Grave Digger celebra 45 anos com show memorável no Carioca Club

O Carioca Club viveu mais uma noite histórica na última sexta-feira (14/11), quando o Grave Digger retornou a São Paulo para celebrar os 45 anos de carreira e divulgar o poderoso “Bone Collector”. Os alemães entregaram um espetáculo que combinou intensidade, nostalgia e precisão, com a energia de uma banda que se recusa a desacelerar.

Antes dos alemães dominarem o palco, quem aqueceu o público foi a Just Heroes, vencedora do concurso cultural promovido pela Roadie Crew. Os paulistas aproveitaram cada minuto com uma performance segura, animada e repleta de riffs carregados de personalidade, conquistando a plateia que já lotava a casa. Foi uma abertura digna, deixando claro por que foram escolhidos.

Com Chris Boltendahl liderando a noite com seu carisma habitual, o Grave Digger entrou em cena ao som de “Twilight of the Gods”, já colocando o público para cantar em uníssono. A sequência manteve o nível lá em cima, alternando clássicos antigos com momentos marcantes do novo álbum — como “Kingdom of Skulls” e “The Devils Serenade”, que funcionaram perfeitamente ao vivo e mostraram a fase atual afiada do grupo.

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A conexão histórica entre banda e público brasileiro ficou evidente ao longo de todo o set. Canções como “The Dark of the Sun”, “Excalibur”, “The Round Table (Forever)” e a sempre catártica “Rebellion (The Clans Are Marching)” transformaram o Carioca Club em um coro gigante — daqueles que fazem qualquer banda voltar para casa lembrando por que o Brasil é um dos lugares mais especiais para tocar.

No encore, o Grave Digger entregou uma sequência matadora: “Scotland United”, “Circle of Witches”, “Witch Hunter” e, claro, “Heavy Metal Breakdown”, encerrando o show com explosão total de energia, corpos erguidos e vozes cansadas — do jeito que todo fã de heavy metal gosta.

Entre um repertório impecável, performance apaixonada e uma plateia que respondeu à altura, o show do Grave Digger em São Paulo foi mais do que uma comemoração de 45 anos: foi a prova viva de que a alma do heavy metal segue intocável. E, se depender dos brasileiros, essa história ainda terá muitos capítulos pela frente.

Por: Priscila Ramos

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