Confira entrevista exclusiva com o guitarrista Greg, do Paradise Lost

A banda Paradise Lost foi formada em 1988 na Inglaterra e seu primeiro debut álbum foi lançado em 1990 com grandes influências de Death Metal. Já com o seu segundo álbum “Gothic”, a banda ganha reconhecimento mundial e agrada a crítica e fãs com passagens orquestradas, guitarras com afinação grave, aliado com vocais femininos tétricos ao fundo e solos obscuros.

Ao longo da década de 90 a banda segue no seu estilo Doom/Gothic Metal até o álbum “Host” que foi considerado fora do estilo da banda e desagradando alguns fãs pela quase ausência de guitarras e peso em suas composições.
Em 2002 a banda lança “Symbol of Life” que seria o retorno ao seu estilo mais obscuro com guitarras pesadas. Este álbum segue o estilo consagrado da banda apresentado em álbuns como Gothic (1991), Icon (1993) e Draconian Times (1995).

Hoje a banda segue na divulgação do álbum “Tragic Idol” de 2012 e da coletânea “Tragic Illusion 25″, que foi lançado em 2013 para comemoração dos 25 anos de carreira da banda. O lançamento conta com algumas raridades e a faixa ”The Last Fallen Saviour” , originalmente lançada em um álbum da revista Decibel.

Com datas confirmadas em abril pela América do Sul e Brasil, a banda Paradise Lost volta com seu estilo único para 5 apresentações da sua “Tragic Illusion Tour 2014”. A banda se apresenta no dia 8 de abril no México, dia 10 no Chile, dia 11 em Curitiba, dia 12 em São Paulo e dia 13 na Argentina.

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Aproveitando a nova passagem, o guitarrista Greg Mackintosh concedeu uma entrevista exclusiva ao Agenda Metal, contando um pouco mais sobre os 25 anos da banda; confira:

A banda tem mais de 25 anos… O que você pensa sobre isso? E qual é o segredo de se manter por tantos anos?

Greg: Eu estou tão surpreso quanto qualquer um que nós ainda estamos aqui e aproveitando 25 anos depois. O segredo é se divertir e não planejar muito.

Assim como Anathema e My Dying Bride vocês definiram um novo gênero. Com o passar dos anos, essas bandas tomaram seu próprio rumo. Vocês ainda escutam essas bandas? Ainda os consideram similares ao Paradise Lost?

Greg: Essas bandas vieram alguns anos depois de nós e nós somos grandes amigos de ambas as bandas. Como você mesmo disse, nós tomamos um rumo diferente, e isto que é legal sobre a diversidade na música. Você pode começar e terminar no mesmo momento, mas qualquer coisa que aconteça além disso é totalmente aberto. Eu acho que nós ainda somos parecidos quanto ao fato de que tocamos música melancólica.

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Se levar em conta o que as pessoas consideram gothic metal hoje em dia, Paradise Lost não se encaixa nesse gênero, no entanto, muitas bandas atuais consideram vocês como a principal influência. Vocês se veem como um modelo a ser seguido na cena Doom-Gothic?

Greg: De jeito nenhum. Eu acho que toda banda é influenciada por alguém. Isso é natural. É muito humilde quando bandas que eu respeito nos citam como uma influência.

A discografia do Paradise Lost é diversa, com muitos álbuns diferentes. Acho que podemos definir certos períodos da banda no decorrer da carreira. O que vocês mais gostam durante todo o período e quais que poderiam ter feito melhor?

Greg: Obviamente certas coisas poderíamos ter realizado ou gravado melhor, mas eu não acredito em arrependimento. Eu me orgulho de tudo que fizemos no passado, porque sem o menor dos detalhes não estaríamos aqui hoje.

Uma dos pontos fortes da banda é a habilidade de lançar novos álbuns com diferentes sonoridades. Qual é a importância disso para você e para a banda em continuar superando limites?

Greg: Não superamos limites intencionalmente. Nós apenas tratamos cada álbum de maneira única. Não pensamos no passado ou no futuro quando compomos um álbum. Tudo o que importa é o que sentimos naquele momento. A única razão que difere a maioria dos álbuns é que a nossa perspectiva se alterou ao longo do tempo.

Depois de Draconian Time (o álbum de maior sucesso da banda) veio One Second, com toda controvérsia sobre o “som comercial”. Eu sempre comparei essa situação com o Black Album e Load do Metallica, mas no caso da banda, vocês nunca perderam a simpatia dos fãs sobre a sua “reputação no metal” e vocês confirmaram essa reputação com ótimos álbuns como Symbol of Life, Paradise Lost ou In Requiem. Vocês estavam conscientes disso durante o processo de composição?

Greg: Não. Nunca pensamos sobre as influências externas quando fazemos um álbum. Cada álbum deveria ter seus próprios méritos. Eu gosto de certos álbuns de uma banda e outros não, e isso é natural.

Esta é uma típica pergunta para os artistas: você segue seu instinto ou faz aquilo que os fãs querem? Como administra isso?

Greg: Apenas sigo meus instintos independente das consequências. Por experiência, sei que não há como agradar a todos então eu nem tento. É espontâneo.

Começamos a entrevista falando sobre os 25 anos da banda e continuamos falando sobre a diversidade da música ao longo dos anos. O que podemos esperar dos próximos álbuns do Paradise Lost?

Greg: Estamos agora em processo de composição e esperamos entrar em estúdio em Junho. O novo material terá partes que chocará os fãs e terá elementos que não usamos há muito tempo.

Confira abaixo o serviço completo da apresentação em São Paulo.

Serviço São Paulo
Data: 12 de Abril de 2014 – Sábado
Local: Clash Club
Endereço: Rua Barra Funda, 969 – Santa Cecília
Horários:
Abertura da casa: 19:00
Show Paradise Lost: 21:00

Ingressos:
– Pista Promo: R$110,00
– Pista Estudante: R$90,00
– Camarote: R$200,00
– Camarote Estudante: R$150,00
Vendas online: www.ingressosparashows.com.br

Pontos de venda São Paulo:
Galeria do Rock:
– Profecias
– Hellion.
Censura: 16 anos

Realização: Dark Dimensions www.DarkDimensions.com

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