?
Tom Angelripper:
Não, a música e também as letras não podem mudar nada, mas podemos tentar acordar. Mas a música e as letras me dão a chance de gritar isso. Não existem atividades políticas ao redor da banda, mas podemos manifestar nossos sonhos de um mundo pacifico através de nossas atitudes.

Você tem alguns projetos paralelos ao Sodom como Die Knappen e Unkel Tom Angelripper. Conte-nos um pouco sobre eles.
Tom Angelripper:
Onkel Tom é uma banda que existe desde 1995, nós gravamos cinco álbuns até agora. Isso tudo é sobre beber, ter bons momentos estando junto com seus melhores amigos. É uma mistura entre punk, hardcore, metal, classic rock… Tudo com letras em alemão. Quem ainda não teve a oportunidade em ouvir, deveria tirar um tempo para conferir essa banda. Knappen é uma banda com músicas escritas sobre a tradicional mineração alemã, tenho trabalhado na mineração por dez anos.

Muito obrigada pela entrevista. Por favor, deixe um recado aos fãs brasileiros.
Tom Angelripper:
Obrigado pelo apoio. O Sodom é extremamente orgulhosos em ter muitos fãs leais como vocês, brasileiros. A América do Sul detona e estamos ansiosos em voltar ao Brasil e rever todos os nossos melhores amigos. Galera, podem se preparar que estamos trazendo toda a insanidade que vocês tanto desejam! Muito obrigado por tudo! E por favor continuem sodomizados!!!

Confira o recado da banda ao público brasileiro:

Links relacionados:
http://www.facebook.com/sodomized

http://www.myspace.de/sodom
http://sodomized.info
http://www.volume-10.com
http://theultimatepress.blogspot.com

Serviço Curitiba Thrash Maniacs Festival – o maior festival de Thrash Metal do Sul do Brasil!
1ª Data – 06/04/12 (sexta-feira)

SODOM – apresentação inédita de um dos precursores do thrash metal alemão. Única apresentação no Sul do Brasil!
Local: Music Hall
Endereço: Rua Engenheiro Rebouças, 1645
Fone: (41) 3026-5050
Bandas convidadas: Terrorscream, Rhestus e Juggernaut

2ª Data – 27/04/12 (sexta-feira)
Exodus – a lenda viva do Thrash Metal da Bay Area. Única apresentação no Sul do Brasil!
Local: Music Hall
Endereço: Rua Engenheiro Rebouças, 1645
Bandas convidadas: Leviaethan, Jailor e Fuzilador
Ingressos 1° lote para data Sodom (06/04/12): R$ 80,00
Ingressos 2° lote para data Sodom (06/04/12): R$ 90,00
Ingressos 1° lote para data Exodus (27/04/12): R$ 70,00
Ingressos 2° lote para data Exodus (27/04/12): R$ 80,00
Ingressos COMBO limitadíssimos (apenas 100!) para as duas datas: R$ 120,00
Preço promocional para estudantes e doadores de 1kg de alimento.

Pontos de venda:
Dr. Rock: (41)3324-0669
Let’s Rock: (41)3324-2676
Túnel do Rock: (41)3322-9502
Arte do Rock (Total): (41)3025-7227
Curitiba Hard Rock: (41)3017-3244
Venda online: www.ticketbrasil.com.br
Informações: www.volume-10.com
Imprensa: (13) 9161.6267

Serviço SP – Warriors of Metal – Metal Music apresenta Sodom
Data: 7 de abril de 2012
Local: Carioca Club
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 2.899
Abertura da casa: 16h
Bandas de abertura Red Front e Machinage – a partir das 17h
Show Sodom: 19h30 impreterivelmente
Ingressos:
Pista: R$ 45,00 (estudante) – R$ 90,00 (inteira)
Camarote: R$ 55,00 (estudante) – R$ 110,00 (inteira)
Galeria do Rock: lojas Rockland (11) 3362.2606, Black Hole (11) 3333.4049, Mutilation (11) 3222.8252 e Paranoid (11) 3221.5297
Santo André: Metal CDs – (11) 4994.7565
Vendas online: www.ticketbrasil.com.br ou www.rockbrigade.com.br/lojinha
Patrocinio: Rock Brigade e CP Management
Apoio: Shinigami Records e Empire Entertaiment
Imprensa: (13) 9161.6267

“Estamos realizando um sonho ao tocar no Brasil”. Confira entrevista com Haggard

Heavy Metal + música clássica + folk = Haggard. Essa simples equação é determinador comum para uma das bandas mais interessantes dos últimos 20 anos no cenário da música pesada mundial. Fonte de inspiração declarada do Apocalyptica, o Haggard desembarca no Brasil pela primeira vez para única apresentação no país. Os alemães se apresentam, neste sábado (25/02), no Carioca Club, em São Paulo.

O grupo atualmente vive um período bem interessante e vem sendo escalado para tocar em diversos festivais pela Europa. A reportagem conversou com o lider Asis Nasseri para saber como está a expectativa dos músicos para encontrar os fãs brasileiros, a participação nos grandes festivais da Europa e revelou que já está pensando em um próximo disco.

por Costábile Salzano Jr | The Ultimate Music – Press

Hoje, finalmente, o Haggard faz a estreia em território brasileiro. O que os fãs podem esperar desta apresentação?
Nós preparamos um show repleto de surpresas e tenho certeza que os fãs ficarão bastante excitados com a nossa performance. Todos os instrumentos estarão no palco, então vocês já devem saber do que eu estou falando.

O que você pode adiantar do set list?
Venham ao show e não se arrependerão!

Muitas bandas importantes estão desembarcando no Brasil. Qual será a carta na manga do Haggard para tornar sua performance inesquecível?
Podem ter certeza que todos os músicos do Haggard entrarão em cena com muita alegria e intensidade. Nossos fãs verão o quanto nos entregamos ao vivo e faremos de tudo para fazer desta apresentação algo memorável para todos.

Como você vê a comparação do Haggard com o Apocalyptica?
Nós viemos primeiro! No entanto, não podemos comparar dois estilos diferentes. Pode parecer similar musicalmente por causa dos violoncelos e esta é a única coisa em comum.

Vocês já tocaram em diversos festivais importantes como o Wacken. O que você tem a dizer sobre essa experiência que dizer ser algo único?
Os grandes festivais europeus são fantásticos, mas eu honestamente prefiro o clima intimista dos lugares pequenos. O maior festival que tocamos foi na Colômbia, diante de mais de 100 mil pessoas, no Rock al Parque Festival. Foi fantástico! O Wacken é incrível também, todo aquele mar de gente…

Qual foi a experiência mais estranha ou exótica que já aconteceu com o Haggard na estrada?
(risos) Sempre acontecem coisas engradadas durante todas as turnês. É dificil selecionar apenas uma. Cada país tem uma cultura, uma tradição, uma lei diferente, e nós músicos precisamos respeitar isso. Já tocamos em mais de 30 paises e todos deixaram marcas, positivas, é claro.

O que você tem escutado recentemente?
Mendelsson – Hebride Overture. Adoro eles!

Quais são os seus planos para 2012?
Fazer mais shows e produzir um novo álbum para o Haggard.

The Ultimate Music – Press agradece a sua atenção. Por favor, deixe um recado aos fãs brasileiros.
Queridos fãs do Brasil, estamos extremamente ansiosos para tocar em seus país pela primeira vez. Esperamos que todos vocês compareçam ao nosso show e venham se divertir bastante. Podem ter certeza que após 14 anos de estrada, esse é um verdadeiro sonho realizado na carreira do Haggard. Desde já, muito obrigado pelo apoio.!!!!

Assista a performance completa da banda no Wacken, o maior festival de heavy metal do Mundo:

Confira a mensagem do lider Asis Nasseri aos fãs brasileiros:

Links relacionados:
http://www.facebook.com/official.haggard
http://www.twitter.com/haggard_metal
http://www.youtube.com/haggardband
http://www.myspace.com/haggard2007

http://www.darkdimensions.com.br
http://theultimatepress.blogspot.com

Serviço São Paulo
Data: 25/02/2012 (sábado)
Local: Carioca Club
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros – próximo a estação Faria Lima do Metrô
Ingressos:
Pista Estudante: R$ 70,00
Pista Promocional: R$ 100,00 (para não estudantes)
Camarote Estudante: R$ 100,00 (direito a meet and greet após o show)
Camarote: R$ 200,00 (direito a meet and greet após o show)
Ingressos no dia do show: R$ 120,00 (pista) e R$ 200,00 (camarote)
Ingressos online: http://darkdimensions.webstorelw.com.br
Ponto de venda: loja Hellion Records – Galeria do Rock
Imprensa: (13) 9161.6267

Exhumed e Aborted juntos no Brasil: confira entrevista com os líderes das bandas

ENTREVISTA DOS LÍDERES DAS BANDAS EXHUMED E ABORTED REVELA COMO SERÃO OS SHOWS NO BRASIL

Finalmente o Brasil irá receber a visita das bandas Exhumed e Aborted, duas representantes legitimas do underground extremo, e que há muito tempo eram aguardadas por aqui.
O Exhumed foi formado em 1990, nos EUA, mesclando Grindcore e Death Metal, no caso deles, o estilo moldado, pode ser chamado de Gore Metal, graças à suas letras repletas de insanidadee podridão. Com um novo álbum, lançado em 2011 (All Guts, No Glory, o quinto full lenght de sua discografia), a banda liderada por Matt Harvey (fundador, guitarrista e vocalista), promete shows destruidores.
Já o belga Aborted, foi fundado em 1995, e acaba de lançar seu sétimo álbum, Global Flatline. Com uma pegada um pouco mais voltada para o Death Metal clássico, a banda também é adepta da temática Gore. Liderado por Sven “Svencho” De Caluwé (vocais), o Aborted, assim como o Exhumed, prepara uma aula de destruição para os brasileiros.
As duas tocam nos dias 16/02 (Porto Alegre/RS), 17/02 (Belo Horizonte/MG), 18/02 (São Paulo/SP), 19/02 (Curitiba/PR), 20/02 (Catanduva/SP) – em São Paulo (Hangar 110) as duas terão as participações especiais das bandas Uneartlhy, Anarkhon e Desecrated Sphere.
Em uma conversa descontraída, os líderes das duas bandas, Matt Harvey e Sven De Caluwé, contam detalhes dessas apresentações (confira o serviço completo do show de São Paulo no final da entrevista!)

Quais são suas expectativas para os shows no Brasil?
(Matt Harvey – Exhumed):
Esperamos muito para tocar no Brasil e poder encontrar os maníacos aí do seu país, então estamos muito empolgados com isso. Queremos dar uma grande dose letal de Gore para vocês! Eu também estou na esperança de encontrar alguns LPs raros de bandas brasileiras como Chakal e Sextrash enquanto estivermos aí!
(Sven De Caluwé – Aborted): Nossas expectativas são as melhores! Acredito que vai ser um passeio épico de sangue e Metal aí no Brasil! Nós não tivemos a chance de sair em turnê com Exhumed desde 2003 ou algo assim, por isso estamos feliz por ir para lá pela primeira vez com amigos de longa data e botar para quebrar ao som de muito metal extremo! Espero que o público seja insano!

Por que você demorou tanto tempo para vocês finalmente virem ao Brasil?
(Matt Harvey – Exhumed ):
Eu não sei exatamente, pois sempre tentamos tocar por aí, mas sempre dava alguma coisa errada. E depois de chegar aí, espero que não demore tanto tempo para voltarmos.
(Sven De Caluwé – Aborted): Boa pergunta, mas eu não tenho idéia! (risos) Eu acho que é pelo fato de nunca termos recebido uma oferta séria, e agora que recebemos uma proposta do pessoal da Tumba, aí vamos nós! Prepare os bisturis e escondam os idosos, porque nós estamos chegando aí! (risos)

Qual é a comparação que vocês fariam entre seus novos álbuns, (All Guts, No Glory/Exhumed e Global Flat/Aborted) com o resto dos álbuns que já lançaram?
(Matt Harvey – Exhumed):
Realmente acho que o All Guts, No Glory (2011) é o melhor disco que já fizemos. Para mim, é o primeiro que eu estou realmente feliz! (risos). Eu acho que este tipo de som mais agressivo combina com a simplicidade de Slaughtercult (2000), com a precisão e melodia de Anatomy Is Destiny (2003), mas com a pegada de Gore Metal (1998). Acho que nesse novo trabalho, nós realmente nos mantivemos fiéis a nós mesmos, com todas as características da banda, mas sem ficarmos presos, tentando viver do passado ou qualquer coisa do tipo.
(Sven De Caluwé – Aborted): Global Flat parece um trator esmagando o crânio de milhões, morrendo em valas comuns, os hímens de umas mil virgens sendo rompido de forma abrupta, o som da morte de milhares de pessoas odiando a vida depois que viram o filme Skyline e querendo seu dinheiro de volta! (risos) É a trilha sonora do fim do mundo como nós o conhecemos (risos). Em uma nota séria, acredito que seja nosso registro mais maduro e diversificado que já fizemos! No mesmo disco há as maiores”bpm”e as menores! É o nosso preferido!

E como os fãs têm reagido a esses novos CDs?
(Matt Harvey – Exhumed):
Tem sido muito positivo! Tanto com os fãs, quanto com a imprensa, o que tem sido gratificante. Eu acho que se as pessoas descobrem nossos álbuns, eles também vão descobrir esse novo trabalho, o que é muito bom! É bom ter mais um álbum onde você pode realmente ouvir os riffs e todas essas características da nossa discografia! As novas músicas parecem ir mais além num modo geral, e isso é realmente o melhor indicador de como as pessoas gostam do álbum.
(Sven De Caluwé – Aborted): Bom, como nosso caso, como o Global Flatline vai ser lançado ainda, os fãs ainda não tiveram muito acesso. Os que escutaram algumas músicas adoraram! A imprensa até agora tem sido mais do que positiva com esse disco, e mal podemos esperar para lançá-lo, para realmente saber o que as pessoas vão sentir com esse novo trabalho!

Como será os set lists dos shows no Brasil? Um “best of” da carreira do Exhumed e do Aborted, ou terão muitas músicas dos novos CDs? Alguma surpresa?
(Matt Harvey – Exhumed):
Obviamente temos muito terreno a cobrir com a nossa discografia, por isso estamos tentando jogar um pouco de tudo. Eu só estou esperando que tenhamos tempo suficiente de ensaios para trabalhar num cover do Sarcófago! (risos)
(Sven De Caluwé – Aborted): Só Possi dizer que uma maneira de descobrir qual será o set do Aborted, é: indo aos shows! Claro que haverá um bom apanhado de nossa carreira, além de material novo, velho… Mas quase todos os álbuns têm lugar no setlist.

Vocês podem antecipar como serão esses shows? Pretendem fazer alguma Jam?
(Matt Harvey – Exhumed):
Bem, nós não somos rockstars ou qualquer coisa do tipo, nós somos apenas uma banda da classe trabalhadora do underground, mas espero que as pessoas apareçam, e curtam o show, pois será apenas nós e os fãs nas rodas, sem frescuras e tudo mais. Quando o público se diverte, nós também nos divertimos e isso é o que interessa! Espero apenas que seja louco!
(Sven De Caluwé – Aborted): Vai ser demente, maníaco… Insano!

O que vocês sabem da cena Heavy Metal do Brasil? Vocês gostam de alguma banda?
(Matt Harvey – Exhumed):
Eu sempre fui um grande fã do metal que vem aí do Brasil /América do Sul. Eu amo as coisas óbvias, como Sepultura e Sarcófago, desde sempre, mas também adoro Mutilator, Sextrash, Chakal, Holocausto, Psychic Possessor, Ratos de Porão, e não posso esquecer do poderoso Vulcano! Espero ser capaz de pegar alguns bons registros raros e camisas enquanto estamos lá em baixo. Se alguém ler esta entrevista e tiver uma camiseta do Immortal Force do Mutilator e quiser me vender, é só me falar no show! (Risos)
(Sven De Caluwé – Aborted): Bem, obviamente, como para qualquer um que você perguntar, conhecemos Sepultura e Krisiun (risos). Outro que conheço e gosto é o Rebaelliun que foi muito legal, mas não tenho ouvido falar deles no momento. Continuamos a ouvir coisas boas, indicadas por amigos e fãs, por isso estamos muito ansiosos para ir até aí e descobrir algumas novas bandas brasileiras!

Para finalizar, deixem uma mensagem para os fãs brasileiros.
(Matt Harvey – Exhumed):
Nos desculpe por termos demorado tanto para irmos até aí, mas posso prometer a vocês um show fudido, regado à muito Gore Metal, pra foder e acabar com todas as modinhas! Venha participar dessa festa com a gente, será algo realmente insano! Saúde a todos e nos vemos em breve!
(Sven De Caluwé – Aborted): Obrigado a todos por seu apoio e esperamos encontrar todos vocês! Vai ser uma destruição total no palco, no pit. E não deixem de aparecer no nosso merchan, para bater um papo e tomar algumas cervejas! Lembre-se a “Terminação Global” está em vocês! (um trocadilho com o tema de Global Flatline)

*** Entrevista por Luciano Piantonni (LP Metal Press)

Serviço (São Paulo):
Show: Exhumed & Aborted
Abertura: Uneartlhy, Anarkhon e Desecrated Sphere
Dia: 18/02/2012 (sábado)
Local: Hangar 110
End: Rua Rodolfo Miranda, 110 – Bom Retiro – São Paulo/SP (tels: 11 9389-3365 / 11 3229-7442) Próximo a estação Armênia do Metrô.
Horário: A partir das 19h (abertura das casa às 18h!)
Ingressos: R$ 50 (estudante), R$ 70 (promocional), R$ 100 (inteiro)
Pontos de Venda: Galeria do Rock (lojas Hellion e Paranoid)
Informações: www.myspace.com/tumbaprod

Sites relacionados:
http://www.myspace.com/exhumed
http://www.myspace.com/abortedmetal
http://www.goremageddon.be/
http://www.myspace.com/unearthlycommando
http://www.myspace.com/anarkhon
http://www.myspace.com/desecratedsphere
http://www.myspace.com/tumbaprod
http://www.hangar110.com.br/

Eluveitie: confira entrevista com o baterista Merlin Sutter

Com o prestigio de ser considerado um dos maiores grupos de Folk Metal da atualidade, o Eluveitie está de volta ao Brasil para divulgar com exclusividade o novo álbum “Helvetios”, que será lançado apenas em fevereiro pela gravadora Nuclear Blast Records. Os suíços se apresentam em Curitiba (18/01 – Music Hall) e Belo Horizonte (19/01 – Music Hall) e São Paulo (20/01 – Estúdio Emme). Serviços abaixo.

O grupo formado por Chrigel Glanzmann (vocal principal, mandola, flautas, gaita, violão acústico e bodhrán – espécie de tambor tribal), Meri Tadic (violinos e vocais secundários), Anna Murphy (hurdy gurdy – viola de roda e vocal), Ivo Henzi (guitarra), Kay Brem (baixo), Simeon Koch (guitarra), Päde Kistler (gaita de fole e Tin & low whistles – espécie de flauta irlandesa) e Merlin Sutter (bateria) atualmente vive um magnífico momento e não esconde a felicidade por crescer no tão concorrido cenário do heavy metal.

A reportagem conversou com o baterista Merlin Sutter para saber como está a expectativa dos músicos para reencontrar seus obcecados fãs brasileiros, revelou detalhes do novo álbum, discorreu sobre a vida na estrada e muitos outros detalhes interessantes.

por Costábile Salzano Jr | The Ultimate Music – Press
fotos divulgação e André Smirnoff

O que o público pode esperar dessas três novas apresentações do Eluveitie no Brasil?
Merlin:
Bem, os nossos fãs sabem o que esperar. Faremos um show infernal com alguns toques especiais. Como prometido, tocaremos duas novas composições do nosso próximo álbum “Helvetios” com exclusividade para os nossos fãs brasileiros. Eles são tão especiais que merecem essa “surpresinha”. Nós adoramos conhecer o Brasil, as pessoas super calorosas e atenciosas. Tivemos uma grande aceitação por parte da midia, inclusive a mainstream como a RedeTV! e a Estadão TV. Esperamos que essa nova passagem seja ainda mais quente que o atual calor de janeiro.

Há alguma coisa a mais que você pode adiantar sobre o repertório das apresentações? Alguma coisa diferente do que vocês andam fazendo atualmente?
Merlin:
Sim, claro! Tocaremos todos os nossos “clássicos”, as duas novas composições e muitas coisas que os fãs estão nos pedindo.

“Everything Remains As It Never Was” (2010) teve um feedback incrível em todo o mundo e foi considerado o melhor trabalho do Eluveitie até o momento. Qual foi a motivação e determinação durante o processo de composição de “Helvetios” para superar toda a repercussão conquistada em seu trabalha anterior?
Merlin:
Eu acredito que a motivação inicial é ser criativo e produzir algo o qual você possa se orgulhar. Nós não entramos em estúdio com o pensamento de fazer algo melhor ou superior ao disco material anterior. Temos um processo de criação bem aberto e somos uma banda bastante motivada em expandir nossa música, em conhecer novos países, novas pessoas… acredito que este é o segredo!

Você acredita que agora o Eluveitie alcançou sua tão desejada personalidade musical ou vocês ainda tem muito o que lapidar? Você acredita que atualmente são melhores músicos e compositores?
Merlin:
Essa é uma boa pergunta! Eu diria que já encontramos a nossa personalidade musical e em “Helvetios” isso está ainda mais evidente. Se compararmos nosso atual momento com o passado, somos muito melhores agora e acredito iremos nos desenvolver ainda mais no futuro. Estamos sempre aprendendo em cima do que já sabemos e somos capazes de fazer. O tempo e as experiências de vida nos torna mais sábios. Toda banda gosta de evoluir. Certos fãs não gostam de um desenvolvimento musical, mas, na minha opinião, seria muito chato produzir sempre a mesma coisa.

Quais são as músicas que você se orgulha mais?
Merlin:
Tenho várias! Na verdade é um mix. Minha música favorita é “Uis Elveti” do álbum Spirit. Também gosto da “Dominion” do álbum “Everything remains” e da “Dessumiis Luge”, do disco “Evocation I”.

Atualmente, muitas pessoas dizem que o cenário do rock/metal está passando por um período sem muita criatividade. Por quais bandas você tem se interessado? Que tipo de música você tem ouvido?
Merlin:
Bem, eu adoro a diversidade musical então eu não fico concentrada em apenas um estilo. Eu escuto Metal como muito Rock e Folk. Na verdade, depende do meu humor. Se eu for esquiar, eu prefiro ouvir músicas mais pesadas, agressivas como Slipknot ou Lamb of God. Em casa, na maior parte das vezes, é folk e rock mesmo.

Como você vê a atual presença das mulheres no heavy metal com a importância de Cristina Scabbia (Lacuna Coil), Doro Pesch, Tarja Turunen, Amy Lee (Evasnescence), Angela Gossow (Arch Enemy), Dani Nolden (Shadowside), Anneke van Giersbergen (Agua de Annique) e as suas belas companheiras Meri Tadic e Anna Murphy?
Merlin:
A igualdade de direitos para mim é algo natural e também pré-condição para uma relação saudável entre mulheres e homens. Infelizmente, em muitos países em todo o mundo isso ainda não está tão bem estabelecido. Nossa sociedade ainda têm muito espaço para desenvolver – para dizê-lo com palavras positivas. Até agora, a cena do Metal também apoia musicistas do sexo feminino e isso é bom, embora os homens ainda sejam a maioria. Eu não divido em masculino e feminino, são apenas seres humanos. Eu diria que esta é a única maneira de estabelecer uma igualdade real venéreas em todos os sentidos.

Vamos falar um pouco mais sobre o novo disco. Quais são as músicas que você particularmente está mais satisfeito em ter gravado? Você acredita que é o melhor disco da carreira do Eluveitie?
Merlin:
Sim, este é o nosso melhor trabalho sem sombra de dúvida! (risos) Falando sério, este é o trabalho mais diversificado do Eluveitie. Temos músicas mais duras e outras mais encantadoras. Nós tentamos refletir a vida diversificada durante o período de guerra. No entanto, a minha opinião é provavelmente pode ser diferente dos outros integrantes. Gostaria que as pessoal julgassem se este é ou não o melhor álbum do Eluveitie.

Como foi o processo de composição deste disco?
Merlin:
Intenso! Porque ainda estavam fazendo shows o tempo todo, então foi um momento muito intenso para todos os membros. Para alguns de nós, foi ainda mais… (risos)

“Helvetios” é o nome deste novo álbum. Qual é o significado deste nome? É como se fosse uma homenagem ao seu país? Qual é a importância?
Merlin:
Eu diria que todos os nossos álbuns foram e são uma espécie de homenagem ao nosso belo país, por isso, Helvetios. Contamos histórias sobre vidas passadas e todos aquelas expressões que também estão muito fortes atualmente. O álbum tem uma história da primeira até a última música, contando sobre a vida desta tribo durante as lutas contra a liberdade do Império Romano, mais conhecida por aqui como as Guerras Gaulesas. Helvetios em si é o nome da tribo celta que viveu na região hoje conhecida como a Suíça.

Eluveitie é uma banda que vive na estrada. Vocês estão sempre excursionando, tocando em tudo quanto é lugar e incrivelmente o atual line up é bastante consistente. Qual é o segredo para conviverem sem brigas e outras coisas ruins do tipo?
Merlin:
(Risos) Quem disse que nós não brigamos? (risos) Nós também temos problemas e lutas, mas nossos argumentos são em palavras. Não há nenhum segredo por trás disso, nós somos apenas de alguma forma tipicamente suíços. Quero dizer de forma positiva e também de forma negativa. Por um lado talvez demasiadamente corretos e de alguma forma também muito calmos. O bom nisso é que tudo nesta banda é muito equilibrado e nós apenas falamos sobre coisas necessárias.

O Eluveitie vai participar do cruzeiro “70,000 Tons of Metal”. Acredito que está será uma experiência diferente na carreira de vocês, né? Qual é a expectativa de vocês em relação a este evento?
Merlin:
Depois de alguns dias muito intensos no Brasil e no México, eu confesso que já estou pensando no tempo que vou passar relaxando neste cruzeiro. Deixe explicar por quê? (risos) Nós fazemos quatro shows em quatro dias antes deste cruzeiro. Sempre voando no início da manhã, incluindo o jet-lag do nosso voo da Europa para o Brasil e no logo no primeiro dia no seu país já faremos o primeiro show. Será definitivamente uma experiência diferente, mas sim, honestamente, eu estou ansioso para isso.

O Eluveitie vai excursionar ao lado do Children of Bodom pelos EUA. Você acredita que está será a melhor maneira de conquistar fãs na América do Norte?
Merlin:
Hum, esta é uma outra boa pergunta! É sempre difícil decidir qual turnê funciona ou não. O Children of Bodom tem uma base de fãs grande nos EUA, então esperamos ser capazes de expandir a nossa base de fãs também, embora nós também temos uma base sólida de fãs nos Estados Unidos. Faça-me esta pergunta daqui 6 meses que eu poderei te responder de forma mais qualificada.

Vocês tem se apresentado em diversos países. Qual foi o mais exótico ou a experiencia mais estranha a qual você já viveu?
Merlin:
A experiência mais exótica e também estranha (de uma forma boa) que tivemos definitivamente aconteceu na Índia. Nós tocamos no festival cultural anual em Guwahati (Assam/) no início de 2010. Nós estávamos realmente querendo saber quantas pessoas iriam participar do show. Nós pensávamos em cerca de 200, 300 pessoas, mas, no final, acabamos nos apresentando para mais de 20 mil indianos animadíssimos, que nunca tinham assistido uma banda tocar por mais de 2h. Lá nós sentimos o significado de ser um real Rockstar! (risos) Nós tivemos que dar autógrafos para as pessoas do Exército no aeroporto, havia um tapete vermelho depois de nosso show do palco para o carro e muitas coisas mais estranhas. Soldados armados com metralhadoras e totalmente equipados em cima do palco, no meio da multidão… De todas, essa foi definitivamente a experiência mais exóticos que tivemos.

Há algum lugar que você gostaria de conhecer ou ainda não visitou?
Merlin:
Há muitos ainda. Particularmente alguns países da América do Sul sempre estiveram na minha lista. Infelizmente nunca tive tempo, nem dinheiro para viajar para América do Sul. Eu não estou dizendo isso porque o Brasil é também uma parte dela. No meu tempo de lazer, eu faço escalada e montanhismo, então eu adoraria ir para a Patagônia, na Argentina, por exemplo. Eu falo um pouco de espanhol, então eu não seria imediatamente chamado de gringo! (risos) Agora, falando pela banda, se é que isso é possível (risos), nós gostamos muito de viajar e visitar países onde nunca estivemos antes e ainda há um monte deles. Por exemplo, Indonésia, Colômbia, Tailândia, Argentina, México, Japão e muitos outros.

Quais são os seus planos para 2012?
Merlin:
Nós iremos lançar “Helvetios”, em Fevereiro, na Europa e logo depois na América. Então, excursionaremos e tocaremos no maior número de festivais possíveis e, antes tentaremos adquirir novas experiências de vida.

The Ultimate Music – Press os parabeniza pelo excelente trabalho em Helvetios e, por favor, deixe uma mensagem aos fãs brasileiros.
Merlin:
Confiram nossa video mensagem sobre o retorno do Eluveitie ao Brasil no nosso Youtube chamado Elu-TV. Desejamos ter uma boa e nova intensa experiência de vida em seu país. Nunca perca a esperança e nunca tenha medo de qualquer coisa. Siga seus sonhos, talvez eles possam se tornar realidade. Muito obrigado pelo apoio! Sem vocês, nada disso seria possível principalmente para o seu maravilhoso Brasil! Fomos extramente bem recebidos por vocês, lembro das pessoas nos parando na rua, na porta do hotel, antes e após os shows, isso está grudado em nossas mentes! Queridos fãs, o Eluveitie está chegando! Queremos encontrar com todos vocês nos nossos shows! Será uma experiência maravilhosa! Até breve!

Confira a mensagem super descontraída dos músicos desejando um Feliz Natal e um próspero Ano Novo aos seus fanáticos seguidores:

Assista a primeira mensagem aos fãs brasileiros:

E a midia nacional também já noticiou a excursão em http://www.redetv.com.br/Video.aspx?32%2C13%2C228879%2Cjornalismo%2Cleitura-dinamica-2a-ed%2Celuveitie-confirma-show-no-brasil-em-2012.

Confira promoção do fã-clube Eluveitie Brasil em http://www.eluveitiebrasil.com.

Links relacionados:
http://www.eluveitie.ch

https://www.facebook.com/eluveitie
http//www.metalmusic.com.br
http://www.cacapratesmanagement.com.br
htpp://www.rockbrigade.com.br
http://theultimatepress.blogspot.com

Serviço São Paulo
Data: 20/01/2012 – Sexta Feira
Local: Estúdio EMME – www.estudioemme.com.br
Bilheteria: segunda a sábado, das 13h às 20h.
Rua Pedroso de Moraes, 1036 – Pinheiros
Tel. (11) 3031.3290
Ingressos:
1° lote limitado: R$ 80,00 (Meia entrada/promocional)
Camarote: R$ 100,00
Postos de Venda
Galeria do Rock:
Animal Records (11) 3223.6277 | Consulado do Rock (11) 3221.7933 | Die Hard (11) 3331.3978 | Mutilation (11) 3222.8253 | Paranoid (11) 3221.5297
Santo André: Metal CDs (11) 4994.7565
Venda pela internet: www.ticketbrasil.com. (à vista ou parcelado)
Informações: (11) 4994.7565 / (11) 9557.8358
Imprensa: (13) 9161.6267

Serviço Curitiba
Data: 18/01/12 (quarta-feira)
Abertura da casa: 20h
Local: Music Hall
Endereço: Rua Engenheiro Rebouças, 1645
Fone: (41) 3026-5050
1º lote de ingressos antecipados a R$ 70,00 (estudantes e doadores de 1kg de alimento)
Abertura: Thunder Kelt
Pontos de Venda:
Túnel do Rock: (41) 3322-9502
Let’s Rock: (41) 3324-2676
Curitiba Hard Rock: (41) 3017-3244
Dr. Rock: (41)3324-0669
Alameda do Rock: (41) 3077.4357
Informações: www.volume-10.com
Realização: Volume 10 e CP Management
Apoio: Rock Brigade, X-Press ON!, Krest Cymbals, Curitiba Underground, Vó Lidia Refeições, Hidromel Valkiria, Hotel Del Rey, Ultimate Music – Press.

Serviço Belo Horizonte
Data: 19/01/2012
Local: Music Hall
Endereço: Av. Do Contorno, 3239 – Santa Efigênia
Hora: 21h
Pontos de venda:
Cogumelo: Av. Augusto de Lima 555, Lj 32 – Centro
Patti Songs: Galeria do Rock, lj 52 – Centro
Ingressos 1° Lote: R$ 35,00 (Meia-Entrada) | R$ 70,00 (inteira)
Promocionais
R$ 50,00 – do dia 19/12 até dia 31/12
R$ 60,00 – do dia 01/01 até dia 11/01
Censura: 16 anos de idade.
Informações: (31) 32240493 – 32226283

Confira entrevista com Chris Barnes, vocalista do Six Feet Under

Vamos proporcionar a diversão que os brasileiros tanto desejam

Six Feet Under é uma das bandas mais aguardas no Brasil nos últimos anos

Após 16 anos de carreira, o Six Feet Under finalmente vem ao Brasil em meio a primeira turnê da banda pela América do Sul. A única apresentação no país acontece no dia 20 de novembro, no Hangar 110, em São Paulo.

O grupo norte-americano promove em sua mais recente turnê o álbum “Graveyard Classics 3” (Metal Blade – 2010), um disco tributo à diversas bandas que influenciaram o Six Feet Under e que têm recebido diversos elogios da imprensa especializada.

Formada em 1993, inicialmente como um projeto paralelo do vocalista Chris Barnes (ex-Cannical Corpse) e do guitarrista Allen West (Obituary), que saiu em 1997. A banda atualmente tem em seu lineup além de Chris Barnes, Steve Swanson (guitarra), Rob Arnold (guitarra, Chimaira), Matt DeVries (baixista contratado, Chimaira) e Kevin Talley (baterista, Chimaira, Daath, Misery Index).

Na entrevista abaixo, Chris Barnes comentou sobre a vinda da banda ao país, o novo álbum “Graveyard Classics 3”, dentre outras curiosidades sobre sua carreira.

Por Juliana Lorencini – especial para The Ultimate Music – Press
Colaboração Sandra Couto[/]

O último álbum de vocês é o “Graveyard Classics 3”, que é o terceiro composto apenas de covers de bandas que influenciaram o Six Feet Under. De onde partiu a idéia de lançar mais um disco de covers?
Chris Barnes:
Lançamos covers nos primeiros CDs como “Alive and Dead” e “Maximum Violence” como faixas bônus e os fãs pareceram curti-las, então isso pareceu uma boa idéia para fazer um CD inteiro de nossas canções favoritas.

Acredito eu que escolher as bandas e faixas não tenha sido algo fácil, já que são bandas das quais vocês são fãs. Como foi o processo de escolha?
Chris Barnes:
Isso não foi tão difícil, realmente éramos todos fãs de praticamente das mesmas bandas e apenas juntamos as idéias de cada integrante.

Esta é a primeira vez que vocês fazem uma turnê pela América do Sul em novembro. Quais as expectativas de vocês para essas apresentações em especial no Brasil?
Chris Barnes:
Eu estive na Cidade do México e também estive na Argentina quando estava no Cannibal Corpse, mas essa foi a única vez que estive na América do sul, e eu gostei muito disso! Espero que desta vez seja mais divertido, especialmente no Brasil!

O renomado tatuador Paul Booth fez grande parte das capas dos álbuns de vocês. Como vocês chegaram ao nome de Paul Booth para fazer as artes da capa? E como foi trabalhar com Paul? Vocês já tinham uma idéia em mente ou o deixaram livre para criar?
Chris Barnes:
Sim, Paul Both trabalhou em algumas das nossas capas, ele é um grande artista e realmente amo suas coisas! Eu dei a ele as idéias para todas as capas e ele adicionou as dele.

Você vem produzindo todos os álbuns do Six Feet Under desde o inicio da carreira da banda e tem feito um excelente trabalho. Por que a escolha de você mesmo os produzir? E como é o trabalho enquanto produtor? Creio eu que não seja muito fácil!
Chris Barnes:
Obrigado! Eu curto estar envolvido em todo o processo de gravação. Acho que isso é importante para garantir que todas as idéias e sentimentos nas músicas serão expressados da forma que a banda deseja. Isso é muito importante para mim. Às vezes é difícil estar envolvido, mas eu gosto disso.

Quando podemos esperar por um álbum de inéditas do Six Feet Under? Você já tem algum material pronto ou em fase de composição?
Chris Barnes:
As novas músicas estão compostas e 75% gravadas – o novo álbum será lançado na primavera de 2012.

Eu li em uma entrevista recente, onde você disse que seus pais o ajudaram e incentivaram muito no inicio da sua carreira. Quais foram suas influências musicais? Quais as primeiras bandas que você escutou?
Chris Barnes:
Sim, eles fizeram muito, especialmente minha mãe. Eu ouvia Kiss e Black Sabbath desde cedo até que segui em direção a coisas mais pesadas com o passar dos anos.

Quais vocalistas o influenciaram diretamente?
Chris Barnes:
Nenhum.

E atualmente, o que você tem ouvido?
Chris Barnes:
Estou trabalhando muito duro em novas músicas do SFU isso é tudo que tenho ouvido…

Obrigada pela entrevista e eu gostaria que vocês deixassem um recado para os fãs brasileiros.
Chris Barnes:
Obrigado! E espero encontrar nossos fãs no nosso show no Brasil e se proporcionar a diversão que eles tanto desejam!!!

Links relacionados:
https://www.sfu420.com
http://www.darkdimensions.com.br/
https://www.facebook.com/profile.php?id=659861147

http://theultimatepress.blogspot.com

https://www.facebook.com/pages/THE-ULTIMATE-MUSIC/279892072039413

Serviço São Paulo
Data: 20/11/2011
Local: Hangar 110
Endereço: Rua Rodolfo Miranda, 110 – Bom Retiro (próximo a estçao Armênia do metrô)
Hora: 20h
Ponto de venda: Rockland (Galeria do Rock)
Ingressos:
1°lote: R$ 70,00 | 2°lote: R$ 90,00 (Preço para Ingressos Promocionais antecipados e Estudantes)
Venda online: http://darkdimensions.webstorelw.com.br

Confira entrevista com Morten Veland, líder da banda Sirenia

As mulheres definitivamente revolucionaram a cena do
heavy metal nos últimos 20 anos

Após grande show no Wacken, Sirenia desembarca para três shows no Brasil

Com o prestigio de ser considerada uma das maiores bandas de Gothic Metal da atualidade, o Sirenia está de volta ao Brasil para divulgar o álbum “The Enigma of Life”, lançado pela gravadora Nuclear Blast Records. Os noruegueses se apresentam em São Paulo (29 e 30 de outubro – Blackmore Rock Bar) e Rio de Janeiro (2 de Novembro – Recreativo Caxiense).

O grupo atualmente vive um período de glórias e não esconde a felicidade por crescer no tão concorrido cenário do heavy metal. A reportagem conversou com o lider Morten Veland para saber como está a expectativa dos músicos para reencontrar seus obcecados fãs brasileiros, a repercussão do novo álbum, o músico discorreu sobre a importância das mulheres no cenário e revelou que já está pensando no próximo disco.

Por Costábile Salzano Jr | The Ultimate Music – Press

O que o público brasileiro pode esperar dessa nova passagem do Sirenia pelo Brasil?
Morten Veland:
Nós realmente estamos muito ansiosos para voltar ao Brasil. Temos memórias maravilhosas dos shows no Rio de Janeiro e São Paulo da nossa última turnê por ai e, com certeza, teremos grandes momentos desta vez também. É sempre um grande prazer tocar para o público brasileiro, vocês detonam! Nós definitivamente iremos dar nossa melhor performance para vocês.

O que você pode adiantar sobre o repertório dos shows. Alguma surpresa?
Morten Veland:
Desta vez, preparamos um longo set list. Tocaremos músicas de todos os nosso álbuns. Então, espero fazer todos os nossos fãs felizes mesmo que eles prefiram as novas ou velhas composições.

O Sirenia já gravou bons discos. Qual é a sua determinação na hora de compor? O que te inspira?
Morten Veland:
Eu sempre compus do fundo do meu coração e escrevo do fundo da minha alma. Isto aconteceu desde o começo da minha carreira. Minha maior inspiração para compor é o outono e o inverno norueguês. É desta forma que desencadeio os meus sentimentos para criar música e assim por colocar meus sentimentos nas canções. Minha vida é minha maior inspiração para as minhas letras.

Você acredita que está é a melhor fase do Sirenia?
Morten Veland:
Acredito que o Sirenia sempre teve uma personalidade, mas agora exploramos coisas novas em nosso conceito musical. Podemos dizer que sim.

Na minha opinião, o som da banda está mais evidente. Você acredita que vocês evoluíram musicalmente?
Morten Veland:
Eu toquei todos os instrumentos no nosso último trabalho exceto os violinos, então talvez eu tenha progredido (risos). Definitivamente, tenho trabalhado muito nos últimos anos para melhorar minhas habilidades técnicas e tornar o Sirenia mais maduro. Cada minúsculo detalhe está sujeito a um monte de pensamentos e experimentações. Também sinto que Ailyn fez grande melhoria com ela cantando no último álbum.

Qual é a música que você está mais orgulhoso de ter composto?
Morten Veland:
The Enigma of Life. Acredito que esta é a melhor musica que já compus.

Recentemente, o Sirenia se apresentou no Wacken, considerado o maior festival de heavy metal do Mundo. O que você tem a dizer desta experiência?
Morten Veland:
Foi maravilhoso tocar no Wacken. O público foi fantástico! Foi muito bom sentir toda a energia que envolve o festival. Fãs de todas as partes do Mundo unidos em um mesmo lugar é algo único. Espero voltar ao Wacken em breve.

Como você vê a atual presença das mulheres no heavy metal com a importância de Cristina Scabbia (Lacuna Coil), Doro Pesch, Tarja Turunen, Amy Lee (Evasnescence), Angela Gossow (Arch Enemy), Dani Nolden (Shadowside), Anneke van Giersbergen (Agua de Annique) e a sua vocalista Ailyn?
Morten Veland:
Penso que em 2011, homens e mulheres são iguais em nossa sociedade, pelo menos na maior parte do mundo. As mulheres definitivamente revolucionaram a cena do heavy metal nos últimos 20 anos. Eu sempre amei o som de uma banda de metal pesada combinado com uma bela voz feminina. E eu sempre pensei que a variação foi uma coisa boa. Eu sinto que há mais diversidade na cena do metal hoje em dia do que no passado.

Voltando ao novo disco. Quais são as músicas que você particularmente está mais satisfeito em ter gravado? O feedback dos fãs determina que este é o melhor disco da carreira do Sirenia?
Morten Veland:
Eu amo todas as músicas deste álbum! Sinto que todas merecem o seu espaço no disco. As 12 composições foram escolhidas de um monte de músicas 30-40, e as presentes neste registro são as minhas prediletas. Eu acho que é difícil determinar o que define o melhor material, será uma questão de preferências. Mas a resposta dos fãs é o mais importante.

Quais são as suas bandas favoritas no momento. Conhece ou gosta de alguma banda brasileira?
Morten Veland:
Não tenho escutado muitas coisas novas. Me prendi nos anos 70, 80 e começo do anos 90. Escuto coisas novas mas não me prendo a nomes. Eu adoro o antigo Sepultura, com o Max nos vocais.

Quais são os seus planos para 2011?
Morten Veland:
Queremos fazer mais shows e trabalhar em um novo disco durantes as turnês.

Até o momento, a turnê é a seguinte:
October 23 – Circo Volador – México DF, México
October 25 – Teatro Voce – Lima, Peru
October 27 – Rock y Guitarras – Santiago, Chile
October 28 – Teatro Colegiales – Buenos Aires, Argentina
October 29 – Blackmore Rock Bar – São Paulo, Brasil
October 30 – Blackmore Rock Bar – São Paulo, Brasil
November 2 – Recreativo Caxiense, Rio de Janeiro, Brasil

Link relacionados:
http://www.sirenia.no
http://www.facebook.com/sirenia

http://www.youtube.com/user/SireniaOfficial
http://www.myspace.com/sirenia
http://www.darkdimensions.com.br/
https://www.facebook.com/profile.php?id=659861147

http://theultimatepress.blogspot.com

Serviço São Paulo
Data: 29/10/2011
Local: Blackmore Rock Bar
Endereço: Al dos Maracatins, 1317 – Moema
Hora: 20h (abertura da casa às 18h)
Banda de abertura: Mellinne
Ingressos: 1°lote: R$ 60,00 | 2°lote: R$ 80,00 | Na porta: R$ 100,00 (Preços para Ingressos Promocionais antecipados e Estudantes)
Venda online: http://darkdimensions.webstorelw.com.br

Serviço After Party
Data: 29/10/2011
Local: Blackmore Rock Bar
Endereço: Al dos Maracatins, 1317 – Moema
Hora: a partir das 23h
Ingressos: R$ 22,00
Venda online: http://darkdimensions.webstorelw.com.br

Serviço show extra São Paulo
Data: 30/10/2011
Local: Blackmore Rock Bar
Endereço: Al dos Maracatins, 1317 – Moema
Hora: 20h (abertura da casa às 18h30)
Ingressos: 1°lote: R$ 65,00 | 2°lote: R$ 80,00 (Preços para Ingressos Promocionais antecipados e Estudantes)
Venda online: http://darkdimensions.webstorelw.com.br

Morbid Angel: Confira entrevista exclusiva com David Vincent

Confira abaixo entrevista exclusiva com David Vincent, baixista e vocalista do Morbid Angel que retorna ao Brasil para duas apresentações nesse fim de semana!

Por Cyntia Marangon

1– Nesse final de semana vocês serão headliners de um dos festivais mais famosos no nosso país, o Setembro Negro Festival. Quais são as expectativas para estes dois shows no Brasil (Belo Horizonte/MG e São Paulo/SP)? O que os fãs podem esperar?
David Vincent:
Gostamos sempre de voltar à América Latina e, claro, para o Brasil. Nas visitas anteriores, tivemos maravilhosos momentos e isso contou também em relação a nossos fãs. Desta vez não será diferente. Os fãs podem esperar uma banda leal ao seu público, que vai trabalhar muito para agradá-los. Cada pessoa que for participar dos nossos shows, irão compartilhar desta energia com nós no palco.

2- O novo álbum intitulado “Divinum illud Insanus” tem causado uma série de controvérsias na cena do metal mundial. Como está sendo a recepção dele? O que vocês têm a dizer sobre este novo trabalho?
David Vincent:
Podemos dizer que é uma obra-prima e que fazemos o que nos está à altura para encararmos desafios sempre maiores. É um registro muito ousado e está sendo bem sucedido. Há muitas barreiras para quebrarmos e achamos que isso representa muito o Morbid Angel. Nós sempre queremos expandir com cada álbum. Por exemplo, em “Blessed are the Sick” nós começamos colocando alguns interlúdios musicais e as pessoas ficavam se perguntando: “O que os caras do Morbid Angel estão fazendo?”, E você sabe, as pessoas acabaram se acostumando e foi um álbum bem sucedido. Nós achamos que o mesmo aconteceu com os álbuns seguintes. No Divinum illud Insanus não quis esconder nada, queremos que as pessoas saibam apenas de uma coisa: “Sim, nós somos o Morbid Angel e fazemos coisas diferentes para que outras pessoas também possam fazê-las”.

3- Quais foram as influências que inspiraram este novo álbum e como foi o processo de criação/composição dele?
David Vincent:
O processo regular de cada álbum é sentirmos que em algum momento nós já tínhamos material suficiente para gravarmos. Um processo natural. Na sua composição há mensagens sociais, nossa filosofia, um lado sombrio e até um pouco de senso de humor. O álbum surgiu muito naturalmente.

4- Você acha que ainda há dificuldades para certos fãs “die-hard” absorverem novas idéias e as evoluções da música de bandas que eles gostam?
David Vincent:
Não, é apenas uma questão de tempo. Leva tempo para encontrar a maneira de olhar, pois todos sentirão a diferença. Nós pensamos que as pessoas precisam experimentar as coisas, todos os dias conhecer alguém novo, saborear um novo prato ou ouvir algo novo, sentir um cheiro diferente, ou qualquer coisa que seja novidade, este e o verdadeiro espírito e temos que o manter em constante execução.

5– Achei fantástica a idéia de colocarem os títulos de cada CD lançado em ordem alfabética. Quem teve essa idéia? E qual foi o propósito?
David Vincent:
Isto foi algo que a banda desenvolveu, não havia nenhum propósito nisso. Mas é uma maneira de ser diferente e fazer coisas que ninguém mais havia feito.

6- O que vocês têm a dizer sobre a constante mudança de formação que a banda obteve durante estes anos? Isso afetou vocês de alguma forma?
David Vincent:
É apenas uma maneira de deixar e fazer com que as coisas aconteçam, ou seja, apenas um processo de evolução. O coração do Morbid Angel ainda esta intacto após todos esses anos.

7- Como está a saúde do Pete Sandoval? Será que ele vai voltar ao Morbid Angel?
David Vincent:
Pete está melhor. Ele não está em plena forma, mas está chegando lá. Leva tempo e ele precisa deste tempo. Pete está tendo sessões de fisioterapia, possui médicos maravilhosos e agora está tocando com cautela na bateria, ele está tentando construir algo para se erguer. Mas ele não pode sair e fazer turnê e tocar por horas, nem por um momento se quer… é necessário não apressar sua recuperação. Esperamos tê-lo de volta algum dia, nós nos preocupamos muito com ele… é um membro da família.

8– Gostaria de agradecer a entrevista concedida e desejar todo o sucesso sempre pra vocês. E para finalizarmos gostaria de pedir que vocês mandassem uma mensagem aos fãs brasileiros que aguardam ansiosamente a vinda de vocês.
David Vincent:
Obrigado e realmente estamos muito ansiosos para vê-los novamente!

Exclusivo: Agenda Metal entrevista fundador da produtora Tumba Productions

A Tumba Productions é uma produtora de eventos de São Paulo, responsável pelas principais turnês de música extrema na América Latina. E com exclusividade ao Agenda Metal, o empresário criador da Tumba Productions e também baterista da excelente banda Nervochaos, Edu Lane, nos conta algumas novidades e curiosidades sobre sua trajetória.

A Tumba surgiu em 1996 e foi a primeira produtora no Brasil a se dedicar a trazer bandas extremas internacionais que nunca haviam pisado em solo brasileiro. Como a Tumba surgiu? Houve dificuldades no inicio?
Edu:
Sim, formei a TUMBA em 96 e na época não haviam produtoras focadas em música extrema ou mesmo no verdadeiro underground; haviam somente, produtoras focadas em grandes bandas que visitavam o país constantemente. Eu, como fã de música extrema, ficava muito chateado com isso e decidi fazer algo a respeito, pois sempre achei essencial fortalecer a nossa cena, além disso, colocar o Brasil na “rota das turnês” e é claro, assistir as bandas extremas ao vivo. Então, a TUMBA inicialmente surgiu com três funções. Éramos distribuidora (vendendo material de bandas/selos extremos, pelo correio e através da loja na Galeria do Rock), selo (lançando bandas extremas nacionais) e produtora (organizando shows e turnês, no território latino-americano). Como tudo que começa do zero e sem nenhum patrocínio ou apoio, o começo foi bem complicado e enfrentamos diversas dificuldades. Não posso deixar de mencionar o pessoal da banda KRISIUN que me ajudou demais também por muitos anos.

Quando ocorreu a consolidação da produtora?
Edu:
Na verdade, em meados do ano 2000/2001, decidi encerrar as atividades de distribuidora e do selo, ficando focado somente na produtora. Foi nessa época que criei os dois festivais que temos todos os anos, o EXTREME METALFEST e o SETEMBRO NEGRO FESTIVAL.

Você acha que atualmente a cena no Brasil vem melhorando ou piorando? Por quê?
Edu:
Eu acredito que a cena melhorou muito desde então, é só você reparar a quantidade de shows e turnês que vem passando pelo Brasil. A cada ano há mais bandas, mais turnês e mais produtores de show. Acho que alguns fatores colaboraram muito para isso, como uma economia mais estabilizada, o câmbio mais baixo e a internet. O que também aconteceu e é muito importante nesse processo todo, é uma saturação dos mercados norte-americanos e europeus, então as bandas e agências de shows vem buscando novos mercados para os seus artistas e o Brasil é a bola da vez.

Quantas bandas você já trouxe para o Brasil? Qual foi a primeira? Conte sobre essa experiência.
Edu:
A primeira turnê que organizei foi do AGNOSTIC FRONT, junto com o pessoal do KORZUS, em 1997. Foram três shows seguidos e esgotados em São Paulo, no extinto Black Jack Bar. Foi realmente sensacional ter começado a trabalhar com eles pois aprendi demais durante essa turnê. A TUMBA já organizou turnê para umas 50 bandas internacionais, além das diversas bandas nacionais que também trabalhamos por um tempo.

A Tumba já trabalhou com quais atrações internacionais?
Edu:
Já trabalhei com diversas bandas internacionais, tais como W.A.S.P., OBITUARY, SADUS, LEAVES EYES, DYING FETUS, ATROCITY, ACHERON, DESTRUCTION, CANDLEMASS, NAPALM DEATH, SODOM, NUCLEAR ASSAULT, CANNIBAL CORPSE, MARDUK, DARK FUNERAL, GORGOROTH, INCANTATION, VADER, MONSTROSITY, HATE ETERNAL, PANDEMIA, DISGORGE, DEEDS OF FLESH, TOTAL FUCKIN DESTRUCTION, AVERSE SEFIRA, ENTHRONED, DISMEMBER, SADISM, JESUS MARTYR, BEHEMOTH, AGNOSTIC FRONT, CARPATHIAN FOREST, WATAIN, DISSECTION, BELPHEGOR, FUNERUS, TORTHARRY, SEVERE TORTURE, GRAVE, DESTRÖYER 666, HATE, AD HOMINEM, RAGNAROK, TAAKE, MAYHEM, MORTUARY DRAPE, WISDOM, KYTHRONE e muitas outras mais.

Qual foi a banda que mais marcou na sua opinião? Por quê?
Edu:
Bom, fiz diversas turnês e acredito que cada uma tenha sido especial a sua maneira, mas posso citar como marcante a primeira vez (ou primeira turnê) de bandas como MARDUK, DARK FUNERAL, GORGOROTH, CANNIBAL CORPSE, W.A.S.P., OBITUARY, DISSECTION, …, em solo Brasileiro. Foram momentos mágicos que sinceramente não tenho visto mais ultimamente. Talvez porque na época tudo isso era novidade, a cena era carente de evento com bandas como essas e essas bandas nunca haviam pisado em nosso solo.

Você não agenda shows somente no Brasil, mas sim em toda a América Latina. Como ocorre esse processo? Faz muito tempo que a produtora agenda shows fora do Brasil?
Edu:
Sim, sempre fizemos o agendamento de shows em todo território Brasileiro e com o tempo e o conhecimento adquirido, começamos a agendar as bandas também pela América Latina. O processo atualmente é relativamente simples, já tenho todos os contatos e mando uma mala-direta por e-mail oferecendo as bandas aos produtores. Acertamos os detalhes e as turnês acontecem. Agendamos pela América Latina desde 2000/2001.

Você tem alguma historia pra contar, alguma situação inusitada que ocorreu durante esses anos todos?
Edu:
Bom, existem diversas histórias ao longo dos anos, mas acho que uma das mais marcantes foi o assassinato de um bispo, durante a celebração de uma missa, na catedral no Chile. Um fã fanático pelo DARK FUNERAL fez isso, em homenagem a banda. Foi realmente brutal e chocante. Outra história marcante foi a vinda do DISSECTION ao Brasil, ou a primeira turnê do MARDUK ou do CANNIBAL CORPSE, ou do DARK FUNERAL ou mesmo do polêmico GORGOROTH. Bom, são várias história e certamente não caberiam todas aqui.

Qual foi a maior dificuldade que você encontrou até hoje?
Edu:
Acredito que a pior e a maior dificuldade de todas é a falta de caráter, escrúpulos, profissionalismo e ética da maioria dos produtores que atuam na nossa cena.

O festival “Setembro Negro” este ano completará 10 anos. Como foi o processo de idealização deste? Como surgiu esse nome?
Edu:
Depois de produzir algumas turnês com bandas internacionais e também ter tido a oportunidade de trabalhar algumas vezes no exterior junto com o KRISIUN, percebi que estava faltando um festival no Brasil dedicado as bandas extremas e daí surgiu a idéia de organizarmos os dois festivais que temos. O nome SETEMBRO NEGRO é constantemente utilizado pela imprensa mundial por causa dos atentados terroristas pelo mundo. Acho que o nome tem tudo a ver com o conceito do evento, pois a idéia sempre foi de realmente fazer um “atentado” ao conformismo que assola a nossa cena. Muitas pessoas ainda acreditam que o nome é relacionado ao Black Metal e que o evento só deve constar bandas deste estilo, mas não tem nada a ver.

O “Extreme Metal Fest” também foi idealizado pela Tumba, ele ocorre em qual parte do ano? Quantas edições já foram feitas?
Edu:
Bom, no começo eu fazia o EXTREME no primeiro semestre do ano e o SETEMBRO NEGRO, em Setembro é claro. Com o passar do tempo, o EXTREME tem ficado livre de um vinculo com algum mês ou período específico. Ambos os festivais, neste ano, completam a sua décima edição, ou seja, dez anos seguidos.

Este ano teremos o Morbid Angel, Belphegor e Ragnarok reunidos no “X Setembro Negro Festival”, ainda há mais bandas para esse ano? Pode adiantar alguma coisa para o próximo ano (2012)?
Edu:
Sim, neste ano ainda teremos o EXTREME METALFEST com o DARK FUNERAL, THE ACCÜSED e GAMMA BOMB juntos. Para 2012, tenho vários projetos, mas ainda nada confirmado para poder revelar.

Como você analisa o mercado de shows atualmente no Brasil e qual a projeção da Tumba para 2012?
Edu:
O mercado nacional anda bem saturado de shows, o que por um lado é muito bom, pois significa que o Brasil já faz parte da rota de turnês. Além disso, é muito bom ter várias bandas visitando o país com certa freqüência, que é o que acontece no mercado na Europa e EUA. Por outro lado, o interesse das pessoas diminuiu e o poder aquisitivo não acompanha a quantidade de shows, “forçando” muitos fãs a escolherem o show que podem comparecer naquele mês. 2012 não deve ser diferente do que foi 2010 ou 2011, com o dólar baixo e a enorme quantidade de bandas e produtores, devem rolar ainda mais shows no país.

Vamos falar agora sobre o seu gosto pessoal. Cite 5 bandas que você gostaria de trabalhar algum dia.
Edu:
Se pudesse escolher bandas que nunca trabalhei antes e que gostaria de trabalhar, mencionaria as seguintes: SLAYER, METALLICA, ZZ TOP, MOTORHEAD e AC/DC.

Obrigado pela entrevista e gostaria de ressaltar e parabenizar a Tumba Productions pelo profissionalismo, qualidade, seriedade e dedicação sua ao longo destes 15 anos.
Edu:
Muito obrigado pelo espaço, pela entrevista e pelo apoio!

Dark Funeral no Brasil 2011: Em entrevista exclusiva, líder Ahriman anuncia turnê

Confira abaixo entrevista exclusiva com Lord Ahriman, guitarrista e compositor da banda sueca de black metal Dark Funeral, que nos conta sobre a nova formação, polêmicas e turnê no Brasil ainda este ano!

Por Cyntia Marangon

1- Vamos começar pelo principal, DARK FUNERAL virá ao Brasil em Dezembro para uma completar sua turnê. A última vez foi em 2006. Quais são as expectativas?
Lord Ahriman:
Yeah! Certamente foi um período muito longo desde a última visita ao Brasil. A partir de agora vamos tentar voltar mais vezes! Ainda tenho as duas últimas vindas totalmente frescas em minha mente. Nós vamos oferecer o que temos de melhor profissionalmente, e o Dark Funeral está mais cheio de energia do que nunca. Obtenha então o seu ingresso cedo, antes que se esgote. E vamos juntos tornar essa turnê mais pecaminosa e a mais poderosa de todas as Trevas!

2- Vocês intitularam esta nova turnê de “Satanic war tour – The Return”, qual foi a sua maior inspiração para este nome?
Lord Ahriman:
As primeiras datas que fizemos na Europa 1997/1998 foi intitulada de Satanic War Tour 1 e 2, e esta foi uma época muito importante para nós como banda; não somente de estabelecer uma nova forma da nossa arte satânica, que é única até hoje, mas nós também conseguimos nos estabelecer como uma banda e atingir um grande público. Agora trazer a “Satanic War Tour” novamente é uma maneira de mostrar o tipo de espírito sombrio que os fãs podem esperar nesta nova turnê. Além de nós querermos devolver o que todos os fãs nos deram desde o início do Dark Funeral.

3- Nesta nova turnê, além do Brasil, quais os lugares que já foram definidos? Será muito longa?
Lord Ahriman:
Até agora, apenas o Brasil e a Colômbia estão totalmente confirmados, mas na próxima semana ou duas, deveremos anunciar mais países. Considerando o incrível apoio e atividades que temos em nossos websites sociais (por exemplo: facebook), a enorme quantidade de cartas, e-mails e etc, de fãs que recebi, o interesse de todos eles sobre a América do sul para nós do Dark Funeral está maior do que nunca. E enquanto nós estivermos por ai, queremos o maior numero de países possíveis. Estamos prontos. E você?

4- Vocês anunciaram recentemente um show no maior cruzeiro de bandas do gênero Metal no mundo, o 70.000tons, quais são as expectativas?
Lord Ahriman:
Estamos verdadeiramente honrados em termos sido convidados para tocarmos neste incrível cruzeiro. Tanto eu quanto os demais integrantes da banda, não podemos esperar a hora de chegar no palco e colocar o navio em chamas!!!


Lord Ahriman (2009)

5- Este novo trabalho “Angelus Exuro Pro Eternos” lançado em 2009, ainda vem sendo alvo de muitas criticas, principalmente positivas, demonstrando alta qualidade e uma criatividade imensa, da onde vieram as criações: tanto das letras, quanto dos riffs e das musicas em si?
Lord Ahriman:
Obrigado. Como sempre, quando escrevo canções, eu trago o meu interior para elas e deixo-o me guiar através do processo de composição. E o que tem que sair sai! Por isso devo dizer que “Angelus Exuro Pro Eternos” é o álbum mais pessoal para mim até hoje. Desta vez eu tenho e sinto que fui convidado para um longo passeio no inferno e em todas as trevas que obtenho no meu interior, como nunca vivi antes.

6- A arte da capa deste novo álbum pode ser considerada uma obra de arte? Por que para mim seria. Vocês que deram a idéia? Como surgiu esta capa, há sempre muitos comentários sobre ela.
Lord Ahriman:
Fico feliz em ouvir que você gosta de obra de arte. O conceito da obra foi uma idéia feita por mim mesmo. Minha idéia era construir e continuar com a mesma idéia de arte dos dois álbuns anteriores, “Diabolis Interium” e “Totus Sanctus Attera”. Resumindo rapidamente: “Diabolis Interium” mostra um homem nos estágios iniciais para se transformar em um demônio e “Totus Sanctus Attera” o mostra em plena transformação. E sobre “Angelus Exuro pro Eternus”, ele conquistou o mundo e consumiu-o no fogo do inferno!

7- Vocês pretendem lançar algum novo trabalho para marcar esta nova fase?
Lord Ahriman:
Estamos atualmente muito ocupados ensaiando para assumirmos a forma de assassinos, assim teremos a capacidade de pegar a estrada o mais cedo possível para libertar o inferno em cima da humanidade mais uma vez! Estamos ensaiando por alguns meses já, e parece que já estamos bastante entrosados e melhores do que nunca. Assim, lançaremos esta nova turnê, e seremos como uma máquina infernal de guerra que irá esmagar tudo em seu caminho. A estréia da nova formação, será no Sweden Rock Cruise nos dias 6 e 7 de outubro (com Anvil, Exodus, e Helix + duas bandas que ainda não confirmaram). E de lá vamos nos manter ocupados em turnê por todo mundo, da qual uma das paradas será nas Américas do Sul/Central com “Satanic War Tour-The return”, mantenham-se informados em nossos websites para todas as datas, cidades, locais e etc! Vejo vocês na estrada!

8- Recentemente a banda teve uma mudança de line-up enorme. Quais foram as principais dificuldades? É muito difícil encontrar os músicos adequados para uma banda como DARK FUNERAL?
Lord Ahriman:
Bem, em algum momento da vida passamos pelo inesperado, tudo se torna novo e temos que apenas aceitar. Eu não sou o único e nem olho para trás, mas sim para frente e tentar superar qualquer situação que ocorra. E pessoalmente, como a alma da banda, vou continuar a erguer a bandeira do Black Metal sueco. Enquanto o meu espírito negro estiver queimando por dentro, e não importa quem fica ou sai, eu vou continuar nesta cruzada com o Dark Funeral.

9- O que você tem a dizer sobre vários fãs que são fanáticos pela banda?
Lord Ahriman:
Bem, as vezes é difícil compreender realmente a magnitude e o fato de que nossa música tem um impacto tão forte em alguns fãs, mas ao mesmo tempo, seria uma espécie de recompensa que prova que a nossa música e nosso trabalho duro, tem realmente um efeito. No entanto, por várias vezes, os fãs podem tornar este gosto pessoal muito mais intenso, eu apoio e aprecio muito, é claro que quando alguém cruza a linha vermelha, quando este passa de todos os limites do que poderíamos chamar de um “comportamento normal”, não é algo que eu apoio.

10– O DARK FUNERAL foi envolvido em um monte de polêmica e/ou sensacionalismos em eventos no passado, tais como: a pornografia satânica no DVD, o fã que matou o sacerdote no Chile e o motim no show no Peru. O que você tem a dizer sobre estes eventos?
Lord Ahriman:
É a maldição Dark Funeral. E não há nada que possamos fazer sobre isso, infelizmente. Fora isso, todas as pessoas, com um comum bom senso, sabem que todos nós somos responsáveis pelos nossos próprios atos e/ou ações. Eu não sinto necessidade de comentar este incidente no Chile mais. Eu simplesmente não consigo ver nenhuma conexão com nós como membros de banda, ou música. E na mesma medida, sobre o incidente no Peru… Bem, de uma maneira que posso entender que algumas pessoas ficaram desapontadas pois, E. M. Calígula entrou no palco sem voz, ele estava doente naquela noite. No entanto, em uma circunstancia normal cancelaríamos o show, mas depois de longas discussões com o promotor, decidimos fazer uma jogada e fazer o melhor. Pena que algumas pessoas tiveram que destruir tudo, causando um motim e uma enorme confusão. A maioria dos fãs que nós conhecemos no Peru foram, contudo, totalmente legais.

11- Você se importaria de falar sobre seu projeto paralelo, Wolfen Society? Como ele está indo? Quais são os planos para ele?
Lord Ahriman:
Não estamos ativos no momento, mas estamos em uma espécie de modo “off”, eu acho. Nosso desejo de voltar a se reunir e criar uma nova obra-prima vive sem dúvida, então vamos ver o que o futuro reserva para nós.

12- Os fãs brasileiros estão muito ansiosos para esta nova vinda de vocês. Gostaria de pedir que deixasse uma mensagem para todos eles. E muito obrigada pela entrevista, nos vemos em dezembro!
Lord Ahriman:
Isso foi absolutamente fantástico! Quanto as hordas brasileiras de demônios aguardam ansiosamente nosso retorno, posso garantir a vocês que nos estamos duas vezes mais ansiosos para voltar e oferecer a vocês o mais pecaminoso e mais potente Dark Funeral de sempre! Vocês são incrivelmente f**a! E não podemos esperar pela turnê brasileira novamente! Vejo vocês em dezembro!