Cobertura: Placebo no Espaço Unimed em São Paulo

O show do Placebo no espaço Unimed marcou o retorno da banda após 10 anos na capital paulista. Antes mesmo do show, avisos na bilheteria e anúncios no telão reforçam o pedido da banda que o público não utilizasse celular e, especialmente flashes, para registrar a passagem da banca no único show em solo brasileiro, garantindo que o show e momento fossem aproveitados em sua integridade. Pedido que foi atendido pela maioria do público presente, exceto, claro, durante os maiores hits da banda – que nenhum fã conseguiu resistir ao impulso de registrar os melhores momentos e celebrar a nostalgia.
Marcado por clássicos como The Bitter End, Infra Red e Taste em Man, e também músicas mais recentes como Beautiful James, banda prometeu – e entregou tudo em palco.
Interagindo, às vezes de forma mais moderada e por vezes mais marcante, Molko e Stefan orquestraram o público do início ao fim da apresentação, que finalizou com o clássico de Kate Bush, Running Up That Hill.
Com este show, Placebo registra novamente sua marca em solo brasileiro, não só por iniciar (com pontualidade britânica) a apresentação, como também por mostrar sua dinâmica em palco, fazendo o público cantar e aproveitar o momento ao máximo – como sugerido antes mesmo do início do show.

Texto: Carolina Lima
Fotos: Bárbara Matos

 

Cobertura: Rotting Christ no Carioca Club em São Paulo

No último dia 29 de fevereiro, o Carioca Club em São Paulo foi palco de uma celebração épica dos 35 anos de existência do Rotting Christ. O show, que começou pontualmente às 20h30, iniciou com uma surpresa: mesmo alguns minutos antes do horário marcado, a casa não estava surpreendentemente cheia. Contudo, conforme o tempo passava, o local rapidamente se encheu, demonstrando a devoção e o entusiasmo dos fãs pela lendária banda grega.

No evento, os fãs foram recebidos por um estande de merchandising oficial, onde estavam disponíveis diversos itens, incluindo a versão brasileira da biografia oficial do Rotting Christ. Com 480 páginas e duas versões de capa – simples e dura –, o livro é uma verdadeira obra-prima para os admiradores da banda, oferecendo uma imersão profunda na história e no legado do Rotting Christ.

Com uma setlist que percorreu toda a carreira da banda, desde clássicos até faixas mais recentes, o público foi levado a uma jornada intensa e emocionante. A euforia era palpável a cada execução, especialmente durante músicas como “Demonon Vrosis”, “King of a Stellar War” e “Non Serviam”, que fizeram o público vibrar e cantar em uníssono.

Destaque também para a música “Pix Lax Dax”, que faz parte do próximo álbum intitulado “Pro Xristoy”, com lançamento previsto para 24 de maio. A expectativa em torno deste lançamento adicionou uma dimensão extra de excitação ao show, com os fãs ansiosos para ouvir o novo material ao vivo.

Além da energia contagiante da música, o líder da banda, Sakis, mostrou um carinho especial pelo público brasileiro, comunicando-se algumas vezes em português e interagindo calorosamente com a plateia. Antes e depois do show, a banda dedicou um tempo para atender os fãs, tirar fotos e trocar ideias, criando momentos memoráveis e estreitando os laços com sua base de admiradores.

Em resumo, o show do Rotting Christ no Carioca Club foi mais do que uma simples apresentação – foi uma experiência sensorial e emocionalmente impactante, repleta de música poderosa, camaradagem e celebração. Um evento que ficará gravado na memória dos fãs como uma noite verdadeiramente sensacional e memorável.

 

Set list:

666
P’unchaw kachun- Tuta kachun
Demonon Vrosis
Kata Ton Daimona Eaytoy
Apage Satana
In the Name of God
Pix Lax Dax
King of a Stellar War
Archon
Non Serviam
Societas Satanas (Thou Art Lord cover)
In Yumen-Xibalba
Grandis Spiritus Diavolos
The Raven
Noctis Era

Bis:

The Sign of Evil Existence
Fgmenth, Thy Gift

Por: Priscila Ramos

Flesh Grinder, Orthostat, Volkmort e Desperate Soul em Blumenau/SC

No último sábado, 17/02, Blumenau foi tomada pela brutalidade da lendária banda de splatter, Flesh Grinder, incendiando o palco da Box com sua nova formação. Completando o cast, as bandas Volkmort, Orthostat e Desperate Soul também entregaram performances avassaladoras, elevando ainda mais o clima de caos e destruição.

Confira algumas fotos do evento:

 

Cobertura: Krisiun no CWB Hall em Curitiba

No último sábado 16 de dezembro, estivemos presentes em uma noite caótica do puro sumo do death/black metal nacional underground no CWB Hall em Curitiba. O evento contou com bandas Royal Rage, Atrocitus, Noctus Arcanus e como banda principal o Krisiun com a turnê do “Mortem Solis” trazendo clássicos da banda e sons novos de trabalho.
A noite teve início com a poderosa performance da Royal Rage, inicialmente recebendo um público um tanto contido, mas rapidamente transformado em uma plateia vibrante à medida que se formava uma roda energética. Em seguida, o palco foi dominado pelo Atrocitus, apresentando sua última performance como quarteto antes de transicionar para um power-trio nas próximas apresentações. Apesar das mudanças na formação, a banda exibiu uma notável consolidação, mantendo-se firme em sua entrega musical. Para manter o calor do público, o Noctus Arcanus entrou em cena, envolvendo a plateia com seu som atmosférico que combina elementos de death e black metal. A energia da plateia permaneceu intensa, alimentando a expectativa para a iminente tempestade sonora que estava prestes a se desencadear.
Quando o Krisiun subiu ao palco, a intensidade atingiu seu ápice. O trio não apenas entregou uma apresentação tecnicamente impecável, mas também demonstrou uma conexão visceral com o público. Faixas do álbum “Mortem Solis” foram executadas com uma ferocidade que é característica distintiva do Krisiun, enquanto clássicos do repertório mais antigo ecoaram com a mesma potência brutal.
Em suma, a noite do Krisiun em Curitiba foi mais do que um simples show; foi uma celebração da resiliência do metal, da camaradagem entre as bandas e, acima de tudo, da devoção incansável da comunidade de fãs. O legado do Krisiun continua a se expandir, e cada apresentação reafirma seu lugar como um dos maiores representantes do death metal nacional da atualidade.

Por: Allan Preisler e Eliel Gama

Bruce Dickinson na CCXP 2023 em São Paulo

O vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson, esteve presente na CCXP 2023 pela primeira vez em um evento do gênero no país. O cantor participou de um painel no Palco Thunder, no dia 30/11, e falou sobre a carreira, seu processo criativo e sua íntima relação com a cultura pop. O Iron Maiden é uma figura reconhecida dentro da cultura pop, principalmente pelo mascote Eddie the Head e de canções que integram a trilha sonora de diversos filmes e séries nas últimas 4 décadas.

 

 

Fotos: Bárbara Matos

Uriah Heep proporciona noite mágica aos fãs brasileiros com show lotado em São Paulo

Formado no final dos anos 1960, o Uriah Heep estreou com o álbum Very ‘eavy… Very ‘umble, e após o igualmente sólido Salisbury, conquistou o mundo com clássicos como Look At Yourself e Demons and Wizards. No decorrer dos anos e décadas, a banda passou por inúmeras mudanças de formação e sonoridade, todavia, sem perder a identidade musical. Nos anos 1980, a entrada do vocalista Bernie Shaw e do tecladista Phil Lanzon colocou a banda nos trilhos e a parceria desses com Mick Box, o guitarrista e fundador do grupo, permanece até hoje. Completam o time atualmente Davey Rimmer (baixo) e Russell Gilbrook (bateria).

Pela quinta vez no Brasil – antes, tinham visto em 1989, 1995, 2006 e 2014 -, o Uriah Heep se apresentou em Curitiba (09/12) e São Paulo (10/12), em uma turnê promovida pela Top Link Music, que também passou por Chile e Peru. Na capital paulista, o palco que os recebeu foi o do Tokio Marine Hall, uma das mais conceituadas casa de shows do país, lotada de fãs da banda e de rock and roll em geral. Esses foram agraciados com um repertório que abrangeu toda a carreira do grupo, passeando desde os hits eternos dos anos 1970, até as outras décadas, com canções escolhidas a dedo. Não a toda, o público cantou tudo, inclusive as mais recentes “Grazed by Heaven” e “Take Away My Soul”, que abriram a noite.

Confira um registro do show, publicado no perfil da Top Link Music no Instagram: https://www.instagram.com/p/C0tgz_zAm8p

Não faltaram as atemporais “July Morning”, “Look at Yourself”, “Gyspy”, “Sunrise” e “Lady in Black”, além de surpresas como “Sweet Lorraine”, “Rainbow Demon” e “Too Scarred to Run”. A veloz e pesada “Free ‘n’ Easy” serviu para declarar o que a banda é: Livre para levar o rock and roll a todos os cantos do mundo, com qualidade e performance impressionantes. Para o encerramento, em clima de festa, “Easy Livin’” teve a participação dos artistas brasileiros Kátia Pardini e Marcelo Frisoni.

Uma noite mágica, como aquelas que a banda vem proporcionando aos seus fãs há mais de cinquenta anos. Estiveram presentes no concerto, inúmeros artistas das mais diferentes vertentes sonoras e gerações, como Lobão, que agitou e cantou assim como qualquer outro fã presente na casa. Uma celebração única e memorável.

Para saber mais sobre as turnês da Top Link Music, confira as redes sociais da produtora: @toplinkmusic.

Fotos: Clovis Roman
Foto Lobão: Andre Tedim

Cobertura: Korpiklaani no Odin’s Krieger Fest 2023 em São Paulo

O tradicional festival Odin’s Krieger Fest celebrou a cultura e a música viking e folk mais uma vez em São Paulo. O Carioca Club foi a taverna onde os fãs puderam vibrar não só com um line up de bandas incríveis, como também ter a experiência de uma verdadeira feira medieval. Ponto positivo para organização e, com certeza, para aqueles que puderam renovar as armaduras, capas e acessórios.

A Tunas Celtic Band foi a escolhida para abrir o evento com o seu repertório rico nas músicas tradicionais irlandesas e celtas. Com uma produção que transformou o palco em um barco viking, o púbico embarcou na animação da banda e abriu as primeiras rodas de dança.

A jornada só estava começando, e a Eldhrimnit assumiu o controle da embarcação com uma temática de piratas alcoólicos e principalmente com suas canções autorais no estilo celta, que foram entoadas em português com bastante empolgação. Um exemplo disso foi a luta de convés aberta pelo público, isto é, uma disputa típica das embarcações que lembra combate medieval, wrestling e moshpit. Ponto alto também para a faixa “Capitão e seu convite a celebrar os raros prazeres da vida em meio ao mar de obrigações.

Na sequência, a Taberna Folk transportou o evento para um festivo jantar medieval com canções da saga “The Witcher”, por exemplo, além de flautas, percussões e vocalizes que impressionaram os fãs paulistanos.

Caminhando para o final da noite, os penúltimos a subirem no palco foi a Terra Celta. Misturando com muita originalidade o folk e a música brasileira, a banda conduziu o público com maestria. O vocalista e multi-instrumentista, Elcio Oliveira, foi cirúrgico em sua presença de palco tornando a energia do show contagiante – talvez até o suficiente para fazer o quadrado rolar. Nesse sentido, canções como “O Quadrado” e “Um Outro Lugar” marcaram como hit os ali presentes.

No entanto, a ansiedade do público só chegaria ao fim com os primeiros acordes de “A Man with a Plan” do Korpiklaani na casa. Embora a banda finlandesa tenha respondido a altura a recepção calorosa que recebeu, a qualidade do som no primeiro quarto do show deixou a desejar. Infelizmente, o problema só foi totalmente solucionado com a direcionamento para a plateia de algumas caixas do retorno de palco.

Mesmo assim, comemorando 20 anos de estrada (ainda que tenha tido outros nomes em sua história, como Shaman) o conjunto finlandês se destacou principalmente pelo carisma de Jonne Järvelä (vocalista e guitarrista) e o sincronismo harmonioso de Sami Peritula (acordeão) e Olli Vänskä (violino). Os sucessos do “clã da floresta” como “levan Polkka”, “Jagermeister” e
“Vodka” se elevam ao vivo e marcaram esse grande show.

O Odin’s Krieger Fest assim chegou ao fim. Ainda que para alguns possa ter sido um ponto negativo o horário de término do evento ter ultrapassado o fechamento dos metrôs em SãoPaulo, o festival comprova o porquê é uma das festas folks mais prestigiadas do Brasil. A qualidade e pontualidade das bandas, além da organização da experiência temática, são exemplos disso. Vale estar na sua próxima agenda!

Texto por Matheus Rabelo Lopes

Fotos: Bárbara Matos

Cobertura: Armageddon Metal Fest 2023 em Joinville/SC

O Armageddon Metal Fest 2023, realizado no sábado, dia 18 de novembro, no Luna Live em Joinville/SC, foi um verdadeiro banquete para os amantes do metal, reunindo uma seleção especial de 13 bandas, tanto nacionais quanto internacionais.

O festival começou com a energia explosiva da Finita, seguida por uma jornada intensa proporcionada pelas performances arrebatadoras do Paradise in Flames, Panaceia e Uganga. A tarde continuou a impressionar com a áurea sombria do Amen Corner, a agressividade do Desalmado e com o punk/hardcore acelerado da Surra, cada uma trazendo seu próprio estilo distintivo ao palco.

À medida que a noite caía, Pompeu, os colombianos da Vitam et Mortem, e a energia pulsante do Black Pantera mantiveram a chama acesa, preparando o terreno para as atrações principais. Dorsal Atlântica assumiu o palco com uma presença imponente, apresentando faixas como Belo Monte, Pandemia e Tortura, aquecendo ainda mais a multidão para o que estava por vir.

Quando Abbath tomou o palco, a atmosfera tornou-se densa com fumaça da máquina, criando um ambiente obscuro e misterioso. Apesar dos problemas iniciais de som, a banda superou as adversidades e entregou uma performance envolvente. O palco, anteriormente dividido em dois, foi dominado pela imponência do Abbath.

O ápice da noite chegou com a lendária banda brasileira Angra. Com uma produção impecável e uma seleção magistral de músicas, incluindo clássicos como Nothing to Say, Angels Cry, Rebirth, Carry On e Nova Era, a banda também apresentou faixas de seu álbum mais recente: Cycles of Pain, como Ride Into The Storm, Vida Seca e Tide Of Changes. O Angra provou por que são uma força incontestável no metal, encerrando o festival em grande estilo.

Apesar de pequenos contratempos sonoros e atrasos pontuais, a qualidade do evento foi notável. A casa cheia testemunhou um espetáculo que celebrou a diversidade e a força do cenário metal, marcando novamente o Armageddon Metal Fest 2023 como um evento inesquecível para todos os presentes.

Confira algumas fotos:

 

Por: Priscila Ramos e Junior Dellabeneta

Mork no Misanthropic Fest em Blumenau/SC

No último dia 4 de novembro em Blumenau, a Box Club se tornou o epicentro de uma experiência sonora memorável. Sob o comando da Necrovoid Produções, o Misanthropic Fest trouxe à cidade bandas de renome internacional e local. O protagonismo nessa noite ficou com Mork, cujo black metal norueguês envolveu o público em uma atmosfera sombria e transcendental.

A ‘Blizzard of Darkness Over Brasil Tour 2023’ do NervoChaos foi um verdadeiro triunfo, marcando a trajetória de uma banda que, após dezenas de apresentações em três continentes, impressionou com a força de seu último álbum, “Chthonic Wrath” (2023). A fusão de riffs devastadores, vocalizações intensas e uma presença de palco avassaladora ecoaram pela Box Club.

Em adição, as bandas Funeratus e Atropina ofereceram performances igualmente arrebatadoras, contribuindo para a intensidade do evento. Uma legião de devotos do metal se reuniu, vibrando em uníssono com cada acorde e batida.

Parabéns à Necrovoid Produções por orquestrar mais um festival impecável. O comprometimento com a produção de eventos de qualidade eleva ainda mais o status da cena metal local.

 

Confira algumas fotos:

 

 

Por: Priscila Ramos, Junior Dellabeneta e Fabiana Ferreira

Zombie Cookbook em Blumenau/SC

Aconteceu no dia 27 de outubro de 2023, em Blumenau/SC na Box Club, o show de lançamento do álbum “Horroris Causa” da banda Zombie Cookbook.

Além de Zombie Cookbook, se apresentaram também as bandas Volkmort de Timbó/SC e Viletale de Blumenau/SC.

Confira algumas imagens abaixo.

Fotos: Priscila Ramos