O Caliban voltou a São Paulo depois de 15 anos e entregou exatamente o que todo mundo esperava: um show pesado, emocionante e cheio de energia. O Fabrique Club ficou lotado de fãs que esperavam esse retorno há muito tempo, e a banda não decepcionou.
Quem começou o evento foi o Fim do Silêncio, que colocou a casa em clima de show logo nos primeiros minutos. A banda mostrou toda a força do hardcore nacional e preparou muito bem o público para o que vinha pela frente.
A outra banda de abertura, Broad and Sharp, também fez parte da noite e foi a primeira a se apresentar, mas infelizmente não conseguimos chegar a tempo de assistir à apresentação,
Quando o Caliban entrou, o público foi à loucura. A banda abriu com Guilt Trip e já mostrou o peso do novo álbum, Back From Hell. Em seguida vieram músicas como I Was a Happy Kid Once, Paralyzed e Davy Jones, que misturam agressividade com momentos mais melódicos.
Apesar dos anos de estrada, o grupo continua soando muito atual. Os vocais de Andreas Dörner vieram fortes e consistentes, e o novo baixista, Iain Duncan, chamou atenção pela energia em palco e pela forma como os vocais limpos se encaixaram nas partes mais melódicas. Esse contraste entre agressividade e melodia deixou o show ainda mais dinâmico.
A banda também revisitou músicas que marcaram a carreira, como The Beloved and the Hatred, Dear Suffering, VirUS e Nothing Is Forever. O público cantou junto do começo ao fim e abriu rodas em quase todas as músicas.
O Fabrique estava com aquela atmosfera que só shows de metalcore conseguem criar: intenso, suado, barulhento e, ao mesmo tempo, cheio de sentimento. Era nítido que muita gente ali esperou anos para ver o Caliban novamente.
O encerramento veio com Memorial, Devil’s Night e Nothing Is Forever, deixando a sensação de que o tempo passou rápido demais. A banda foi muito aplaudida e, mesmo depois do fim do set, ainda mostrou carinho pelo público: os integrantes desceram do palco para tirar fotos e dar autógrafos, e o vocalista chegou a se deitar na beira do palco para fazer selfies e assinar itens para quem estava ali na frente. Foi um fechamento que deixou claro o quanto o Caliban valoriza os fãs — e o público, com certeza, ficaria mais uma hora ali se a banda tivesse continuado.
Uma apresentação que valeu cada minuto da espera de 15 anos. Com esse retorno tão forte, fica a torcida para que a banda não demore tanto para voltar.
Fim do Silêncio
Caliban
Por: Priscila Ramos e Leticia Malaguez Orquiz.



































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