Destruction: confira entrevista com baixista/vocalista Marcel Schmier

Texto por Homero Pivotto Jr.
Assessor de Imprensa
Abstratti Produtora
www.abstratti.com.brA destruição está a caminho de Porto Alegre. E vem capitaneada por um homem. Não, não é o armagedom ou o fim dos tempos que está chegando ao sul sob o comando de algum ser mitológico dotado de poderes que vão além da compreensão humana. É o Destruction, seminal trio alemão de thrash metal que tem à frente o carismático baixista e vocalista Marcel Schmier. O grupo aportará na Capital dia 27 de janeiro, no Beco (Av. Independência, 936), às 21h. O show é parte da turnê “Spiritual Genocide: 30 Years of Total Destruction”, que divulga o mais recente disco – Spiritual Genocide (2012) – e comemora as três décadas de atividade da banda. A abertura ficará por conta dos thrashers gaúchos da Carniça.

Schmier retorna a Porto Alegre na companhia de Mike Sifringer (guitarra) e Vaaver (bateria), line up que, segundo ele, garante um dos melhores momentos do Destruction. Desde que retomou o posto de frontman – Schmier saiu da banda no fim dos anos 90 e voltou quase uma década depois –, o alemão de 47 anos e seus colegas conseguiram catapultar novamente o conjunto ao alto escalão do som pesado e veloz. Por telefone, direto de seu país de origem, o experiente e atencioso músico disse que continua apaixonado pelo que faz e, por isso, garante que suas apresentações ainda são demolidoras. Ele ainda falou sobre o futuro do estilo que ajudou a definir e de como tudo começou. Confere aí, pois o cara é thrash till death!

O Destruction é um dos pioneiros no thrash metal, uma lenda para o estilo surgido nos anos 80. Com mais de três décadas de existência, como você avalia o cenário da música pesada hoje em dia?
Marcel Schmier
– Temos nos perguntado como isso sobreviveu. Quando começamos na música não pensávamos que fosse possível ir tão longe. Causa grande surpresa que aquela cena underground tenha crescido e atravessado por tendências que acabaram caindo. No fim, percebe-se que é uma música honesta que conseguiu sobreviver a todas essas modas que apareceram por aí. É algo sensacional de se ver! Para mim, o thrash metal ainda é estimulante. Fico contente que pessoas novas, muito jovens, escutem nosso som. Pelo consenso, os fãs de thrash estão na faixa dos 15 aos 25 anos. Não é algo para qualquer um, mas sim para jovens selvagens. Isso nos deixa orgulhosos!

No disco novo – Spiritual Genocide – o Destruction mantém a vibração da velha escola do thrash. Depois de tanto tempo, formações diferentes e diversas mudanças na indústria musical, como é preservar o vigor e a intensidade sonora?
Marcel Schmier
– Respiramos esse tipo de música e o estilo, tentamos manter suas raízes em nossas mentes, almas e sangue. Claro que isso sempre será uma parte do Destruction. Aprendemos ao longo dos anos que não devemos ouvir algumas coisas que nos dizem para fazer. Sempre há alguém dizendo para você mudar. Uns querem que fique mais melódico, outros dizem para ser mais brutal, ou mais moderno… O melhor a ser feito é não dar ouvidos a essa gente e apenas fazer o que se pode fazer de melhor. Temos focado cada vez mais nisso. Trocamos de baterista há cerca de três anos e o novo integrante (Vaaver) trouxe muito do velho espírito do Destruction: mais agressividade e velocidade. Foi muito bom!

O que estava acontecendo na Europa, no cenário musical e cultural, que serviu de inspiração para que o Destruction fosse criado?
Marcel Schmier
– Não havia quase nada, apenas um punhado de pessoas que formavam a cena. Em minha região, no sudoeste da Alemanha – uma área muito conservadora –, o Destruction e alguns amigos eram os únicos ligados ao heavy metal. Não havia um contexto e tampouco respeito pelo metal. Nós começamos porque queríamos uma fuga, uma revolução contra a sociedade e o mainstream. Queríamos ser diferentes, não seguir as tendências e ser pessoas normais. Por isso, o heavy metal foi um escape. Alguns amigos eram punks, que era algo legal, mas eu achava muito destrutivo. Tudo era ruim para eles. Já as bandas punks da época não tinham vocais tão nervosos, nem a vibe especial do heavy metal. Porém, o punk rock tinha agressividade, velocidade e poder. Isso foi importante para o Destruction.

Os primeiros discos – Infernal Overkill (1985) e Eternal Devastation (1986) – e o EP Mad Butcher (1987) são clássicos, trabalhos que estão na preferência dos thrashers. Mesmo que a banda tenha produzido excelente material depois, esses registros costumam figurar entre os preferidos dos fãs. Em sua opinião, por que isso acontece?
Marcel Schmier
– Porque todos gostam do velho! Se você for ver, em 20 anos, discos como The Antichrist (2001) ou mesmo Spiritual Genocide serão cults também. Somos muito orgulhosos dos álbuns que criamos depois que nos reencontramos como banda. Especialmente, como eu disse, o The Antichrist, que já é apontado como um grande álbum de thrash do novo século. Faixas como ‘Thrash Till Death’ e ‘Nailed to the Cross’ estão sempre em nosso setlist, que mistura músicas dos 30 anos de nossa carreira. Excursionamos com o Sepultura e o Exodus na Alemanha ano passado e as bandas tocaram só material antigo. Em alguns shows as pessoas gritavam por composições mais atuais. Significa que também existe muita gente que gosta dos novos trabalhos e que eles podem se tornar clássicos no futuro.

Com o disco Release From Agony (1988) o Destruction experimentou um pouco mais em sua musicalidade, desagradando fãs mais xiitas. Por que a banda resolveu ousar mais nesse trabalho? Incomoda o fato de as pessoas não terem compreendido sua proposta de inovar como artista?
Marcel Schmier
– Tínhamos um novo guitarrista (Harry Wilkens) e um novo baterista (Oliver ‘Olli’ Kaiser), o que significa novas influências. Éramos muito jovens e não queríamos ficar presos na mesma coisa. A gente queria tentar algo novo, ser músicos melhores e crescer como banda. Claro que pegamos essas novas influências para progredir, mas a evolução foi muito rápida para aquele tempo. O disco tem passagens bem velozes, e outras mais progressivas e doidas que tiraram um pouco da agressividade. Por outro lado, Release From Agony foi o disco de maior sucesso nos EUA e no Japão. Nesses países o álbum teve uma grande influência sobre outras bandas. Em outros lugares do mundo muitos fãs ficaram chateados. Na Alemanha acabamos perdendo alguns admiradores. Mas acho que nunca nos distanciamos de nosso estilo, apenas evoluímos muito rapidamente. É um pouco triste quando quem gosta de sua banda reage de maneira tão negativa. Até no novo trabalho tivemos esse problema. Foi com a faixa ‘Carnivore’, que não é muito rápida e destoa um pouco da sonoridade do Destruction. A música ganhou videoclipe e as pessoas escreveram no Youtube que éramos vendidos e essa baboseira toda. Se você analisar, Spiritual Genocide é brutal e rápido. Sei que temos fãs, mas fazemos o que temos de fazer como músicos. É parte do trabalho.

Depois de Release From Agony você deixou a banda. O que houve?
Marcel Schmier
– A banda me deixou, não tive escolha! Fui chutado, basicamente. O restante dos caras queria ir numa direção mais extrema, progressiva e melódica, mas eu não. Esse foi nosso ponto de discordância. Eu disse que iríamos deformar o estilo do Destruction se fossemos por esse caminho. Tivemos um desentendimento durante as gravações do Cracked Brain (1990) e, depois disso, a banda seguiu sem mim por cerca de 10 anos. Eu continuei fazendo música com um projeto chamado Headhunter e eles (Destruction) fizeram as coisas deles. Às vezes é preciso um tempo para cicatrizar, um período para achar o que é importante na vida. Acredito que quando nos encontramos novamente todos haviam aprendido suas lições. Agora, quase 15 anos após o retorno, é incrível, curtimos mais do que no passado. Estamos mais velhos e sábios, o que nos ajuda a entender melhor algumas coisas.

Enquanto você estava fora do Destruction, como foi ver a banda de fora? Você gosta dos discos sem sua participação?
Marcel Schmier
– (silêncio)… Qual é, cara? Você gosta quando descobre que alguém fodeu sua ex-namorada? (risos). Eu acho que o Cracked Brain é interessante, pois tem coisas boas nesse disco. Mas os três álbuns que vieram na sequência – fase chamada de Neo-Destruction – mexeram muito no estilo do grupo. Não é meu tipo de música, não é o Destruction que eu curto. Não sou magoado nem nada tipo, isso acontece. Porém, não é o melhor período do Destruction.

Já faz mais de uma década que o Destruction se reuniu. Nesse tempo, vocês lançaram uma sequência matadora de bons discos – All Hell Breaks Loose (2000),The Antichrist (2001), Metal Discharge (2003), Inventor of Evil (2005), D.E.V.O.L.U.T.I.O.N (2008) e Day of Reckoning (2011). De onde vem a inspiração para tantas composições interessantes e para lançar discos com frequência regular?
Marcel Schmier
– Para nós, o heavy e o thrash metal não são apenas música. São um estilo de vida, algo que faz parte da nossa existência. Quando tivemos a chance de elevar o Destruction a um outro nível no momento em que nos juntarmos novamente, em 1999, estávamos todos conscientes em colocar nossos esforços e alma na banda. E acho que isso funcionou bem. Reuniões de outras bandas falham porque as pessoas têm outros empregos e focos diferentes. Quando o Destruction voltou, queríamos ter certeza de que daríamos o sangue. Acho que é essa a diferença: colocar o coração naquilo que se faz, não apenas voltar por algum dinheiro. Nossa dedicação é de 24h, não apenas algo que fazemos como um simples emprego.

O Destruction continua detonando! O resultado do novo álbum agradou a banda? E a reação dos fãs, como está?
Marcel Schmier
– As reações têm sido muito boas! O melhor elogio que podemos receber é de que a banda continua soando enérgica e jovem. Isso porque quando você vai ficando velho, existe uma tendência em pegar mais leve. Nos shows da turnê do Spiritual Genocide a banda consegue soar atual e ameaçadora. É legal ver que as pessoas percebem que podemos continuar dessa maneira.

Qual o futuro do estilo, na sua opinião?
Marcel Schmier
– O futuro do thrash é para onde as bandas novas o levarão. A velha guarda, como o Kreator, o Slayer e nós, vai dar a direção para os próximos anos. Então, os novos grupos assumirão o controle dessa música apaixonante. Novos nomes surgirão e é ótimo ver isso. O mais importante para essa safra que virá é aprender a criar seu estilo, não copiar o que veio antes. Será thrash metal ainda, mas deve ser repaginado. O gênero pode ser um pouco diferente, os artistas podem colocar suas ideias. Acredito que o futuro seja promissor. As letras não são sobre dragões ou contos de fadas, por exemplo. São sobre a realidade.

Exato! É como no hardcore, que busca inspiração na vida real.
Marcel Schmier
– O hardcore é influenciado pelo punk. Assim como o thrash, que é, na maioria das vezes, realista nos temas das letras. Acho que precisamos desse lado crítico.

Sobre a lenda de que as bandas de thrash germânicas e as americanas da bay area competem entre si, o que você pode nos dizer?
Marcel Schmier
– Somos amigos. Nos damos bem com as bandas alemãs, como Kreator, Sodom e Tankard. Também conhecemos o pessoal da Bay Area, tipo Death Angel, Exodus, Slayer e Testament, há muitos anos. Quando nos encontramos sempre nos divertimos, fazemos festa. Não há rivalidade entre a gente. Todos nos respeitamos, pois estamos há muito tempo na estrada.

Autor: Homero Pivotto Jr.

Stryper: confira entrevista com o vocalista/guitarrista Michael Sweet

(press-release)

Queremos alcançar todas as pessoas e pessoas de todas as crenças são fãs da nossa música

Dentre tantas bandas que se destacaram nos anos 80, o Stryper foi sem dúvidas umas das que mais surpreenderam. A banda declaradamente cristã, sempre fez questão de escrever sobre sua crença e este nunca foi um empecilho para que acumulassem milhares de fãs ao redor do mundo.

Formada por Michael Sweet (vocal/guitarra), Oz Fox (guitarra), Tim Gaines (baixo) e Robert Sweet (bateria). Recentemente, eles anunciaram o lançamento de “Second Coming”, álbum traz regravações dos grandes sucessos da banda, além de duas faixas inéditas.

Em entrevista exclusiva à The Ultimate Music, o vocalista e guitarrista Michael Sweet comentou sobre “Second Coming”, os planos da banda para um novo álbum, além da expectativa dos músicos em retornar ao Brasil.

Por Juliana Lorencini – especialmente à The Ultimate Music – PR
Edição Costábile Salzano Jr

O novo álbum do Stryper, “Second Coming” está prestes a ser lançado trazendo alguns sucessos da banda regravados e ainda duas músicas inéditas. Como surgiu a idéia de lançar um álbum com antigos sucessos?
Michael Sweet:
Por um longo tempo queríamos regravar alguns dos nossos clássicos. Tenho muito orgulho das versões originais dessas músicas, mas com o passar dos anos tem muitas coisas que eu gostaria de ter feito um pouco diferente, também em relação à produção e algumas pequenas mudanças na musicalidade. Depois de tantos anos tocando essas músicas ao vivo, apenas nos tornamos melhores as tocando, naturalmente. Então, sentimos que seria legal fazer um tributo a essas músicas e dar a elas uma produção melhor, bem como atenção que sempre quisemos dar, mas ocasionalmente não tivemos a chance para fazer isso – por orçamentos limitados, tempo, ou qualquer outra razão. Essa é nossa chance para mostrar essas músicas como nós soamos em 2013.

Como foi feita a escolha das faixas que compõem “Second Coming”?
Michael Sweet:
Foi uma combinação de músicas que sempre quisemos regravar e músicas que sentíamos que nossos fãs curtiriam ouvindo. Isso foi fácil! Temos um longo catálogo de músicas, mas com o tempo reduzimos para o que sentíamos ser o melhor para o álbum e para os fãs.

Por que lançar um álbum de regravações ao invés de um disco de inéditas? Ou essas duas novas faixas já são um indício de que um novo álbum está por vir?
Michael Sweet:
Um novo álbum está próximo. Começaremos a trabalhar esse ano em um novo álbum com material inédito. Então sim, nesse sentido, essas novas duas músicas inclusas em “Second Coming” são um indício que existe muito mais por vir do Stryper nos próximos meses e anos.

As músicas inéditas estarão incluídas no setlist do show que vocês farão aqui?
Michael Sweet:
Ainda não temos certeza. Não tivemos muitas oportunidades de ensaiar essas músicas, então teremos que esperar para ver como será. Uma vez que moramos longe um do outro, ensaiar é difícil. É possível, mas quase sempre o set é cheio de músicas favoritas dos fãs.

Durante o processo de gravação de “Second Coming” vocês tentaram apenas atualizar os já então sucessos da banda ou de alguma forma houve a intenção de dar uma nova cara a essas músicas?
Michael Sweet:
A regravação desses velhos hits definitivamente se mantém verdadeiros às versões originais, mas com uma atualização e um som mais moderno. A estrutura de cada música permanece a mesma, então não é como se tivéssemos feito novos arranjos ou algo do tipo. Mas eu de fato não estou cantando como fiz nos anos 80, de muitas formas sinto que estou muito melhor, logo estou muito empolgado colocando minha voz nessas canções onde não soo como um garoto de 20 anos.

Qual a impressão final de sobre “Second Coming”?
Michael Sweet:
Estou muito feliz com tudo isso. Recentemente enviei a masterização final à gravadora e acredito que elas estão ótimas. Estou muito ansioso para que os fãs possam escutar isso.

Antes do final das gravações a banda especulou, por meio da sua página no Facebook, a possibilidade de pedir ajuda financeira aos fãs para que assim o álbum pudesse ser concluído. Agora com o álbum pronto, você pode nos contar de que forma isso se deu? Houve ajuda dos fãs?
Michael Sweet:
Nossos fãs têm sido sempre incríveis e dispostos a nos ajudar seja no que for. Sou muito grato por isso, de qualquer forma, neste caso não precisamos de ajuda financeira. Felizmente nos juntamos a uma grande gravadora, Frontiers Records, e estamos muito orgulhosos de trabalhar com eles. Esperamos que os fãs nos ajudem comprando o álbum quando ele for lançado.

No passado vocês ainda lançaram o DVD “Live In Indonesia At Java Rockin’ Land”, gravado na Indonésia. Como surgiu a oportunidade de gravar um DVD por lá, o que de fato foi um pouco inusitado, uma vez que a Indonésia é majoritariamente um país muçulmano e vocês são uma banda cristã?
Michael Sweet:
Estávamos próximos do lançamento desse show em DVD e depois de assistir as sequências sentimos que seria um ótimo DVD para os fãs. Nos divertimos tocando na Indonésia e estamos honrados por ter feito parte do Java Rockin’ Land. Você está certa, esse é um país predominantemente muçulmano, mas o Stryper sempre tem sido o tipo de banda que toca em qualquer lugar. Queremos alcançar todas as pessoas e pessoas de todas as crenças são fãs da nossa música.

Michael, no ano passado, você foi convidado para assumir os vocais no T&N durante a turnê do seu primeiro álbum ‘Slave To The Empire’. Como surgiu esse convite e quais suas expectativas para essa turnê?
Michael Sweet:
Estou muito animado sobre a ideia de trabalhar com esses caras. Fizemos muitas datas com Lynch Mob e sempre me divirto trabalhando com George e os outros caras. George e eu começamos a conversar e nos sentimos bem. Nos damos muito bem juntos.

Seu próximo álbum solo também deverá ser lançado em breve e com as participações de Kenny Aronoff (baterista Chickenfoot), Doug Aldrich (guitarrista Whitesnake), Tony Harnell (TNT), seu irmão Robert Sweet e su companheiro Timothy Gaines. O que você pode nos contar sobre esse álbum até o momento?
Michael Sweet:
Estou muito feliz com o modo como esse álbum veio. Eu tenho alguns grandes amigos nele e em adição a quem você mencionou, Cris Jericho está também em uma música, assim como Kevin Max. Ainda tenho nesse álbum uma canção que eu escrevi para minha esposa Lisa e cantei em nosso casamento. Tenho publicado alguns clipes na internet sobre as gravações e a reação tem sido esmagadoramente positiva. Mal posso esperar para lança-lo, e espero que seja em breve.

Além de falar sobre sua carreira e vida pessoal, podemos esperar por histórias inéditas do STRYPER na sua biografia?
Michael Sweet:
O livro será chamado “Honestamente” e essa é a verdadeira e honesta história da minha vida, de ambas as formas, boa e ruim. Será lançado simultaneamente com o meu álbum solo no final deste ano. Escrever um livro tem sido um longo processo – e isso tem levado mais tempo do que o esperado, mas 98% está pronto até o momento, então não levará muito tempo até que ambos sejam lançados.

O fato de vocês serem considerados uma banda cristã com certeza os atrapalhou muito no início da carreira. Ainda hoje, após tantos anos e um reconhecido sucesso, vocês sentem algum preconceito em relação a isso?
Michael Sweet:
A qualquer momento alguém toma uma postura firme, sobre tudo, e isso pode ser difícil – particularmente quando essa postura é para Deus. Mas desde o começo tenho sido honesto sobre quem eu sou. Sou cristão, então é natural para mim cantar músicas sobre a minha fé. Sim, claro que existiram muitos tropeços ao longo do caminho como você disse – mas existiram sempre muitas portas abertas também. Deus pode fazer coisas incríveis. Éramos apenas quatro garotos medianos e Deus nos levou e nos usou para abrir muitas portas durante os anos. Sentimos-nos muito abençoados em fazer o que temos feito.

Como eu não poderia deixar de perguntar, quais as expectativas da banda em retornar ao Brasil?
Michael Sweet:
Estamos muito animados em voltar ao Brasil. Nossos fãs brasileiros são ótimos e mal posso esperar para ver muitos rostos familiares e conhecer muita gente nova também.

Muito obrigada pela entrevista e, por favor, deixe uma mensagem para os fãs do Stryper no Brasil.
Michael Sweet:
Obrigado! Eu realmente gostei de ter sido entrevistado. Brasil esteja pronto para um grande show! Estamos muito ansiosos para ver todos vocês e muito empolgados em voltar!

Links relacionados:
http://www.stryper.com
https://www.facebook.com/Stryper
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Serviço São Paulo
Dark Dimensions apresenta Stryper
Data: 17 de Fevereiro 2013
Local: Carioca Club
End: Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros (próximo ao Metrô Faria Lima)
Hora: Abertura da casa: 18h | Show: 20h
Preços: R$ 70,00 (pista estudante), R$ 90,00 (pista promocional antecipada) e R$ 140,00 (porta)
Pontos de venda: Galeria do Rock (loja Lady Snake – somente dinheiro) | Carioca Club
Venda online: www.ingressosparashows.com.br
Imprensa: (13) 9161.6267 – press@ultimatemusic.com
Cartaz: http://bit.ly/Yg6f0U

Próximas divulgações THE ULTIMATE MUSIC – PR:
17/02 – Stryper – Carioca Club – SP/SP
10/03 – Sonata Arctica – Via Marquês – SP/SP
26/03 – Saxon – A Seringueira – SP/SP
11/04 – Carcass – Carioca Club – SP/SP
12/04 – Symphony X – Carioca Club – SP/SP
20/04 – Texas Hippie Coalition – Manifesto Bar – SP/SP
27/04 – Demon Hunter – Inferno Club – SP/SP
28/04 – Demon Hunter – Rio Rock Blues – RJ/RJ
European tour: Shadowside + Helloween + Gamma Ray – 28/02 – 21/04

Autor: Costábile Salzano Jr.
Fonte: The Ultimate Music

Eluveitie: confira entrevista com o líder Chrigel Glanzmann

Texto por Homero Pivotto Jr.
Assessor de Imprensa
Abstratti Produtora
www.abstratti.com.brRótulos servem para designar pessoas ou coisas de acordo com suas características e classificá-las dentro de algum grupo. São expressões que demonstram como algo ou alguém é percebido pela sociedade. Porém, adjetivar o que nos cerca torna-se restritivo e segmentador ao não considerar as idiossincrasias. Seja com humanos, seja com o que for. Nada é somente isso ou aquilo. Tudo e todos possuem descrições plurais que vão além de uma simples denominação. Na música, por exemplo, isso é cada vez mais perceptivo. Difícil catalogar artistas com base em um único critério ou rótulo. Um bom exemplo é o grupo suíço Eluveitie, que tocará em Porto Alegre dia 25 de janeiro, às 20h, no Beco (Av. Independência, 936). O octeto – que usa em seu som instrumentos diferenciados, como flautas, violino e gaita de fole – mistura folk, heavy metal, death metal, hinos e canções típicas da Europa para criar uma musicalidade singular. Por conta disso, foram enquadrados como ‘new wave of folk metal’.

Criado há 10 anos por Chrigel Glanzmann – líder e idealizador do grupo –, o Eluveitie tem seis trabalhos lançados, sendo um acústico. A banda fará sua estreia na Capital com a seguinte formação: Glanzmann (vocal principal, mandola, flautas, gaita, violão acústico e bodhrán – espécie de tambor tribal), Meri Tadic (violinos e vocais secundários), Anna Murphy (hurdy gurdy – viola de roda e vocal), Ivo Henzi (guitarra), Kay Brem (baixo), Rafael Salzmann (guitarra), Päde Kistler (gaita de fole e Tin & low whistles – espécie de flauta irlandesa) e Merlin Sutter (bateria).

Antes de chegar ao Brasil, Glanzmann respondeu, por e-mail, perguntas sobre a história da banda, sua ousadia musical e os planos para o futuro. Confira!

A banda começou como um projeto de estúdio apenas, certo? Quando você percebeu que era hora virar uma banda de verdade?
Chrigel Glanzmann
– Isso mesmo! Na verdade, eu sempre quis uma banda ‘de verdade’, não só um projeto de estúdio. Mas naquele tempo era muito difícil ou quase impossível conseguir músicos para um grupo como o nosso. Não havia uma cena folk metal nem nada do gênero. Essa combinação de estilos parecia estranha para a maioria das pessoas. Nenhum dos envolvidos tinha obrigações, eram só músicos convidados. Porém, quando nosso primeiro disco (Vên) saiu, tivemos ótima receptividade de público e da imprensa, e ele vendeu muito rápido. Esse era o momento, e foi quando entrei em contato com os integrantes novamente para convidando-os para fazer parte do Eluveitie como uma banda real.

O som do Eluveitie mistura death metal com elementos celtas, entre outras referências. Por que juntar esses tipos de música tão distintos?
Chrigel Glanzmann
– Por quê? Porque eu gosto! Essa foi a razão pela qual formei o Eluveitie. Eu simplesmente queria combinar os dois estilos que mais amo: música tradicional celta folk e death metal melódico. E não, não gostamos disso, apenas fazemos para nos punir. Brincadeira! Óbvio que amamos a ideia dessa combinação! Por qual outro motivo faríamos isso?

Para o Eluveitie é fácil criar sons agressivos e ao mesmo tempo melódicos?
Chrigel Glanzmann
– Para mim isso é bem simples, soa natural. O por quê eu não saberia dizer. Acho que esses estilos musicais que mesclamos são basicamente ‘meu elemento’.

A banda é classificada como folk metal. Esse rótulo agrada vocês?
Chrigel Glanzmann
– A gente simplesmente não está nem aí. Não nos importamos sobre rotulações de estilos e como estão chamando nossa música. Só tocamos da maneira que gostamos e todo o resto não é da nossa conta.

O gênero musical que vocês praticam tem ganhado cada vez mais espaço. Alguma opinião sobre por que isso está acontecendo neste momento?
Chrigel Glanzmann
– Com certeza está, embora eu não saiba o motivo. Eu tenho respondido em muitas entrevistas anteriores, muitas mesmo, mas realmente não sei o que dizer. No fim das contas, acho que é algo natural com novos estilos musicais: uns fiquem populares, outros não. Sempre foi assim e sempre será. Lembro que no fim dos anos 80 e começo dos 90 o death metal estava se desenvolvendo. Naquele tempo era apenas um som extremo e também era limitado a um cenário underground. Porém, com o passar dos anos, tornou-se realmente conhecido. Então, acho que é só um desenvolvimento natural.

O Eluveitie e outras bandas como o Korpiklaani são uma espécie de representantes desse novo tipo de música. Você sente responsabilidade de mostrar ao mundo o quão interessante ele é?
Chrigel Glanzmann
– Para ser honesto, realmente não nos importamos. Não nos preocupamos muito se há todo um gênero ou não, apenas fazemos nossa parte. Tocamos nossa música porque a amamos. Então não, não nos sentimos responsáveis.

Com alguns instrumentos fora do comum na sua música – como bodhrán e hurdy gurdy – como a banda trabalha as composições? Como nasce uma nova canção e como ela vai tomando forma?
Chrigel Glanzmann
– Basicamente sou eu mesmo que escrevo as músicas. Desde os nossos últimos dois discos, comecei a escrever bastante junto com o nosso guitarrista Ivo. Então, nossos temas são compostos por uma ou duas pessoas, em princípio. Assim que a música está pronta, eu passo para o resto da banda e ela é redefinida por todos. Nossas faixas usualmente tomam forma dentro da minha cabeça. Não preciso de computador ou algo assim para compor, apenas de serenidade. Eu simplesmente ‘penso’ ou ‘sonho’ nossas músicas e elas, tipo, ‘crescem’.

O Eluveitie tem um álbum acústico chamado Evocation I: The Arcane Dominion (2009). Vocês acreditam que o formato combina com a sonoridade da banda?
Chrigel Glanzmann
– Fizemos um trabalho acústico porque queríamos e adoramos ele! Gostávamos da ideia e pensávamos nisso há um bom tempo. Haverá uma segunda parte de Evocation.

Nesse disco acústico há mais vocais femininos do que guturais. Algum motivo especial para isso?
Chrigel Glanzmann
– Porque eu acho que soaria terrivelmente estranho ter um acústico suave com vocais gritados. Mas isso não foi uma decisão concreta e consciente. Foi algo que se desenvolveu mais intuitivamente, como a maioria das coisas em nossa música.

O disco que veio na sequência foi Everything Remains (As It Never Was), de 2010, que é pesado e cru. Foi proposital após um registro acústico?
Chrigel Glanzmann
– Fizemos dessa maneira simplesmente porque queríamos assim.

O CD mais recente – Helvetios (2012)– combina elementos dos discos anteriores: a obscuridade dos primeiros discos, alguns ótimos hinos e a parte mais brutal. Havia um objetivo quando esse disco começou a ser escrito? Vocês já sabiam como queriam que ele soasse antes de gravar?
Chrigel Glanzmann
– Sim e não. Não, porque não penso num disco dessa maneira. Quando começo a escrever músicas não imagino algo como “ok, vamos combinar alguns elementos que usamos no passado” ou algo assim. Sim, porque eu tenho um objetivo quando crio canções. Antes de compor músicas para um disco eu consigo imaginar as músicas e a atmosfera que do disco na minha cabeça. Helvetios foi um pouco especial, no entanto. Isso porque o disco conta a história de guerras gaulesas. Eu não queria apenas narrar esses fatos nas letras, mas também expressá-los musicalmente. O disco é mais como a trilha sonora de uma obscura história gaulesa.

O Eluveitie criou um canal na Internet recentemente. Como o EluTV funciona?
Chrigel Glanzmann
– Bem, ele é basicamente uma newsletter ou um blog, só que em formato de pequenos vídeos. O material traz diversos momentos por trás das câmeras e documentos de nossas atividades. É sempre importante estarmos perto de nossos fãs, pois pensamos que toda a banda não deve esquecer que são seus admiradores que lhes dão a oportunidade de fazer o que eles fazem. Por isso aparecemos com essa ideia do EluTV. Pensamos que seria legal fazer algo dessa forma ao invés de uma simples e chata newsletter. É mais pessoal como estamos fazendo.

Quais os planos da banda para 2013?
Chrigel Glanzmann
– Bom, por um lado ainda estamos bem ocupados com a turnê do Helvetios. Esse giro começou em janeiro de 2012 e continua até o verão em 2013. Então, seguimos na estrada por um bom tempo. Além disso, planejamos produzir um extenso DVD este ano. Mas, é cedo para falar mais sobre isso. As coisas ainda estão sendo planejadas.

Autor: Homero Pivotto Jr.

Suicidal Angels: Confira entrevista com Nick Melissourgos

Agressividade que vem da Grécia

É da Grécia o título de berço da filosofia ocidental. De lá, saíram mestres como Sócrates, Platão e Aristóteles. Mas não são apenas os pensadores famosos que fazem a terra ao sul do continente europeu ser lembrada em outras partes do globo. A recente onda de conflitos e enfrentamentos populares decorrentes de uma crise financeira – que exigiu do governo a aprovação de um pacote da austeridade – também tem feito o mundo voltar sua atenção para o país de regime republicano parlamentar. No entanto, se é para recordar da Grécia por conta de algum tipo de violência, que ela seja musical. Como a feita pela banda Suicidal Angels, uma das gratas revelações do heavy metal europeu, que está prestes a desembarcar no Brasil. Os shows acontecem em Porto Alegre (09/01 – Beco), Curitiba (10/01 – Espaço Cult Arte), São Paulo (12/01– Hangar 110) e Rio de Janeiro (13/01 – Rio Rock & Blues Music Club).

Criado em 2001 pelo vocalista e guitarrista Nick Melissourgos, o grupo ficou conhecido por fazer um thrash metal nos moldes da velha escola. Mesclando elementos dos expoentes norte-americanos (da Bay Area) e alemães – as grandes referências no gênero –, o Suicidal Angels ganhou respeito e espaço no cenário internacional. Com 11 anos de estrada e muitas conquistas, a banda virá pela primeira vez ao país. E trará novidades: o guitarrista Chris Tsitsis, recém-incorporado ao grupo, fará sua estreia durante o giro pela América Latina. A atual formação conta, além de Nick e Tsitsis, com Orfeas Tzortzopoulos (bateria) e Angel Kritsotakis (baixo).

Para saber mais sobre a história, curiosidades e influências do Suicidal Angels, confira o bate-papo exclusivo com o líder Nick Melissourgos.

Por Homero Pivotto Jr. – especialmente à The Ultimate Music – PR
Edição Costábile Salzano Jr

Quando o Suicidal Angels começou você tinha apenas 16 anos. O que o motivou a criar uma banda de thrash metal naquele tempo?
Nick Melissourgos –
A gente queria apenas tocar o som que amávamos: o bom e velho thrash old school. Olhando para trás, não poderíamos nem sonhar que chegaríamos tão longe. Nossos objetivos eram menores, de curto prazo. Claro que pensávamos o quão legal seria se pudéssemos entrar em turnê e tocar ao redor do mundo com outras bandas bacanas. Depois de anos alcançamos isso, pois trabalhamos muito pesado.

Além do Rotting Christ, a Grécia não tem muitas bandas famosas de metal. Isso está correto? Como era e como é a cena metal em seu país atualmente?
Nick Melissourgos –
É falso se levarmos em conta que a Grécia tem bandas como o Septic Flash e o Firewind, que estão excursionando pelo mundo e tocando em grandes festivais. Fora isso, acredito que você esteja certo. A maioria das bandas gregas são undergrounds ou conhecidas somente na cena local. Há muitas delas, e talentosas! Porém, boa parte não tem foco e devoção. Os caras preferem passar a semana trabalhando em sua aparência do que aprimorando sua música e elevando seu nível.

Você poderia nos dizer algumas bandas da Grécia que você acha que o mundo deveria conhecer?
Nick Melissourgos –
Na minha humilde opinião, não há outra banda senão o Rotting Christ. Eles são pioneiros, os padrinhos do metal. É a primeira e única banda grega a chegar tão alto com uma carreira tão longa e gratificante.

O Sepultura – maior banda de metal brasileira – também foi formada por garotos. Você talvez saiba que os irmãos Max e Iggor Cavalera eram bem moleques (com idades perto dos 15 anos) quando a banda começou. Por favor, conte-nos como ter uma banda desde tão jovem influenciou sua vida.
Nick Melissourgos –
Sim, já ouvi histórias sobre o Sepultura. Eles têm sido uma grande inspiração para nós, ainda mais nos últimos anos. Sentimos que somos semelhantes, que enfrentamos as mesmas dificuldades que eles no passado. Sendo uma banda que toca um som que foi criado nos EUA ou na Alemanha, fica difícil competir com artistas desses países. Mesmo que eles não sejam tão bons quanto a gente. Isso rola porque somos de fora da cena, da borda da Europa. Ninguém poderia imaginar que existe uma banda na Grécia (ou no Brasil, no passado) que toca com tanta ferocidade.

Falando em bandas do Brasil, quais grupos do cenário metal de nosso país você costuma ouvir?
Nick Melissourgos –
Sepultura, claro! Eu também conheço, mas não sou fã, do Angra. Curto muito o Violator e sou muito admirador do grande Krisiun. Não só por causa de seu death metal infernal, mas porque eles são incríveis, pessoas que trabalham muito. Nós os vemos como uma banda que já passou por muita coisa e ainda consegue sair vitoriosa. Temos a honra de poder chamá-los de amigos.

A sonoridade do Suicidal Angels evoca o espírito do thrash old school. Existe uma espécie de competição eterna entre o thrash norte-americano da Bay Area (Exodus, Testament, Slayer, Sadus…) e o thrash da Alemanha (Destruction, Kreator, Sodom…). Você tem preferência por algum?
Nick Melissourgos –
Que tipo de competição é essa? Por que escolher ao invés de ouvir os dois? Haha! Eu não posso dizer que tenho um favorito, pois as duas cenas contribuíram muito para o metal com suas ótimas bandas. Além disso, o Suicidal Angels é influenciado pelas duas vertentes. Se eu realmente precisasse escolher, provavelmente seria o thrash Bay Area. Acho que a atitude deles tem mais a ver comigo.

Quem são seus heróis do thrash metal?
Nick Melissourgos –
Eu diria que o Slayer. Eles são a banda mais extrema de todos os tempos em qualquer estilo de música. As coisas que eles fizeram, cara… Não é só boa música! Eles tocam você internamente, na sua alma.

Além do thrash, quais outros estilos de metal você curte?
Nick Melissourgos –
Old shcool death metal de bandas como Cannibal Corpse, Asphyx, Suffocation. Eu também gosto de heavy metal e de bandas de rock, claro! Sou um grande fã de Pink Floyd.

Antes de gravar seu primeiro álbum, o Suicidal Angels lançou três demos (United by Hate, Angels’ Sacrifice e The Calm Before the Storm), um EP (Bloodthirsty Humanity) e um mini CD (Armies of Hell). Durante esse tempo, o que fez vocês não desistirem? Você sempre acreditou na arte que estava criando?
Nick Melissourgos –
Queríamos ir mais longe, sair do lugar, ser bons no que fazemos. Então, continuamos indo adiante, passando por todos os passos que uma banda tem de passar: fazendo shows locais pequenos sempre que surgia a oportunidade, gravando nossas músicas e tentando ser melhores do que da última vez sempre! Em algum momento pensamos que realmente poderíamos alcançar algo e concentramos toda nossa energia nisso até finalmente sermos recompensados.

No primeiro disco do Suicidal Angels (Eternal Dominatio, de 2007), vocês enviaram as gravações para os Estados Unidos, mais precisamente para o produtor Colin Davis. Por que não escolher algum Professional da Europa?
Nick Melissourgos –
Havíamos contatado vários produtores, e Colin Davis foi o único que nos deu retorno e assumiu a tarefa de mixar e masterizar nosso primeiro disco. Foi difícil para ele. Nós sabemos disso porque ele nos disse. Acho que ele, na verdade, se arrependeu de aceitar o serviço, mas era tarde demais… haha! Nós realmente não sabíamos como gravar naquele tempo, e os engenheiros de som locais não ajudavam muito. Então, nos esforçamos ao máximo e ficamos esperando pelo melhor. Felizmente, Collin trabalhou sua magia e o resultado soa decente.

O Suicidal Angels já tocou com muitas bandas bacanas (Tankard, Onslaught, Kreator, Rotting Christ, Cannibal Corpse e muitas outras). Provavelmente, existam momentos legais com esses artistas que você não vai esquecer, pois foram importantes. Quais seriam alguns deles?
Nick Melissourgos –
Adquirimos muita sabedoria e experiência com esses caras. Aprendemos muito sobre como ser profissional, como ser sério sobre o que fazemos e como ser pessoas melhores. Diversão e sabedoria! Bom, a única banda que eu poderia fazer isso (tocar e excursionar) infinitamente é o Exodus. Esses malucos são pessoas maravilhosas, lendas do thrash com um legado que ficará vivo para sempre. Além disso, eles são os caras mais perigosos com bebedeiras que eu já conheci. E sim, rolaram ótimos momentos com eles. Mas, o que rola na estrada fica na estrada. Desculpe…

Nick, quais são as principais diferenças, ou evoluções, entre os três primeiros discos do Suicidal Angels: Eternal Domination (2007), Sanctify the Darkness (2009) e Dead Again(2010)?
Nick Melissourgos –
Eternal Domination foi nosso primeiro full length, nossa primeira tentativa de fazer o melhor que poderíamos. As músicas são cruas, agressivas, com pouca ou nenhuma estrutura. A gente queria ser rápido, grosseiro e violento! E conseguimos, chegamos lá! Pensamos que isso é o que importa para ser extremo. Não que esses elementos não sejam importantes, mas em Sanctify the Darkness tentamos agir de forma um pouco mais madura, ter ordem em nossas músicas, além de velocidade e aspereza. E valeu a pena! Em seguida, em Dead Again, voltamos novamente às nossas raízes, tocando mais rápido e mais pesado do que no trabalho anterior. Ao mesmo tempo, mantivemos nossa estrutura e descobrimos novas maneiras de tocar thrash.

Você diria que o último disco, Bloodbath (2012), é o melhor da carreira do Suicidal Angels? Por quê? As resenhas sobre esse trabalho são, em grande maioria, muito positivas.
Nick Melissourgos –
Com certeza Bloodbath é o melhor álbum que já escrevemos! É nosso favorito e vamos trabalhar muito para superá-lo. Dedicamos muita atenção nas faixas, tendo cuidado com cada detalhe musical e de produção. Eu creio que isso é óbvio, pois foi a primeira vez que chegamos nas paradas da Alemanha e da Áustria.

Quem escreve as letras e quem compõe as partes instrumentais?
Nick Melissourgos –
Eu escrevo todas as letras e todos na banda compõem as músicas juntos. Geralmente, eu ou o outro guitarrista levamos riffs para o estúdio de ensaio e, então, a banda toda trabalha em cima disso jogando outras ideias. No fim, temos uma música nova ou não sai nada mesmo.

A banda está com um novo guitarrista, Chris Tsitsis, que estreará aqui na América do Sul. Qual a expectativa e por qual motivo o Panos Spanos (antigo guitarrista) deixou a banda?
Nick Melissourgos –
Panos mudou suas prioridades com o passar dos anos e simplesmente não conseguia manter-se com a mesma mentalidade do resto da banda. Tornou-se difícil trabalhar com ele, que preferiu sair. Desejamos a ele somente o melhor, e esperamos que a decisão tenha sido acertada. Chirs é nosso novo guitarrista e ele fará sua estreia aí com vocês! Ele está totalmente empolgado com isso, assim como todos no Suicidal Angels.

Links relacionados:
http://www.suicidalangels.com
https://www.facebook.com/SuicidalAngels
htpp://www.cacapratesmanagement.com.br
http://theultimatepress.blogspot.com

Serviço Porto Alegre
Abstratti Produtora apresenta Suicidal Angels no RS
Data: 09/01
Local: Beco
End: Av. Independência, 936
Hora: 18h – abertura da casa | 19h – Wishcraftt | 20h – Leviaethan | 21h – Suicidal Angels
Ingressos: R$ 60,00 (1° lote) | R$ 70,00 (2° lote) | R$ 80,00 (3° lote)
Pontos de venda:
Lojas:
A Place (Centro Shopping – Rua Voluntários da Pátria, 294, loja 150)
Zeppelin (Galeria Luza – Rua Marechal Floriano, 185, loja 209)
Short Fuse (Galeria Malcom e Shopping Total)
Online: www.ticketbrasil.com.br (em até 12x no cartão)
Informações: (51) 3026-3602 – www.abstratti.com.br
Cartaz: http://bit.ly/U7HFhJ

Serviço Curitiba – Furia Metal Festival
CP Management e Metal Music orgulhosamente apresentam Suicidal Angels
Data: 10/01
Local: Espaço Cult Arte
End: Rua Doutor Claudino dos Santos, 72 – Largo da Ordem
Tel: 41 3323.2381 – http://www.espacocultart.com.br
Hora: 20h (Abertura da casa) | 20h30 (bandas convidadas) | 23h (Suicidal Angels)
Bandas: Poison Beer, Necropsya, Jailor
Ingressos: Pista: R$ 40,00 (1° lote – estudante/promocional)
Pontos de Venda: Lets Rock (41 3324.2676), Tunel do Rock (41) 3322.4077
Venda online: www.ticketbrasil.com.br (à vista ou parcelado)
Imprensa: (13) 9161.6267 – press@theultimatemusic.com
Cartaz: http://bit.ly/ZhDfKh

Serviço São Paulo – Furia Metal Festival
CP Management e Metal Music orgulhosamente apresentam Suicidal Angels
Bandas convidadas: Leviæthan, Guillotine, ByWar
Data: 12/01
Local: Hangar 110 – Rua Rodolfo Miranda, 110 (próximo do Metrô Armênia)
Hora: 19h (Abertura da casa) | 20h (bandas convidadas) | 22h30 (Suicidal Angeles)
Ingressos: Pista promocional R$ 80,00 (1° lote)
Pontos de Venda: Die Hard (11 3331.3978), Consulado do Rock (11) 3221.7933, Mutilation (11) 3222.8253 e Paranoid (11) 3221.5297
Santo André: Metal CDs (11) 4994.7665
Venda online: www.ticketbrasil.com.br (à vista ou parcelado)
Imprensa: (13) 9161.6267 – press@theultimatemusic.com
Cartaz: http://bit.ly/UKemPM

Serviço Rio de Janeiro – Furia Metal Festival
CP Management, Metal Music e SCELZA Produções orgulhosamente apresentam Suicidal Angels
Bandas convidadas: Prophecy, Sodomizer
Data: 13/01 – Domingo
Local: Rio Rock & Blues Music Club
End: Rua Riachuelo, 20 (próximo dos Arcos da Lapa)
Tel. 21 2222.2334 – www.riorockebluesclub.com.br
Hora: 20h (Abertura da casa) | 20:30h (bandas convidadas) | 23h00 (Suicidal Angeles)
Ingressos:
Pista promocional R$ 50,00 (1° lote promocional, meia entrada inclusa) | R$70,00 (no dia)
Pontos de Venda: Sempre Música (Ipanema) – 21 2523-9405 | Sempre Música (Catete) – 21 2265-6910 | Scheherazade (Tijuca) – 21 2569-1250 | Hard n Heavy (Flamengo) – 21 2552-2449 | Niterói e São Gonçalo – Rodrigo: 21 9742-5991.
Informações: (21) 9858-1699 – Scelza
Venda online: www.ticketbrasil.com.br (à vista ou parcelado)
Imprensa: (13) 9161.6267 – press@theultimatemusic.com
Cartaz: http://bit.ly/V624o9

Autor: Costábile Salzano Jr.
Fonte: The Ultimate Music

Confira entrevista exclusiva com Gerre, vocalista do Tankard

Formada em 1982 na Alemanha, a banda de thrash metal Tankard retorna este mês ao Brasil com apresentações em Manaus, Fortaleza, Belém, Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte. E em entrevista exclusiva ao Agenda Metal, o vocalista Andreas “Gerre” Geremia, nos conta algumas novidades, curiosidades e expectativa para a turnê em nosso país; Confira:Por Cyntia Marangon

Olá, primeiramente gostaria de agradecer o convite, como vocês estão?
Gerre:
Muito obrigado e estamos todos bem, tivemos um ótimo 2012 e agora em 2013 estamos celebrando o nosso 30º aniversário e de olho no que ainda vai acontecer este ano.

Gostaríamos de saber um pouco mais sobre essa nova turnê, e quais são as expectativas em retornar ao Brasil.
Gerre:
Nós estamos realmente ansiosos para voltar à América do Sul, especialmente no Brasil, simplesmente por que nós sabemos que é o lugar que temos os fãs mais loucos do thrash metal neste planeta!

Quanto tempo durará esta nova turnê?
Gerre:
Como todos nós temos um emprego regular e etc., realizaremos essa turnê dentro das datas que pudéssemos tocar, sendo assim, essa não será uma longa turnê, realizaremos estes shows:
18/01/2013 Manaus / AM, Brasil
19/01/2013 Fortaleza / CE Brasil
20/01/2013 Belém / PA Brasil
22/01/2013 Porto Alegre / RS Brasil, Beco
23/01/2013 Buenos Aires Argentina, Asbury Rocha
24/01/2013 São Paulo / SP Brasil
25/01/2013 Belo Horizonte / MG Brasil
26/01/2013 Bogotá Colômbia, Teatro Royal Center Monster-Fest

Ainda há alguma turnê, ou algum lugar que a banda não esteve e vocês gostariam de tocar?
Gerre:
Nós realmente pretendemos voltar em 2014 para uma nova turnê na América do Sul e tocar em países que nunca tocamos, nós prometemos!!!!

Sobre os novos projetos, principalmente o último A Girl Called Cerveza, a repercussão vem sendo enorme, o que vocês tem a dizer sobre isso?
Gerre:
Nós realmente gostamos muito deste álbum, e toda essa repercussão devemos a nossa nova gravadora Nuclear Blast, que realizou um ótimo trabalho em sua promoção. Nós estamos nas paradas Alemãs e realmente os fãs estão gostando muito deste álbum. Gostaria de pedir a todos que assistam o videoclip da faixa A Girl Called Cerveza, no youtube:

Logico que ao falarmos de Tankard lembramos de cerveja, e vice e versa, além dessa forte relação, qual seria a outra relação mais forte que a banda tem atualmente?
Gerre:
Primeiro de tudo, Tankard é uma banda que montamos para nos divertirmos e tocarmos Thrash Metal! Nós apenas começamos a ter esse tipo de “imagem” quando lançamos nossa segunda demo “alcoholic metal”. Isso foi uma piada e depois nós fizemos de tudo para tentarmos nos livrar dessa imagem, mas falhamos. Hoje em dia, fazemos um monte de piadas e brincadeiras com nossa própria imagem, até mesmo nós não nos levamos muito a sério!! Mas as pessoas nunca devem se esquecer de falarem da nossa música, não somente sobre a nossa imagem!

Você poderia me dizer quais são os cinco melhores CD `s na sua opinião?
Gerre:

1. Exciter: Heavy Metal Maniac
2. Exodus: Bonded by Blood
3. Riot: fire down under
4. Metallica: Kill ‘em all
5. Slayer: South of heaven

Agora, quais são as cinco melhores bandas?
Gerre:

1. Overkill
2. Exodus
3. Anvil
4. Kreator
5. Omen

Obrigada pela entrevista, foi uma grande honra para mim e para nós do Agenda Metal. Poderia mandar uma mensagem para os fãs no Brasil que aguardam ansiosamente pelos shows?
Gerre:
Eu gostaria de agradecer a todos os fãs, pelo seu apoio nesses últimos 30 anos, nós estamos realmente ansiosos para voltar ao Brasil e fazer uma grande festa ao Thrash metal juntos! Cheers!!

Autor: Cyntia Marangon

Sepultura: entrevista descontraída e exclusiva com Andreas Kisser

Confira entrevista rápida, descontraída e exclusiva com Andreas Kisser, guitarrista da banda ícone Sepultura.

Por Cyntia Marangon

Primeiramente gostaria de saber como foi a sua participação na apresentação da banda Big Beatles em Vitória/ES.
Andreas Kisser:
Bom, esta foi a segunda vez que tive a oportunidade de tocar com a banda. O clima estava muito legal, sempre me sinto bem a vontade em relação a isso. Claro, tocar clássicos como Helter Skelter ao lado de Guto Ferrari sempre é um prazer. E não posso deixar de mencionar que isso se correlaciona que também estive em Liverpool…

Por falar nisso, qual é a sensação de ser o primeiro brasileiro a deixar sua marca registrada no muro da fama, ao lado dos Beatles por exemplo?
Andreas Kisser:
Foi sensacional, nem tenho palavras para descrever. Com certeza, uma emoção única, e sinto muito orgulho de estar representando o Brasil nisso.


Foto por Peter Guy do Liverpool Echo.co.uk

E sobre o Rock In Rio Lisboa, como foi tocar ao lado de grandes nomes, no palco principal e no sunset?
Andreas Kisser:
Claro que foi incrível, tocar no palco mundo, ao lado de grandes bandas como Metallica, e depois tocar com o Kreator aonde fizemos uma jam… Tocar em um evento como esse de grande porte, é sempre incrível para nós do Sepultura e para mim.

Bom, entrei nesse assunto Rock In Rio, pois gostaria de saber sobre a gravação do DVD ano que vem no Brasil, poderia comentar algo a respeito?
Andreas Kisser:
Isso é verdade, ano que vem vamos gravar o DVD do Sepultura no Rock in Rio, aqui no Brasil, e esperamos que os fãs compareçam para que mais uma vez deixemos nossa marca registrada na história e na cena brasileira.

Falando em cena nacional, o que você acha dela atualmente? Como estamos na sua opinião?
Andreas Kisser:
Putz, acho que atualmente estamos bem vistos, uma quantidade de shows absurda, crescendo, bandas surgindo. Sempre lembrando das bandas que temos, como Claustrofobia, Krisiun, e outras que representam muito bem a cena brasileira aqui e no exterior.

Sobre a formação atual do Sepultura, o que você sente em relação a este momento, com o novo baterista, com o CD novo?
Andreas Kisser
: Bom, todo mundo sabe que o Sepultura passou por fases difíceis, com a saída do Max, depois com a saída do Igor. Eu acredito que estamos bem. Sobre o Eloy que entrou na banda recentemente, um cara novo que manda muito, e está arrebentando. Enfim, eu acho que toda banda passa por fases ruins e boas também, isso serve para sempre evoluirmos como músicos e como banda.

Uma pergunta difícil: poderia citar os cincos melhores CDs na sua opinião?
Andreas Kisser
: Poxa que difícil essa pergunta, acho que o A night of the Opera do Queen. Nossa, pergunta difícil mesmo, poderia citar também qualquer um do Judas Priest, Black Sabbath, Ozzy, Dio…. realmente complicou rsrs.

Vamos piorar então: poderia citar as 5 melhores músicas?
Andreas Kisser
: Nossa, também fico com Judas Priest, são várias, Anthrax também… Slayer, Queen, enfim acho que é isso… citar cinco pra mim fica complicado mesmo!!! rs.

Bom Andreas, nós do Agenda Metal gostaríamos de agradecer pela entrevista e desejar cada vez mais sucesso em sua carreira como músico e no Sepultura.
Andreas Kisser
: Obrigado a vocês pelo espaço e pelo apoio a cena!

Autor: Redação

Exodus: confira entrevista exclusiva com o baixista Jack Gibson

Em entrevista exclusiva, Jack Gibson, baixista da banda norte-americana de thrash metal Exodus, nos conta algumas novidades e curiosidades sobre seu projeto paralelo. Confira!

Por Cynthia Marangon

Em primeiro lugar, gostaria de saber a respeito do seu projeto paralelo, a banda Conffin Hunter. Quando e como você teve a ideia de montar uma banda deste gênero?
Jack Gibson:
Comecei com este projeto há vários anos atrás. Peguei um banjo uma vez, há alguns anos e me apaixonei pelo som imediatamente. Comecei a escrever e a criar músicas com ele. Foi daí que decidi formar uma banda e juntar com essas músicas que já havia criado.

A banda atualmente está em turnê por algum lugar? Quais são os próximos shows?
Jack Gibson:
Fazendo mais shows pelos Estados Unidos, aonde fizemos alguns estados do oeste. Estamos trabalhando em nosso segundo CD, então não temos nenhuma turnê programa até o momento.

A banda possui algum material já disponível internacionalmente? O que foi lançado até agora?
Jack Gibson:
O primeiro CD da nossa banda chama-se “Red State Blue State Interstate 8 ‘ e ele está disponível no iTunes e na reverb nation. Em breve ele estará disponivel em nosso site oficial coffinhunter.com

Quais são as principais influências musicais da Coffin Hunter?
Jack Gibson:
Nossa principal influência musical é a música Nashville Vintage, Waylon, Willie, e especialmente Jerry Reed and C.W. McCall.

Agora falando um pouco mais sobre a cena “metal”, o que você acha do cenário mundial hoje?
Jack Gibson:
Ah, sobre isso, eu acho que o metal está tão popular como nunca teve. Definitivamente está muito forte e ainda crescendo muito.

Quais são os planos da banda Exodus para o final deste ano? Muitos shows na agenda?
Jack Gibson:
Sobre a banda, estamos tentando arrumar um tempo para gravar nosso novo Cd. Gary tem estado um pouco ausente, devido aos seus compromissos com a banda Slayer, por isso estamos tendo que fazer malabarismo para dar tempo de realizarmos e concluirmos as gravações. E não temos muitos shows para este final de ano.

Na sua opinião, quais são os 5 melhores CD’s já lançados?
Jack Gibson:

– Moving Pictures (Rush)
– Fair Warning (Van Halen)
– Exit Stage Left (Rush)
– Live at San Quentin (Jonny Cash)
– Reign in Blood (Slayer)

Você ainda tem algum sonho? Sei que já deve ter realizado vários, mas ainda há algum musicalmente que você pretende realizar?
Jack Gibson:
Já vivi e realizei tantos sonhos que quando paro pra pensar e olha em minha volta fico espantado. Espero que eu tudo isso ainda dure por mais tempo.

Obrigada pela entrevista e muito sucesso sempre! Deixe uma mensagem para seus fãs no Brasil.
Jack Gibson:
Gostaria de dizer para os nossos fãs muito obrigado! E nos veremos em breve!

Autor: Redação

Confira entrevista exclusiva com Vincent, líder da banda Acheron

Confira abaixo entrevista exclusiva com Vincent Crowley, vocalista/baixista e fundador da banda norte-americana de death/Black metal Acheron, que fez recentemente uma turnê brasileira ao lado do Obituary.

Por Cyntia Marangon

1 – A banda Acheron foi fundada na década de 80, certo? Conte-nos sobre a história da banda e o porquê do nome de origem grega.
VC:
Em 1987, eu costumava tocar guitarra na banda Nocturnus. Resolvi sair da banda para criar algo diferente, que fosse agressivo e satanismo puro. Então eu fiz! Acheron significa Rio de Ai na mitologia grega que leva as almas para o submundo. Sendo assim, eu pensei que este era o nome perfeito, já que eu queria levar a nossa música para um público que segue direto para o inferno! Por mais de duas décadas, levei as músicas da Acheron em uma variedade de gravadoras aonde construíram uma quantidade leal de fãs. Devo a minha gratidão à todos os fãs que mantiveram a banda viva até hoje. Nossa banda está evoluindo o tempo todo e espero fazer isso ainda por um longo tempo.

2 – De todas as obras/álbuns que compõem a banda, hoje, o que você acha mais importante?
VC:
Na minha opinião todas são iguais. Tudo o que foi feito, foi realizado por uma razão, ou seja, naquele momento específico. Então, eu realmente não consigo responder essa pergunta. Todo o nosso trabalho é uma parte do processo de evolução que trouxe a banda onde está hoje.

3 – Quais são as principais influências da banda atualmente.
VC:
Escuridão, Blasfêmia, ódio e sempre com o símbolo de Satanás!!

4 – Como é feita a composição e criação das músicas e letras?
VC:
Eu geralmente tenho que ir para o escuro, preciso estar de mau humor, e em seguida deixar o fluxo de todas essas as energias entrarem e assim ir para a criatividade. Eu preciso sentir e não apenas escrever. Para mim ao escrever as músicas é como se fosse uma experiência, como um ritual. A verdadeira magia negra!

5- E sobre a formação da banda, como seria a escolha de um novo membro? Teria que ter um bom desempenho musical? Ter o mesmo pensamento correlacionado as suas crenças e similares?
VC:
Em primeiro lugar, nunca haverá nenhum adorador de santos na banda! Todos deverão partir do principio e acreditar nas mesmas coisas como eu. E também, todos devem entender o conceito da Acheron e que não tenham nenhum problema com os meus pontos de vista ou com minha ideologia. Deverão ser grandes músicos com um forte ódio por religião! ACHERON é uma banda satânica e sempre será! Eu não a uso como um golpe. É a minha vida!

6 – Comente um pouco sobre o projeto Wolfen Society.
VC:
Foi um projeto realizado por mais de 10 anos com Lord Ahriman (Dark Funeral), Kyle Severn (Acheron/Incantation) e também com Ricktor Revensbruck e Thomas Thorn (Electric Hellfire Club). Fizemos um CD demo chamado “Conque Divine”. Tem-se falado sobre fazermos outra gravação no futuro, mas nada ainda foi definido.

7 – Me referindo as suas crenças, todo mundo sabe das suas preferências. Você está correlacionado há alguma Igreja atualmente? Ou simplesmente segue suas crenças de uma maneira que não precisa disso?
VC:
Sobre isso, sai da Church of Satan e voltei em 2000. Depois de trabalhar e estar com eles por muitos anos, notei uma grande mudança depois que LaVey morreu. As coisas começaram a se tornarem reais, ou seja, uma religião real. Muitas pessoas não entendem que a Church of Satan era mais do que algo para pessoas com interesses iguais. LaVey só declarou que o satanismo era uma religião para zombar de todos os outros. Satanismo é uma filosofia, não uma religião! É um modo de vida. Nós somos nossos próprios deuses e nós não nos curvamos para certas coisas, não somos marionetes de conto de fadas! Eu abraço meu lado de blasfêmia, rebelde sempre para prestar homenagem a todos os arquétipos escuros que simbolizam a liberdade, força e indulgência! Até em minha morte, em meu juramento!

8 – O que você tem a dizer sobre o Brasil. O que você achou dos shows este ano?
VC:
Nós viajamos com o Grave em 2009, mas nada se comparou com a turnê que fizemos com Obituary. Os fãs foram ótimos! Todos nós passamos por momentos maravilhosos no Brasil!! Os fãs brasileiros são fodas e brutais! Eu adoro sempre estar no Brasil. E as mulheres são absolutamente lindas!

9 – Você pode citar as cinco principais influências de bandas em sua vida?
VC:
Pessoalmente, os meus favoritos são Black Sabbath, Venom, Mercyful Fate, Judas Priest e Iron Maiden. Todas essas bandas tiveram um papel importante na minha jornada. Eu ainda os ouço o tempo todo.

10 – Agora, os cinco melhores álbuns de sua vida?
VC:
Essa é uma pergunta realmente difícil! Muitas músicas. Mas eu vou tentar.
1. Venom – Black Metal
2. Mercyful Fate – Don`t break the oath.
3. Black Sabbath – Mob Rules
4. Black Sabbath – Born Again
5. Black Sabbath – Sabotage

11 – Se possível, eu gostaria que você deixasse uma mensagem para o público brasileiro, ou algo que você tem a dizer. Obrigada pela entrevista Vincent. Haill!
VC:
Eu gostaria de agradecer a todos no Brasil, nós da ACHERON nos sentimos muito bem-vindos. Cyntia, sua amizade e todo o seu apoio nós deixou uma grande impressão e isso nunca mudará. Eu estou ansioso para voltar ao Brasil, e desencadear o inferno para vocês novamente! Nós voltaremos! Salve Satanás!

Autor: Cyntia Marangon

Korzus: confira entrevista exclusiva com Dick Siebert

O Agenda Metal teve a honra de entrevistar um dos maiores ícones do metal nacional, o baixista Dick Siebert, da banda de thrash metal Korzus, onde nos conta um pouco da história da banda, curiosidades e novidades. Confira!

Por Cyntia Marangon

1- Todos sabemos que a banda surgiu na década de 80. Conte-nos quais foram as maiores mudanças até os dias de hoje.
Dick Siebert:
Nada é eterno, então vem a renovação a reciclagem. Houve várias mudanças, as naturais e as por força maior.
Em relação a músicos, cada um que passou pela banda fez sua história e deu sua contribuição, e seguiu seu caminho. Para mim e acredito que para todos os amigos, o que marcou e nos deixou de frente com a certeza da vida, foi a morte do nosso amigo e baterista Zema. Ai alguma coisa mudou.

Gravadoras foram algumas, mas a grande mudança veio com a AFM em 2009. Pessoas que trabalharam com a banda, equipe, empresários , produtores ,shows, festivais, cada um gera uma mudança no andamento da história, efeito borboleta. Se colocar no detalhe as mudanças tem um livro para contar.

Mas a essência da banda é a mesma, e isso não vai mudar.

2- A banda realmente alcançou patamares que poucas bandas brasileiras conseguiram. Sabemos que muita dedicação, competência e amor ao que faz é o que move tudo isso. Como vocês resumiriam esse sucesso?
Dick Siebert:
Em primeiro o prazer que temos de tocar metal, ai vem a persistência , dedicação , seriedade o compromisso , a insanidade, o DNA do metal no sangue.

Esse trabalho que o Korzus vem fazendo com Discipline of Hate, como todos que já fizemos, tentamos fazer o melhor dentro de nossas possibilidades e realidade. Coseguimos chegar a um denominador comum, com composições e produção mais elaboradas, letras fortes, distribuição internacional, uma equipe competente.

3- Como está a agenda de vocês? Quais seriam os próximos planos de shows e grandes turnês?
Dick Siebert:
No momento a procura está grande, temos vários shows e festivais até o fim deste ano. Estamos terminando as composições do novo álbum e estamos no fim da tour Discipline of Hate. Os shows para o ano que vem estarão mais insanos para headbanger nenhum botar defeito.

Grandes turnês são consequência!

4- Depois do álbum “Discipline of Hate”, vocês irão participar de uma coletânea intitulada “Brasil Heavy Metal”. Poderia nos dar detalhes? Há algo mais para este ano ou para ano que vem?
Dick Siebert:
A coletânea “Brasil Heavy Metal” da qual participamos com a regravação da música “Guerreiros do Metal” será lançada ainda este ano.
Ano passado lançamos o vídeo clip da música “I’m Your God”, produzido pela” Idéia House “ mesma do “Brasil Heavy Metal”.
E teve o relançamento em digipack do Ties of Blood em 2011, e o relançamento do KZS em 2012 pela Voice Music.

5- Não podemos deixar de lado o que aconteceu no “festival” Metal Open Air. Qual sua opinião sobre tudo o que ocorreu? E apesar de todos os problemas, o Korzus fez uma apresentação histórica!
Dick Siebert:
Como todos viram, foi um bombardeio de erros, foi uma mancha na história do metal nacional, na qual gostaríamos que nunca tivesse acontecido.
Nem vem ao caso fazer a lista de cagadas do festival, mas o pior foi o desrespeito com o público, puta sacanagem.

Acabamos sendo os headliners da noite ou até do festival, mas o mais importante era o nosso compromisso com o público, os Headbangers do Brasil.

6- Atualmente a cena brasileira vem ganhando destaque, o mercado está super aquecido, muitas bandas voltando, muitos shows internacionais no país… qual sua opinião?
Dick Siebert:
Isto tudo que está acontecendo hoje é fruto de uma rapaziada sangue nos olhos, headbangers de verdade que no começo dos anos 80 ,“a idade da pedra do metal brasileiro”, acreditaram, ralaram com garra e persistência, transformando um estilo de música em estilo de vida, agregando no decorrer destes anos toda essa rapaziada amantes da música pesada que é uma grande família.

Mesmo sendo consciente que estamos muitos anos atrás dos gringos pois não fomos nós que inventamos o metal, hoje temos bandas e profissionais de nível internacional, somos rota do metal mundial. E tem outra: o vírus do metal não tem cura!

7- Quais são os 5 melhores CDs na sua opinião?
Dick Siebert:
Cinco melhores CDs impossível, no mínimo os 100 melhores!
British Steel – Judas Priest
Heaven and Hell – Black Sabbath
Reign In Blood -Slayer
Bonded by Blood – Exodus
Vulgar Display of Power -Pantera
Ace of Spades – Motorhead
Alive II – Kiss

8- Quais são as 5 melhores músicas?
Dick Siebert:
Teria de ser as 500 melhores!
Breakin the Law – Judas Priest
Boehmian Raphsody – Queen
Highway to Hell – AC/DC
Detroit Rock City – Kiss
Hell Awaits – Slayer

9- Gostaria de agradecer muito pela entrevista, nós do Agenda Metal, desejamos muito sucesso sempre para a banda! Se possível mande alguma mensagem para seus fãs.
Dick Siebert:
Obrigado pelo espaço e apoio ao metal, que continuem passando as informações da música pesada com transparência e seriedade.

Ai seus locos, vejo vocês no próximo mosh pit!

Autor: Redação

Nervosa: confira entrevista com a baixista e vocalista Fernanda Lira

Power trio paulistano de thrash metal, formado apenas por garotas. O som composto pelas meninas da Nervosa tem forte influência do thrash metal, mesclada a elementos originais e característicos inseridos por cada uma das integrantes nas músicas. Palhetadas e riffs rápidos, linhas bem trabalhadas, música para moshpit: se você gosta disso tudo, então Nervosa é a sua banda!

Em entrevista ao Agenda Metal, a baixista e vocalista Fernanda Lira, nos conta um pouco da história da banda, curiosidades e novidades. Confira!

Por Cyntia Marangon

1- Gostaria de parabeniza-las pela banda primeiramente. Conte-nos um pouco sobre a história da banda, como que surgiu?
Fernanda Lira:
Valeu! 🙂
Bom, a Prika e a Fe Terra, já tinham a NERVOSA desde 2010, mas as formações nunca deram certo. Eu, no começo de 2011 estava super traumatizada pois tinha acabado de ser expulsa da minha ex banda, e sem planos de montar outra. Mas, um dia assisti ao filme das Runaways, e tem uma hora que a Joan Jett fala que a música é sua vida. E é assim que eu penso, em tudo o que eu tenho hoje, é devido ao metal, então eu não podia simplesmente desistir, apenas porque um punhado de meninas queriam me afastar do meu sonho. Então me recompus e decidi começar a procurar por meninas para tocar thrash metal. Então, a Prika entrou em contato comigo pq precisavam de vocal e baixista e eu estava procurando uma banda de thrash só de minas, tinha como ser mais perfeito? hahaha
Desde então nos focamos em um só ideal para fazer tudo o que tivesse ao nosso alcance pra fazer a banda acontecer!

2- O que as levaram a criarem uma banda somente de meninas? Vocês sofrem bastante preconceito?
Fernanda Lira:
Todas nos já tivemos 500 bandas antes da NERVOSA e todas já tínhamos tentado fazer bandas só de garotas, sempre foi um desejo em comum. Agora estamos na nossa banda dos sonhos! haha
Não podemos dizer que o preconceito não existem, infelizmente ainda existe sim, pois a ignorância é algo difícil de ser erradicado, mas perto da galera que apóia a gente, a quantidade de comentários desagradáveis e ofensas se torna insignificante, quase nulo!
Focamos sempre nossa atenção para pessoas que nos apóia e acreditam na gente e na nossa evolução como pessoas e musicistas, buscamos não perder nosso tempo com ofensas!

3- Foi muito difícil chegar nessa formação atual da banda?
Fernanda Lira:
Como expliquei ali em cima, para as meninas foi um pouco difícil sim. Depois que eu entrei a única alteração foi a saída da guitarrista Karen, por motivos pessoais que estavam atrapalhando um pouco o andamento da banda, mas como ela quase não ensaiava com a gente, por causa da distância, nos adaptar para tocar como um trio foi super fácil, pois já estávamos muito acostumadas a tocar, compor e ensaiar como um trio!

4- O que levou cada uma a aprender o instrumento musical respectivo que cada uma toca?
Fernanda Lira:
Todas começaram muito cedo e todas tinham uma veia musical na família de alguma maneira, com algum familiar, etc. O pai da Prika tocava viola caipira, o irmão da Fê sempre foi da música, meu pai foi minha maior influência pra entrar no metal. Então sem dúvida todo o ambiente ao redor contribuiu para que nos interessássemos em tocar, mas todas também tiveram muita atitude pra acreditar em seus instrumentos que as vezes familiares e amigos não acreditavam!

5- Muitos gostariam de saber, mas porque do nome Nervosa, como foi a criação?
Fernanda Lira:
A gente queria um nome curto, de fácil assimilação, em português, agressivo e feminino. Coseguimos tudo isso em uma palavra! hahaha

6- Vocês estão numa fase de composição e criação do álbum que dará o ponta pé definitivo na carreira. O que vocês têm a dizer sobre isso, como está sendo esta fase?
Fernanda Lira:
Está sendo ótimo pra gente. Estamos nos divertindo ,evoluindo e aprendendo muito a cada ensaio. A gente vibra a cada riff, a cada música nova, pois tudo está rolando de forma bem orgânica, sem muita pressão, sabe?
Não vemos a hora de mostrar um trabalho de excelente qualidade, e muito honesto e com muito amor!

7- Tem uma data para lançamento deste trabalho?
Fernanda Lira:
A pimeira demo já está prensada estamos apenas acertando a data de lançamento em julho. O disco, ficará mais pra frente, entraremos em estúdio no fim do ano e pretendemos lança-lo em fevereiro do ano que vem!

8- Vocês pretendem lançar alguma camiseta, o que já tem disponível no merchan da banda?
Fernanda Lira:
Em nossos shows sempre temos camisetas, baby looks e paches à venda. Mais pra frente, temos idéia de fazer uma nova série de camisetas, com um desenho muito legal e também as demos!

9- O que vocês acham da cena brasileira atualmente? Vocês acham que deveria mudar alguma coisa?
Fernanda Lira:
A cena brasileira foi, é e sempre será riquíssima! Onde quer que vc vai, você encontra bandas de qualidade, que buscam se profissionalizar e que não tem medo de ousar nem arriscar. Tenho muito orgulho de fazer parte de uma cena tão cheia de bandas maravilhosas no que se propõem. No geral, acho que a cena está muito boa, só vira e mexe fico surpresa com algumas bandas que ao invés de apoiarem e reconhecerem o trabalho duro da suas colegas de cena, preferem denegrir. Não vou falar que isso configura uma certa desunião, não chega a ser isso, mas acho que falta apoiar um pouco mais o trabalho dos colegas! Nós, felizmente, não temos problemas nenhum em aplaudir e apreciar e divulgar as bandas que gostamos e que caminham junto coma gente e que fazem algo pela cena!

10- Como está a agenda de shows? Quais são os próximos?
Fernanda Lira:
Felizmente, estamos tocando quase todo final de semana! Até o fim de julho, estamos com a agenda lotada. Para agosto e setembro, estamos negociando várias datas legais, em vários estados. Somente em outubro e novembro que talvez daremos uma pausa, pois estaremos em estúdio gravando. O próximos são em Agudos, Leme, São Leopoldo, e muuuuitos outros! É só dar uma checada na nossa agenda no site e nas redes sóciais 🙂

11- Como está sendo lidar com toda essa repercussão que a banda está alcançando?
Fernanda Lira:
Pra gente tem sido maravilhoso, afinal, obter certo reconhecimento vindo do seu esforço e do seu trabalho duro é tudo o que vc pode sonhar, certo? Pra mim, a cada dia que passa, eu realizo um sonho. A cada pessoa que vai ao show, que tira uma foto, que canta um refrão, que manda uma mensagem, que compra uma camiseta, que faz um comentário positivo, é um sonho realizado,. Às vezes chega até a ser surreal. Mas batalhamos todo dia para isso e quando rola de a galera reconhecer, o coração enche de satisfação!

12- Citem os melhores álbuns na opinião de vocês?
Fernanda Lira:
ISSO É MUITO DIFÍCIL!!!!!!!!!!
Sempre morro de dúvida quando tenho que enumerar álbuns, sério!!!!
Vou fazer o seguinte, vou citar os dois melhores álbuns da vida pra mim pois significam MUITO! Kiss Creatures of the Night e Iron maiden Powerslave!

13- Citem as cinco melhores musicas, na opinião de vocês?
Fernanda Lira:
CARALHO, MUITO DIFÍCIL!!!!!
Tá vou fazer um TOP 5, pode ser?
Deep purple – Burn
Iron Maiden – Prowler/Phantom of the Opera
Judas Priest – Victim of changes/Beyond the realms of death
Coroner – Arc Lite
Rush – Natural Science

Ah gente, tá muito injustiçado, tudo errado, tinha que ter mais pelo menos mais 30 🙁

14- Gostaria de agradecer a vocês por concederam esta entrevista e desejar todo o sucesso sempre à banda. Se puderem deixem uma mensagem aos fãs e o contato para shows e afins.
Fernanda Lira:
Valeu pra todo mundo que apóia a gente! A cena é feita de gente que ouve música com coração e mente abertos e sabe reconhecer o trabalho do seu irmão headbanger!
Sem a força de vcs, a gente não é nada!

Contatos e tudo o mais no nosso site:
www.nervosa.com.br

Autor: Cyntia Marangon