A Seringueira, local sediaria o evento foi fechado pela prefeitura e para não cancelar os shows, foi transferido para o Espaço Victory – Rua Major Ângelo Zanchi, 825 – Penha (ao lado da estação de metrô Penha).
O evento segue com mesma data e horário.
Os ingressos “Pista” já adquiridos com o endereço da Seringueira continuam valendo para o Espaço Victory, não será necessário fazer a troca.
No Espaço Victory não tem camarote, todos os ingressos serão pista.
Somente o ingresso “Camarote” já comprado terá que, a partir do dia 20/04, ser trocado no ponto de venda onde foi adquirido, e no ato será devolvido a diferença de valor entre camarote e pista, que é de R$ 20,00 (vinte reais).
Matanza & Velhas Virgens em São Paulo/SP
Dia: 07 de junho, sexta-feira.
Local: Espaço Victory.
Rua Major Ângelo Zanchi, 825 – Penha (ao lado da estação de metrô Penha). Cidade: São Paulo/SP.
Abertura da casa: 21h.
Ingressos:
1° lote – R$ 30
2° lote – R$ 40
3° lote – R$ 50
Na hora – a definir
Ingressos On Line:
www.interludevirtual.com.br/ingressos
Pontos de venda:
*São Paulo:
Galeria do Rock – Loja Hole – Av. São João, 439 – loja 275 – 1° andar – centro.
Loja Popipe – Rua Pamplona, 1057 – loja 13 – Jardim Paulista – Próximo ao Metro Trianon Masp.
“MATANZA FEST”
02/12/2012 – Bar Opinião – Porto Alegre/RS
Resenha: Luiz Fernando Vieira
Fotos: Sophia Velho
Pela segunda vez em 2012, a banda carioca Matanza mostra a força de seu Countrycore em solo gaúcho.
A noite do dia 2 de dezembro, domingo último, foi especial para os porto-alegrenses fãs de Matanza, por dois motivos: O início da turnê de divulgação do novo disco, “Thunder Dope”, e por ser a primeira data do evento, batizado de “Matanza Fest”.
No local do show, o tradicional Bar Opinião, uma constatação: Em minhas andanças já presenciei ótimos shows na casa e afirmo, poucas vezes vi um público tão eufórico, vibrante.
O evento, marcado para ter início às 19:30, contou com a participação de outras três bandas: Leviaethan, Nervochaos, Cartel da Cevada.
Apesar de um pequeno atraso, que num festival sempre acarreta o efeito “bola de neve” nos horários das apresentações, os shows fluíram naturalmente, sem maiores percalços.
As três bandas que compunham o evento fizeram jus à participação, oferecendo ao público música de grande qualidade. Nada de encará-los como, “as três bandas até Matanza subir ao palco” – Estigma algumas vezes injusto e muitas vezes comum aos shows que antecedem a banda principal. O clima fervoroso dos presentes, evidenciava a satisfação.
Passavam das 22 horas quando a última banda de abertura, Cartel da Cevada, encerrou seu show. A essa altura o Opinião estava abarrotado. Preciso comentar sobre o calor? Bem, esse que vos escreve arriscou algumas voltas pela pista. Mesmo sendo uma pessoa com a temperatura um tanto “desregulada” – Sim, durmo com meias em pleno dezembro gaúcho! – posso afirmar, estava muito quente! Impraticável perambular entre as pessoas.
Alguns minutos depois e os primeiros acordes de Interceptor V6 foram ouvidos. Matanza estava no palco!
O público, como já definido, eufórico, vibrante, apresentava sinais de insanidade (sic) no bom sentido, principalmente nas canções clássicas do grupo, cantadas em uníssono.
A banda, comandada pelo carismático e irreverente vocalista, Jimmy London, mesclou durante pouco mais de uma hora e meia, músicas já consagradas com materiais do seu sexto e mais recente disco, Thunder Dope.
A boa aceitação do novo material ficou evidente. A julgar pelo agito do público, os desavisados diriam que o setlist fora composto apenas por clássicos.
Sem pausas para muitas falácias, apenas um momento de observação feito por Jymmi. O vocalista falou a respeito de supostas acusações de serem uma banda machista e logo em seguida complementou de forma bastante cômico, onde cita sua apreciação pelas mulheres. Com o público em êxtase desde o instante inicial, o show transcorreu normalmente, em alta.
Pouco antes da meia noite e ainda havia tempo para um “bis”, meio previsível, mas não menos impactante. A execução de “Bom é Quando Faz Mal” quase colocou o Bar Opinião abaixo. Um final de show digno de uma banda que por onde passa faz o chão tremer. Aliás, o show como um todo evidencia as razões que levaram o Matanza ser visto, atualmente, como um dos principais nomes do Rock Nacional.
Setlist
Interceptor V6
Remédios demais
Ressaca sem fim
Eu não gosto de ninguém
Matanza em Idaho
Tudo errado
Pé na porta, soco na cara
Santa Madre Cassino
Meio Psicopata
Ela não me perdoou
Arte do Insulto
Clube dos canalhas
Odiosa natureza humana
Último bar
Tombstone City
O chamado do Bar
Tempo ruim
Terror em Dashville
Country Core Funeral
Carvão, enxofre e salitre
Leave That Junk Alone
Maldito Hippie Sujo
Rio de Whisky
Quando bebe desse jeito
Bebe, arrota e peida
As melhores putas do Alabama
Ela roubou meu caminhão
Estamos todos bêbados
Whisky para um condenado
Eu não bebo mais