Mastodon e Slipknot em São Paulo na Arena Anhembi

Mastodon e Slipknot

São Paulo – Arena Anhembi 27/09

Texto: Adriano Coelho

Lembro até hoje quando o estilo New Metal começou a aparecer, bandas como Korn, Linkin Park, Limp Biskit, Systen of a Down, fazia com que headbangers mais tradicionais, arrancassem os cabelos, pois achavam muita mistura, o tempo passou, essas bandas foram se consolidando, muitos que metiam o pau, começaram a gostar e, algumas já são consideradas clássicas, sem duvida o Slipknot já deixou seu legado no mundo do rock.

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Desde que a banda se apresentou no Rock in Rio em 2011, eles são noticias pela energia que transmitem no palco, o famoso sambódromo, mais uma vez foi palco do rock, mas, uma coisa triste aconteceu, o Mastodon a banda de abertura, foi castigado pela chuva, tocando apenas sete musicas, o publico saldava a banda, mas, as gotas cada vez mais intensas desanimava, a mescla de metal, progressivo e até hardcore, faz com que a banda tenha seu merecido respeito, pela originalidade. O vocalista Troy Sanders, que também é baixista estava empolgado, mas, eu destaco o baterista Brann Dailor, que também é backing vocals, mostrando facilidade de tocar e cantar. Destaque para as canções “Once More Round the Sun” e “Chimes at Midnight”. O show foi interrompido quando tocavam “Aqua Dementia”,

Foram quinze mil pessoas que estavam presente para saudar os americanos, a banda abre com “Sarcastrophe”, Corey Taylor, que não contei quantas vezes ele disse a palavra Fuck, como sempre foi simpático, dizendo que aquela plateia fazia parte das três mais barulhentas que ele já tocou, claro, os paulistas adoraram, e soltaram um chupa Rock in Rio, o vocalista respondeu, não sei o que estão dizendo, mas concordo com vocês. Durante o show, o palco se incendiava, arrancando delírios do publico, ao fundo tinha a imagem do bode (símbolo do demônio para alguns, Deus da mitologia para outros), a iluminação, além das percussões levitando eram outros destaques, uma delas com o palhaço.  Paul Grey, nunca é esquecido, o novo baterista Jay Weinberg levou bem também, a banda levou vinte musicas, inclusive o ultimo álbum 5: The Gray Chepter, teve canções tocadas como: XIX, esse que é o sexto álbum do grupo, mas, claro as musicas que mais agitaram foram as clássicas, “Spit it Out” – Onde novamente Corey teve o poder de fazer todos abaixarem, “Custer”, “Surfacing”, “Vermillion”, “Wait the Bleed”, “Before I Forget”, “Duality”, “Disasterpiece”, fechando com “Til We Die”, você pode não gostar da banda, do estilo, mas, é quase impossível não viajar nas apresentações do grupo. Mas Corey volta a usar a antiga mascara.

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