Megadeth em São Paulo no Espaço das Américas

Megadeth em São Paulo

Espaço das Américas – 07/08

Texto: Adriano Coelho

Estava eu ao lado do Espaço das Américas assistindo o jogo do meu time (não preciso falar qual é) sai a tempo de assistir pela oitava vez ao show do Megadeth, lembrando que no Rock in Rio II, quando eles tocaram pela primeira vez no país, eu assistia pela TV e, me lamentava pelo fato de não estar no local, mal sabia eu, como eles virariam visitantes ilustres do Brasil, fiquei admirado de como estava cheio, a fila era enorme, lembrando que o espaço é grande, mas, claro, a presença de Kiko Loureiro na banda, atraiu muita gente, eu posso dizer que fui um deles, pois todos sabemos da técnica do ex – Angra, mas, será que numa banda de Thrash Metal ele se destacará?

O show tem um atraso de meia hora, antes disso, ouvíamos som mecânico, clássicos do metal como Dio, Iron Maiden e Accept. Conversava com vários amigos, coisa normal nesses dias, pois muitos que você não vê, encontrará no local. A banda entra em cena, o palco bem iluminado, apesar de escuro, a luz mais forte ficava diante de Mustaine, telão ao fundo exibindo imagens, que se modificavam durante a cada musica, que foram vinte e uma no total. Muito bom ver David Elefson no baixo, já que em 2005, a banda veio ao Brasil sem ele, mas, sempre lembrarei de Nick Menza, que hoje é substituído pelo Ex Soilwork Dirk Verbeuren, que foi aceito pelo publico. A banda abre com “Hangar 18”, tem a sua sequencia com musicas lançadas nos últimos anos como: “”Tornado of Souls”, “In Darkest Hour”, “She Wolf”, “Trust”, tudo com muita velocidade, sem conversar muito, apenas agradecendo, o eterno carinho do brasileiro, onde ele chegou a brincar e dizer: Vocês estão aqui em vez de assistir as Olimpíadas”, o publico saudava, mas, e o Kiko? Ele foi muito aplaudido, e ovacionado pelo publico, que gritou seu nome, fez um excelente solo de guitarra, além de tocar violão, só não entendi, o fato de ele, não falar uma palavra durante a apresentação.

O show segue, os bangers idolatrando sr. Mustaine, que como sabemos, gosta de paparicação, como sempre, os clássicos e que levantam de verdade, causando pogos, claro, sempre tem os bêbados, que na hora da adrenalina, empurram a todos, ou jogam para cima a cerveja, destaque para: “A Tout Le Mound”, “Dawn Patrol”, “Symphony of Destruction”, “Peace Sells” ( que na minha opinião, foi a que mais levantou), “Rettlehead”, “Wake Up”, tocou a musica do ultimo trabalho, que é de mesmo nome “Dystopia”, desse mesmo album, tivemos a instrumental “Conquer or Die!”, como de costume fecharam com Holy Wars….The Punishment  Die”, destaco a bateria com bumbo duplo. Uma coisa que me entristece, e que eles nunca tocam “Devil Islands”. Foram muitos que disseram que foi o melhor show da banda no Brasil, como sempre eles fazem a parte deles, além de Kiko e Mustaine se abraçarem. Na hora de ir embora, um clássico do Sex Pistols nos auto falantes “Anarch in the U.K.”, banda que David adora.

Ministry em São Paulo no Audio Club

Ministry em São Paulo

Audio Club 06/03

Texto: Adriano Coelho

Lembro quando em 1992, anunciaram que os reis do rock industrial estavam no Brasil, foram na MTV, promoveram o álbum, mas nada de show, todos achavam que em pouco tempo eles estariam no Brasil, será?

Estamos no ano de 2015 e, agora sim, eles tocaram no Brasil. Al Jourgensen o vocalista passou por varias internações, é um milagre que ele esteja vivo, pois a droga era uma coisa até rotineira em sua vida, ele que inclusive muitas vezes fazia apologia a uso de drogas pesadas como cocaína e heroína. Apesar dos trinta anos de estrada, e inúmeros trabalhos lançados, os álbuns queridos são: The Band of Rape and Honey (1988), The Mind is a Terrible Thing to Taste (1989) e Psalm 69(1992), eles que tiveram um começo estilo Depeche Mode, mas, escolheram o barulho como estilo de vida, em 2004 chamou a atenção com House of the Mole.

Um bom publico no local (mesmo assim, eu esperava mais pessoas) e todos, estavam sedentos, muitos quase senhores na plateia e, apesar de um pequeno atraso a banda entra no palco, barulho, vibração, adrenalina, e energia, tudo isso misturado, em dezesseis musicas, o ultimo trabalho, lançado em 2013, foi muito aclamado pela imprensa, mas, infelizmente, a maioria dos fãs, respeitou, mas não se empolga muito com as suas musicas dos últimos quinze anos, sentíamos que todo mundo assistia e respeitava o Ministry, mas a ansiedade de escutar os clássicos era visível para cada um que estava na plateia.

Enfim, um intervalo e, a banda entra com “N.W.O.” muitos foram para frente, à loucura começou,  “Just One Fix” é recebida com euforia, às rodas se abriam, e eles emendam “Thieves”, muita emoção com a longa “So What”, e para encerrar “Khyber Pass”, Al mostra sua simpatia, agradecendo e juntando as duas mãos e se curvando ao publico brasileiro, sim, gente, se rolasse mais meia-hora de show, o publico estaria lá, mas eles terminaram, ficaram devendo “Stigmata”. Mas não vou dizer, que eu esperava mais, pois todos saíram felizes, como eu disse no começo, apesar de poucos conhecerem as atuais musicas, o show foi perfeito do começo ao fim.

Killing Joke em São Paulo no Carioca Club

KILLING JOKE em São Paulo/SP
23 de setembro de 2019
Carioca Club

Texto: Adriano Coelho
Fotos: Flavio Santiago

Um publico bom, mesmo assim eu esperava mais pessoas, afinal, era a primeira vez que tocavam em terras brasileiras, ao contrario de algumas bandas antigas, que atraem jovens com menos de 30 anos, quem estava no show, era das antigas, podemos dizer acima dos 40. Não houve atraso, nem banda de abertura, o show começa com a musica mais clássica “Love Like Blood”, aqueles que chegaram atrasados, reclamoram muito, essa canção faz parte do álbum Night Time de 1985, o vocalista Jaz Coleman, agita de forma endiabrada, ele que de perfil, lembra um pouco o Alice Cooper. O grupo passou por varias transformações, inclusive chegaram a ter um intervalo de seis anos, hoje, a formação original está de volta, lembrando que nos últimos anos, o Killing Joke conta com tecladista. A quarta canção, foi “Eighties”, que também causou alvoroço, eles não deixaram de fora “Requien” que faz parte do primeiro álbum da banda, que leva o nome do grupo. Sem muito intervalo e, com o som da casa ajudando o espetáculo, eles executam “Labyrinth”, muita performance para “The Wait”, méritos na hora da “Pssyche”. Eles já haviam tocado 15 musicas.


Uma pequena parada, eles emendam de uma vez “Primitive”, “War Dance” (que também faz parte do álbum de estreia) e finalizam a boa apresentação com “Pandemoniun”, antes que perguntem, os companheiros de longa data, Youth (baixo), Giordie (guitarra) e Ferguson (bateria) fizeram a parte deles.

Como sabemos, a banda passou por vários segmentos, já foi rotulada, como: Gótico, Pós-Punk, New Wave, Industrial, isso é percebido, até pelos numero de camisetas de estilos diferente que o publico usa, que vai de bandas de heavy metal tradicional, a punk rock, o importante que o show superou as expectativas, tanto que com o final, todos ficaram esperando mais, até que o roadie fez sinal que tinha acabado, o ultimo trabalho da banda foi Pylon de 2015 e, aquele papo que Coleman era envolvido com ocultismo, pelo menos para mim, ficou evidente, da forma em que o clima fica sombrio, ficaram devendo “I am the Virus”.

Maniacs Metal Meeting 2016 em Rio Negrinho/SC

MANIACS METAL MEETING em Rio Negrinho/SC
10 de dezembro de 2016
Fazenda Evaristo

Texto: Raul Mateus Noering
Fotos: Priscila Ramos
Em sua primeira edição, o Maniacs Metal Meeting aconteceu nos dias 9, 10 e 11 de dezembro na Fazenda Evaristo no município de Rio Negrinho, em Santa Catarina, com realização da Cronos Produtora.

Bandas autorais brasileiras de peso compuseram o lineup do festival: Ratos de Porão, Krisiun, Volcano, Tuatha de Danann, Hibria, Claustrofobia, Violator, Anthares, Flesh Grinder, Luciferiano, Steel Warrior, Maquinários, Red Razor, Silent Empire, Tumulto, Eros, Doomsday Ceremony, Cassandra, Poison Beer, Captain Cornelius, Empire of Souls, Syren, Violent Curse, Revocate, Sanctifier, Soul Torment, Dead Pan, Reckoning Hour, Thunder Spell, Miasthenia e Válvera, sendo que esta última não conseguiu se apresentar em função do baterista não ter chegado a tempo no evento por cancelamento de voo.

Nem mesmo a chuva contínua que caiu durante o fim de semana desanimou os headbangers de comparecerem ao Maniacs Metal Meeting. Apesar do grande volume de chuva e lama, o clima estava ameno para o mês de dezembro. Pessoas de vários cantos do Brasil marcaram presença na Fazenda Evaristo e haviam centenas de barracas estampando a área verde da fazenda.

Os shows aconteceram de forma pontual dentro do salão principal com uma ótima estrutura e qualidade de som impecável. Em todos os shows em que estive presente, o público compareceu em peso no salão para prestigiar as bandas.

O local escolhido pela produção do evento não foi à toa. A Fazenda Evaristo foi espaço durante alguns anos do festival Zoombie Ritual e desde a última edição, em dezembro de 2014, não houve outro festival de metal sediando o local. A Cronos Produtora acertou em cheio e cravou um novo nome no local.

O evento ofereceu ao público uma grande área verde para acampamento, diversas opções de alimentação e bebidas, inúmeros banheiros com chuveiros e área para venda de merchandising. O espaço comportou muito bem o gênero e proporcionou uma estrutura completa. O sistema para compras de crédito anexo à pulseira do evento foi uma ideia muito bacana, mas em função do fraco sinal de internet em determinados momentos, causou lentidão e grandes filas na hora da retirada das bebidas e/ou comidas.

Enfim, o festival foi muito profissional, o público compareceu em peso e as bandas fizeram excelentes shows. Agora esperamos que o Maniacs Metal Meeting faça parte do calendário dos festivais catarinenses e tenha uma segunda edição no próximo ano.

FOTOS:  DIA 10 DE DEZEMBRO (SÁBADO)

ANTHARES

DOOMSDAY CEREMONY

EROS

HIBRIA

LUCIFERIANO

 

TUMULTO 

Rotting Christ em Brusque/SC no Rock Bar

DEMONE IN HELL FESTIVAL em Brusque/SC
19 de novembro de 2016
Rock Bar

Resenha e Fotos: Priscila Ramos

Dois anos e meio após o último show no Brasil o Rotting Christ volta para mais 3 shows em nossas terras (Rio de Janeiro, Brusque e São Paulo) para divulgar seu último álbum de estúdio Rituals (2016). Estive presente no show que aconteceu na quarta edição do festival Demone in Hell realizado no Rock Bar em Brusque, Santa Catarina.

Cinco bandas compuseram o lineup do festival: Bullet Course (Curitiba-PR), Ordo Natum (Gaspar-SC), Steel Warrior (Itajaí-SC), Frade Negro (Jaraguá do Sul-SC) e Rotting Christ (Grécia). As bandas escolhidas para abrir e fechar o festival foram de alto nível e fizeram ótimos setlists. Tendo em vista que as bandas já eram conhecidas por boa parte do público, as mesmas agitaram os presentes do início ao fim.

Um pouco depois das 23h o Rotting Christ subiu ao palco com a intro Orders From The Dead do álbum Aealo (2011) e, logo em seguida, já emendaram Ze Nigmar do novo álbum Rituals, seguido de Kata Ton Daimona Eaytoy e Athanati Este, um dos grandes clássicos da banda.

O show continuou com músicas que fizeram parte do Rituals (2016), Kata Ton Dainmona Eaytoy (2013), mas também incluíram no setlist clássicos como The Forest of N’Gai, The Sign of Evil Existence e Non Serviam. Além disso, o show ainda teve outras faixas da discografia dos gregos, como King Of A Stellar War do álbum Triarchy of the Lost Lovers de 1996 e Noctis Era do disco Aealo de 2011. Uma faixa que nunca falta nos shows é o cover Societas Satanas do Thou Art Lord, banda paralela de Sakis. Senti falta de músicas dos álbuns Theogonia e A Dead Poem, mas de qualquer forma não há o que reclamar, o show foi impecável. A presença de palco de Sakis Tolis, Themis Tolis, George Emmanuel e Vagelis Karzis é um show à parte, não deixam ninguém ficar parado. No final do show, simpáticos e humildes como sempre são, permaneceram no local atendendo a pedidos de autógrafos e fotos e conversaram com o público presente.

A organização do festival pensou em cada detalhe para tornar o local dos shows a melhor estrutura possível para o público presente, com tendas na parte externa, espaço para alimentação e bebidas e estacionamento. Ainda tiveram o cuidado em arrecadar rações para cães e gatos abandonados, uma ótima iniciativa que todos aderiram. Enfim, o festival estava impecável, o público compareceu e as bandas fizeram ótimos shows.
Setlist Rotting Christ:

Orders From The Dead (Intro)
Ze Nigmar
Kata Ton Daimona Eaytoy
Athanati Este
Elthe Kyrie
King of a Stellar War
The Sign of Evil Existence
The Forest of N’Gai
Societas Satanas (Thou Art Lord cover)
Noctis Era
In Yumen-Xibalba
Grandis Spiritus Diavolos
666
Non Serviam

 

Korpiklaani em São Paulo na Clash Club

KORPIKLAANI em São Paulo-SP
12 de dezembro de 2015
Clash Club

Resenha e Fotos: Priscila Ramos

Um pouco mais de um ano e meio após o último show no Brasil o Korpiklaani volta para mais 4 shows em solo brasileiro. Estive presente no primeiro show deste retorno ao Brasil, em São Paulo no último dia 12 de dezembro, sábado. Cheguei ao Clash Club um pouco depois das 19h e o local já estava cheio de fãs ávidos por Folk Metal.

Assim que o relógio marcou 20h a banda subiu ao palco e abriu o show com a Viinamäen Mies do álbum Noita de 2015. Sucederam-se vários sucessos da banda e inclusive várias músicas do último álbum como Pilli On Pajusta Tehty, Lempo, Sahti, Minä Näin Vedessä Neidon, Kylästä Keväinen Kehto e Ämmänhauta.

Mesmo que quase todas as letras são em finlandês, o público não deixou de cantar e acompanhar as músicas, sempre dançando e agitando, do começo ao fim. O vocalista Jonne demonstrou estar muito feliz em retornar a São Paulo e estava sempre se comunicando com os fãs, além de estar o tempo todo saboreando uma cerveja brasileira. Os demais membros da banda também não deixaram de interagir com o público um minuto sequer. Arriscaram até alguns rebolados em algumas músicas. Destaque para as clássicas Vodka e Tequila que fizeram o plateia inteira dançar e cantar em alto e bom som.

Após tocarem a música Tequila a banda deixa o palco e o público começou a pedir o “bis” além de pedirem muito a música Beer Beer – o que infelizmente não fez parte do repertório. Logo em seguida a banda voltou para executar a Pellonpekko, sendo apenas instrumental e com grande destaque para o violino e acordeão. Após essa faixa, Jonne sobe ao palco e no telão é mostrada uma foto do ex-baterista do Motörhead, Phil Taylor que morreu em novembro deste ano, e era a hora do cover Iron Fist do Motörhead deixando o público eufórico. Após quase 2 horas de show, para finalizar, executaram mais duas músicas, Happy Little Boozer e Juodaan Viinaa, terminando o show da melhor maneira possível, com todos pulando e cantando, certamente uma noite inesquecível para todos os presentes.
Setlist:
Viinamäen Mies
Journey Man
Pilli On Pajusta Tehty
Kantaiso
Lempo
Sahti
Kirki
Ruumiinmultaa
Petoeläimen Kuola
Sumussa Hämärän Aamun
Vaarinpolkka
Kipumylly
Viima
Metsämies
Kultanainen
Minä Näin Vedessä Neidon
Ämmänhauta
Kylästä Keväinen Kehto
Vodka
Rauta
Wooden Pints
Tequila
Encore:
Pellonpekko
Iron Fist (Motörhead Cover)
Happy Little Boozer
Juodaan Viinaa (Hector Cover)

 

Tim “Ripper” Owens em Pomerode na Wox Club

TIM “RIPPER” OWENS em Pomerode-SC
30 de outubro de 2015
Wox Club

Resenha e Fotos: Priscila Ramos

Mais uma noite de metal na Wox Club em Pomerode e, certamente, a casa já está se tornando referência em bons shows na região. A noite do dia 30 de outubro não foi diferente e recebeu a ilustre presença do vocalista Tim Ripper Owens –ex-vocalista das bandas Judas Priest e Iced Earth.

Próximo das 22h30 abriu o evento a banda blumenauense Before Eden. Confesso que fazia muito tempo que não via essa banda tocar e me surpreendi positivamente com o novo vocalista da banda que mostrou um vocal potente e ótima presença de palco. Mesmo que nessa hora a casa ainda não estava tão cheia, tocaram um metal progressivo para ninguém colocar defeito e agitaram os presentes.

Logo em seguida subiu ao palco a banda Turbo de Londrina. A banda paranaense agitou a galera com o bom e velho rock and roll com músicas cantadas em português e bem executadas. A banda afirmou por diversas vezes o quão animada estava em tocar em Santa Catarina. Destaque para o guitarrista da banda que chegou a descer do palco e tocar no meio da galera.

A casa começou a encher e o pessoal a se  aproximar em  peso na frente do palco –  era a  hora do Tim Ripper Owens abalar as estruturas da Wox. Abriu o show com a música Jugulator, e, na sequência, fez a clássica  pergunta  “What’s  my  name?”  e  era  a hora  de “The  Ripper”  ser  executada  e  acompanhada em coro pelos presentes. Em seguida tocou Painkiller e levou a plateia à loucura.

Seguiu com um repertório recheado de clássicos do Judas Priest e agradou os fãs da lendária banda do começo  ao  fim  e  provou  mais  uma  vez  o  porquê  é  considerado  um  dos  melhores  vocalistas  de  heavy metal do mundo. Além de clássicos do Judas, o set também trouxe Iced Earth e Beyond Fear. Destaque para os músicos de apoio que deram o suporte necessário ao Tim Ripper e impressionaram pela competência e entrosamento no palco. O vocalista norte americano se mostrou bem simpático e ao final do show ainda conversou e tirou fotos com os fãs. Certamente foi uma apresentação memorável.

Logo após o Tim Ripper Owens foi a vez da banda Older Jack, natural da cidade de Pomerode, subir ao palco para fechar o evento. A banda agitou o público que ainda estava presente com clássicos do heavy metal,  e,  por  mais  clichê  que  possa  parecer,  encerrou  o  evento  organizado  pela  Workshow Rock Entertainment com chave de ouro.

Setlist Tim Ripper Owens:

Jugulator (Judas Priest)
The Ripper (Judas Priest)
Painkiller (Judas Priest)
Starting Over Greenface / Red Baron / Blue Max / Ten Thousand Strong (Iced Earth)
Scream Machine (Beyond Fear)
Metal Gods (Judas Priest)
Dead Meat (Judas Priest)
A Touch of Evil (Judas Priest)
Hell Is Home (Judas Priest)
The Green Manalishi (With the Two Prong Crown) (Fleetwood Mac cover)
Death Row (Judas Priest)
Burn in Hell (Judas Priest)
Encore:
Living After Midnight (Judas Priest)
One on One (Judas Priest)
Electric Eye (Judas Priest)

 

Krisiun em Pomerode/SC na Wox Club

KRISIUN em Pomerode/SC
16 de outubro de 2015
Wox Club
Resenha e Fotos: Priscila RamosNem mesmo o mau tempo e a chuva torrencial que caía na região inibiram o público de comparecer ao show do Krisiun na Wox Club em Pomerode/SC, promovido pelas produtoras Workshow Rock Entertainment e Damar Produções.Às 23h45, com um pequeno atraso de 15 minutos, já que o show estava previsto para iniciar às 22h30, abrindo o evento, subiu ao palco a banda Volkmort de death /doom de Timbó. Nesse horário a casa ainda não estava completamente cheia, porém, obteve uma boa repercussão entre os presentes.

Sem muita demora foi a vez dos caras da Zombie Cookbook abalarem as estruturas da Wox Club. A banda joinvillense, que tem um visual composto de muito sangue, cadáveres e, é claro, zumbi, agitou muito o público presente e nessa hora a casa encheu e já se formou um grande mosh, todos ávidos em curtir um death metal com pitadas de thrash e grindcore.

Logo que o relógio marcou meia-noite e meia, os irmãos Moyses Kolesne (guitarra), Max Kolesne (bateria) e Alex Camargo (baixo e vocal) subiram ao palco e a galera já se animou e começou as rodas. A empolgação tomou conta de todos do início ao fim. Os principais clássicos da banda se fizeram presente em um show não muito longo, mas bastante intenso e marcante. Além disso, também executaram duas músicas do álbum Forged in Fury lançado esse ano, “Scars of the Hatred” e “Ways of Barbarism”. Alex não deixou de falar da importância da cena para a região e para o Brasil e foi bastante aclamado.

Por fim, logo após a pancadaria do Krisiun, subiu ao palco a banda blumenauense de death/doom, Agony Voices, para encerrar a noite. A banda se apresentou sem o baterista pois o mesmo havia sofrido um acidente, mas recorreram aos samples gravados pelo próprio baterista da banda, o que não afetou a qualidade musical. Deixei a casa antes do término da banda, na qual presenciei apenas as primeiras músicas. A casa já não estava tão cheia quanto no Krisiun, mas ainda tinha um bom público ávido por um doom metal.

A organização impecável do evento e a escolha da casa, Wox Club em Pomerode, merecem um elogio à parte. Não deixaram nada a desejar e certamente deixou o público presente bastante satisfeito.

Setlist Krisiun:

Ominous
Hatred Inherit
The Will to Potency
Vicious Wrath
Combustion Inferno
Scars of the Hatred
Vengeance’s Revelation
Descending Abomination
Ways of Barbarism
Blood of Lions
Ravager
Kings of Killing
Black Force Domain

VOLKMORT

ZOMBIE COOKBOOK

KRISIUN

Adrenaline Mob, Noturnall e Republica em Limeira – SP

 

ADRENALINE MOB, NORTUNALL e REPUBLICA em Limeira – SP
16 de maio de 2015
Bar da Montanha

Resenha e Fotos: Zenna Rocker

Na noite do sábado, 16 de maio de 2015, a cidade de Limeira recebeu no palco do Bar da Montanha a turnê conjunta das bandas brasileiras Republica e Noturnall e da norte-americana Adrenaline Mob, o evento começou com a abertura da banda Republica tomando conta do palco e mostrando para que veio, a banda composta por Leo Belling (vocal), Luiz Fernando Vieira (guitarra), Jorge Marinhas (guitarra), Marco Vieira (baixo) e Fernando Rensi (bateria) executou as musicas do álbum Point Of No Return e interagiu com o público o tempo todo, esbanjando muita atitude e energia. A banda também tocou dois covers nomeado como  “classic of the night” onde geralmente tocam uma canção dando ao publico a opção de escolha, citado o nome das bandas sem dizer qual era a musica, o publico ficou em duvida optando por duas as quais foram muito bem interpretadas as musicas escolhidas foram, Enter Sandman do Metallica e killing In The Name do Rage Against The Machine, a banda terminou a apresentação agradecendo ao publico presente pelo apoio e depois do show os músicos banda atenderam a todos em uma sessão de fotos e autógrafos.

Em seguida, a banda Noturnall sobe ao palco para se apresentar, mas sem o vocalista Thiago Bianchi, somente os integrantes Fernando Quesada (baixo), Léo Mancini (guitarra), Junior Carelli (teclado) acompanhados pelo baterista Aquiles Priester (Angra, Hangar,  Primal Fear, Freakeys). A interação do público presente desde o princípio do show foi algo bastante satisfatório apesar do vocalista não está presente o show a banda não deixou nada a desejar, uma das surpresas durante a apresentação da banda foi quando o guitarristas Mike Orlando (Adrenaline Mob) subiu ao palco e se apossou do microfone e soltou a voz com a musica  Symphony Of Destruction do Megadeth, e também quando o vocalista Russell Allen (Adrenaline Mob) e o vocalista Leo Belling (Republica) interpretaram a musica “Nocturnal Human Side” do Noturnall, no final da apresentação a banda foi bastante aplaudida. Deu para perceber que com poucos anos de estrada Noturnall também já conseguiu conquistar muitos fãs que vibravam com a apresentação da banda.

Depois de uma pequena pausa sobe ao palco a banda headliner da noite e muito aguardada pelo publico presente, a banda Adrenaline Mob com os integrantes Russell Allen (vocal), Mike Orlando (guitarra), Chad Szeliga (bateria), Erik Leonhardt (baixo) trouxeram muito carisma, energia e emoção durante sua apresentação. O set list apresentou canções advindas dos trabalhos lançados durante os cinco anos de carreira da banda, incluindo os albuns Omertà (2012), Men of Honor (2014) e o recente EP Dearly Departed (2015). Durante a apresentação teve o solo de guitarra de Mike Orlando muito competente e habilidoso e bem expressivo, sempre interagindo com o publico, ele mostrou toda sua simpatia e profissionalismo com o instrumento e também um dueto entre o vocalista Russell Allen e o vocalista do Republica Leo Belling onde prestarm homenagem a cinco anos da morte de DIO, fazendo com que o publico vibrasse e cantassem juntos a música Rainbow In The Dark.

Um dos momentos mais emocionante da noite foi quando o vocalista Russell Allen junto com Mike Orlando fez um acústico da balada “All Of The Line”, antes do inicio da musica o vocalista fez uma pausa para falar sobre Autismo e a importância de se amar e cuidar de uma criança autista e declarar-se pai de uma criança autista, e também dedicou a canção ao A.J Pero, baterista da banda que faleceu de forma inesperada no inicio do ano e que também era baterista do Twisted Sister, houve até o momento em que Mike largou o violão e pegou uma camiseta com o publico que homenageava o baterista e a exibiu no palco junto com Russell, enquanto o publico gritava nome de A.J em uma linda e emocionante  homenagem, durante a execução da musica observamos lagrimas rolarem no rosto de Russell, que nesse momento já estava muito emocionado e agradecia ao publico que os recebeu calorosamente.

O que se leva de uma noite como essa com o encontro de três bandas que souberam usar e abusar muito bem do palco em qual se apresentaram e mostraram todo o seu potencial, carisma e profissionalismo, que fizeram literalmente o interior paulista se sentir satisfeito por poder ter recebido tão perto de casa bandas como essas, com uma grande bagagem musical é que devemos prestigiar sempre e dar todo apoio a esses eventos, como apreciadores do bom heavy metal não devemos deixar morrer.

E que possamos ter esse privilegio sempre de receber cada vez mais eventos desse porte. Deixo aqui os agradecimentos em especial a Edson Moraes, produtor do evento e que vem proporcionando a Limeira e região oportunidades únicas de poder prestigiar shows que em outrora estavam disponíveis somente em grandes cidades do Brasil, a Evandro Negrucci, proprietário do Bar Da Montanha que está sempre permitindo que tudo isso se torne realidade em Limeira.
Galeria de fotos – Adrenaline Mob:
https://plus.google.com/u/0/photos/103287954660385021514/albums/6151727081815186641

Galeria de fotos Republica:
https://plus.google.com/u/0/photos/103287954660385021514/albums/6151762473547419585

Galeria de fotos Noturnall:
https://plus.google.com/u/0/photos/103287954660385021514/albums/6151743141832022481

Resenha por: Zenna Rocker
https://www.facebook.com/pagerocker

Autor: Zenna Rocker

Eluveitie em Curitiba no John Bull

ELUVEITIE em Curitiba
14 de abril de 2015
John Bull

Resenha e Fotos: Eduardo L. de Souza

Depois de muitos shows pelo mundo, finalmente chega ao Brasil o tour Origins da Banda suíça Eluveitie. Para os fãs que sentiram falta de Anna Murphy (hurdy gurdy) nos shows de 2013 (por conta de um problema de saúde durante os shows na Argentina), uma oportunidade para finalmente verem a apresentação da artista. No entanto, uma surpresa, a banda divulgou pelas redes sociais uma nota na qual os membros Nicole Ansperger (violino) e Kay Brem (baixo) não estariam presentes na turnê por problemas de saúde. Por conta disto, a banda precisava tomar uma decisão muito importante: adiar a turnê ou viajar com somente seis integrantes. Para alegria geral, a banda optou por honrar os compromissos e prometeu dar o melhor de si para fazer uma turnê inesquecível.

Pontualmente às 21 horas a banda sobe ao palco ao som de Origins para dar início ao espetáculo com as três músicas rápidas em sequência: KingNil e From Darkness fazendo literalmente todos presentes sairem do chão. Sem dar tempo para galera retomar o fôlego, o líder e vocalista da banda Christian “Chrigel” Glanzmann anuncia a música Uis Elveti, do primeiro trabalho da banda e foi bastante apreciada pelo público que “bangeou” no ritmo da canção. Nas músicas seguintes ThousandfoldPrimordial Breath eSucellos, o público agitou e cantou bastante, sendo bastante elogiados por Chrigel entre cada música.

A casa foi abaixo quando Anna se aproxima do microfone e sobe a introdução de Omnos, onde mesmo a letra sendo em gaulês, muitos cantaram e pularam durante a música inteira. A seguir, Anna pergunta para o público escolher a versão em inglês ou alemão da música The Call of the Mountains e se surpreende quando a grande maioria escolhe alemão.

No decorrer do show a banda variou bastante nas músicas, em alguns momentos tocando canções mais lentas e em outros, músicas rápidas e de arranjos pesados, encerrando a apresentação com as músicas: Quoth the raven e Alesia.

Assim que a banda deixou o palco, o público que ainda tinha energia sobrando chamou pela banda e pediu mais! A solicitação foi prontamente atendida e os integrantes retornam ao palco para tocar o clássico Inis Mona com a galera fazendo coro durante o refrão. Para finalizar com chave de ouro, nada menos que Tegernakô, outro clássico que já virou ritual como música de encerramento.

Depois de quatro shows, a banda se despede do Brasil e parte para os países vizinhos onde fará mais alguns shows antes de retornar para Europa. Acredito que mesmo sem dois integrantes, a banda conseguiu cumprir com a promessa, fazendo um ótimo espetáculo e com certeza os fãs saíram muito satisfeitos com a apresentação.

Setlist:

Origins (intro)

  1. King
  2. Nil
  3. From Darkness
  4. Uis Elveti
  5. Thousandfold
  6. Primordial Breath
  7. Sucellos
  8. Omnos
  9. De Ruef vo de Bärge (“The Call of the Mountains” em alemão)
  10. Inception
  11. Memento (acústico)
  12. Brictom (acústico)
  13. A Rose for Epona (acústico)
  14. The Nameless
  15. Kingdom Come Undone
  16. The Silver Sister
  17. Quoth the Raven
  18. Alesia

Bis:

  1. Inis Mona
  2. Tegernakô