Megadeth em São Paulo
Espaço das Américas – 07/08
Texto: Adriano Coelho
Estava eu ao lado do Espaço das Américas assistindo o jogo do meu time (não preciso falar qual é) sai a tempo de assistir pela oitava vez ao show do Megadeth, lembrando que no Rock in Rio II, quando eles tocaram pela primeira vez no país, eu assistia pela TV e, me lamentava pelo fato de não estar no local, mal sabia eu, como eles virariam visitantes ilustres do Brasil, fiquei admirado de como estava cheio, a fila era enorme, lembrando que o espaço é grande, mas, claro, a presença de Kiko Loureiro na banda, atraiu muita gente, eu posso dizer que fui um deles, pois todos sabemos da técnica do ex – Angra, mas, será que numa banda de Thrash Metal ele se destacará?
O show tem um atraso de meia hora, antes disso, ouvíamos som mecânico, clássicos do metal como Dio, Iron Maiden e Accept. Conversava com vários amigos, coisa normal nesses dias, pois muitos que você não vê, encontrará no local. A banda entra em cena, o palco bem iluminado, apesar de escuro, a luz mais forte ficava diante de Mustaine, telão ao fundo exibindo imagens, que se modificavam durante a cada musica, que foram vinte e uma no total. Muito bom ver David Elefson no baixo, já que em 2005, a banda veio ao Brasil sem ele, mas, sempre lembrarei de Nick Menza, que hoje é substituído pelo Ex Soilwork Dirk Verbeuren, que foi aceito pelo publico. A banda abre com “Hangar 18”, tem a sua sequencia com musicas lançadas nos últimos anos como: “”Tornado of Souls”, “In Darkest Hour”, “She Wolf”, “Trust”, tudo com muita velocidade, sem conversar muito, apenas agradecendo, o eterno carinho do brasileiro, onde ele chegou a brincar e dizer: Vocês estão aqui em vez de assistir as Olimpíadas”, o publico saudava, mas, e o Kiko? Ele foi muito aplaudido, e ovacionado pelo publico, que gritou seu nome, fez um excelente solo de guitarra, além de tocar violão, só não entendi, o fato de ele, não falar uma palavra durante a apresentação.
O show segue, os bangers idolatrando sr. Mustaine, que como sabemos, gosta de paparicação, como sempre, os clássicos e que levantam de verdade, causando pogos, claro, sempre tem os bêbados, que na hora da adrenalina, empurram a todos, ou jogam para cima a cerveja, destaque para: “A Tout Le Mound”, “Dawn Patrol”, “Symphony of Destruction”, “Peace Sells” ( que na minha opinião, foi a que mais levantou), “Rettlehead”, “Wake Up”, tocou a musica do ultimo trabalho, que é de mesmo nome “Dystopia”, desse mesmo album, tivemos a instrumental “Conquer or Die!”, como de costume fecharam com Holy Wars….The Punishment Die”, destaco a bateria com bumbo duplo. Uma coisa que me entristece, e que eles nunca tocam “Devil Islands”. Foram muitos que disseram que foi o melhor show da banda no Brasil, como sempre eles fazem a parte deles, além de Kiko e Mustaine se abraçarem. Na hora de ir embora, um clássico do Sex Pistols nos auto falantes “Anarch in the U.K.”, banda que David adora.