Rotting Christ em São Paulo no Hangar 110

ROTTING CHRIST em São Paulo
18 de maio de 2014
Hangar 110

Resenha e Fotos: Priscila Ramos

Um ano depois da última apresentação no Brasil, os gregos do Rotting Christ voltaram ao país para mais 4 apresentações, sendo que presenciei a última delas, no Hangar 110 no domingo dia 18/05.

Eram 3 bandas de abertura: Morte Negra, Justabeli e Ocultan. Quando cheguei, a Morte Negra já estava no fim, então assisti as duas últimas bandas de abertura, Justabeli que entrou no palco 19h30 e a Ocultan as 20h05. De um modo geral as bandas agitaram e aqueceram a todos para o show principal, cumprindo de forma positiva seus papéis.

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Terminada as bandas, o público começou a se juntar mais na frente do palco para aguardar o Rotting Christ, e 21h25 começou a tocar a música 666 (Χ ξ Ï‚’) do último álbum Kata Ton Daimona Eaytoy, e em seguida o baterista Themis Tolis, o baixista Vagelis Karzis, o guitarrista George Emmanuel e por último o vocalista e guitarrista Sakis Tolis entraram no palco.

O setlist foi repleto de clássicos, como Athanati Este, King of a Stellar War, The Sign of Prime Creation e Non Servian. Além disso, só do álbum Thy Mighty Contract de 1993 tocaram três: The Sign of Evil Existence, Transform All Suffering Into Plagues e Fgmenth, thy Gift. Tocaram também músicas do último álbum de 2013 Kata Ton Daimona Eaytoy como In Yumen – Xibalba e Grandis Spiritus Diavolus, e do álbum antecessor de 2011, Aealo, como Noctis Era e Dub-Sag-Ta-Ke.

Assim como na turnê brasileira do ano passado, também tocaram o cover Societas Satanas da banda Thou Art Lord, projeto paralelo do vocalista Sakis. O setlist abrangeu músicas de várias fases da carreira da banda, satisfazendo todos os fãs.

A casa estava longe de estar lotada, mas o público fiel que se fez presente agitou e cantou as músicas do início ao fim, até mesmo os trechos em grego, sempre com clima de tranquilidade uns com os outros. Da mesma maneira a banda, que demonstrou uma ótima energia no palco, Sakis sempre se comunicando com os fãs e os outros integrantes interagindo com o público.

No final do show Sakis levantou uma bandeira do Brasil escrita Rotting Christ e Non Servian e mostrou muita satisfação em tocar novamente no país. Ao término do show, a banda se retira do palco um pouco antes das 23h, mas retorna com o encore, Archon do álbum Triarchy of the Lost Lovers de 1996.

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No final do show, já do lado de fora do Hangar 110, os integrantes da banda, como sempre, foram muito carismáticos e humildes em tirar fotos e conversar com os fãs.

Dos três shows que eu já assisti do Rotting Christ, posso afirmar que esse foi o melhor, pois assim como em cada álbum lançado, a cada show feito, percebo que eles sempre se renovam. O balanço foi muito positivo, com certeza todos saíram satisfeitos do Hangar 110 após um show memorável desses.

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