Setembro Negro Festival XV em São Paulo

A 15ª edição do Setembro Negro Festival, realizado nos dias 07, 08, 09 e 10 de setembro no Carioca Clube, em São Paulo, foi um verdadeiro triunfo para a cena do metal. O festival, organizado pela Tumba Productions, mostrou mais uma vez por que é um dos eventos mais esperados e respeitados no calendário dos amantes do gênero.

Com mais de 36 bandas, incluindo a pré-festa, o festival apresentou uma impressionante diversidade de estilos, cobrindo o espectro do heavy metal, thrash metal, death metal, black metal, crossover e doom metal. O público teve a oportunidade de vivenciar tanto bandas nacionais quanto internacionais, proporcionando uma visão abrangente do estado atual da música extrema.

Algumas das apresentações notáveis assistidas pela equipe, incluíram o poderoso Acid King, o lendário Assassin, a brutalidade do Bulldozer, a energia do Defleshed, o malévolo Demonical, a selvageria do Holocausto Canibal, a maestria do Immolation, o obscuro Lucifer’s Child, a fúria do Mantar, o ocultismo do Nightfall, a clássica Picture, o épico Sacramentum, a lenda viva do Sodom e a explosão do Volcano. Essa impressionante variedade de bandas demonstrou a riqueza e a italidade do cenário do metal extremo.

O festival não se limitou apenas às apresentações ao vivo. A venda de camisetas oficiais do evento e do merchandise das bandas permitiu que os fãs apoiassem os artistas e levassem para casa lembranças do evento.

Uma das características mais notáveis do Setembro Negro Fest XV foi a participação massiva do público. O Carioca Club lotou em todos os dias, destacando o comprometimento e a paixão dos fãs pelo metal. O clima de camaradagem e amizade foi evidente, criando uma atmosfera acolhedora onde todos podiam compartilhar sua devoção pela música extrema.

Em resumo, a 15ª edição do Setembro Negro Festival mais uma vez se destacou como um dos eventos mais importantes e bem-sucedidos da cena do metal no Brasil. Com uma programação diversificada, apoio às bandas e um público apaixonado, o festival continuou a consolidar sua posição como um verdadeiro bastião do metal extremo. Os quatro dias de música intensa e camaradagem deixaram uma marca duradoura na memória de todos os presentes.

Confira alguns registros feitos pela nossa equipe:

 

Bandas:

 

Público:

 

Por: Priscila Ramos e Junior Dellabeneta

Brujeria em Curitiba/PR

Na noite de sábado, 19 de agosto de 2023, Curitiba/PR se transformou em um epicentro do metal extremo com o esperado show do Brujeria. A atmosfera estava eletrizada enquanto fãs ansiosos se reuniam no CWB Hall para uma jornada musical intensa e inesquecível.

A turnê do Brujeria ao Brasil foi especialmente significativa, marcando os 30 anos do icônico álbum “Matando Guëros”. A celebração incluiu o álbum sendo tocado na íntegra, mergulhando a plateia em uma experiência nostálgica e intensa, lembrando a todos por que esse álbum se tornou um marco no mundo do metal extremo.

No entanto, o Brujeria não se limitou a uma única obra-prima. A noite continuou com uma seleção arrebatadora de hits e faixas brutais de sua discografia, incluindo obras como “Brujerizmo”, “Revolucíon”, “Consejos Narcos” e “Colas de Rata”. A energia da banda foi palpável, alimentando uma conexão profunda com o público. No final do show, ao som de Marijuana, a banda criou um momento de celebração e união enquanto várias garotas subiram ao palco para dançar e curtir. Essa interação única e inclusiva elevou ainda mais a atmosfera da noite.

A presença dos stands de merchandising ofereceu aos fãs a oportunidade de levar para casa lembranças da noite e mostrar seu apoio às bandas. O CWB Hall lotou e vibrou com a energia apaixonada dos fãs, criando uma verdadeira comunidade de entusiastas do metal extremo. Aplausos ao CWB Hall, que com uma ampla e espaçosa configuração, provou ser o cenário perfeito para capturar a essência do evento.

O show do Brujeria em Curitiba foi, sem dúvida, uma experiência marcante e inesquecível. A celebração dos 30 anos de “Matando Guëros”, combinada com a entrega apaixonada da banda e a presença fervorosa do público, criou um momento único na cena musical local.

 

Brujeria:

 

Repudiyo e Necrotério:

 

Cobertura: Priscila Ramos e Junior Dellabeneta

Krisiun no Necrovoid Festival em Joinville/SC

O Necrovoid Festival, ocorrido em Joinville/SC no sábado, 29 de julho de 2023, foi uma celebração intensa do death metal, reunindo um público ávido por música extrema. Com a participação de sete bandas, incluindo nomes renomados como Krisiun e Rebaelliun, o público de Joinville e região compareceu em peso e a energia estava eletrizante desde o início.

As apresentações das bandas foram marcadas por uma intensa atmosfera de brutalidade sonora, com riffs pesados, baterias frenéticas e vocais guturais que ressoaram pelos ouvidos dos presentes. A plateia se entregou à música, mostrando sua devoção ao gênero e criando uma conexão única entre artistas e público.

As bandas catarinenses, Flesh Grinder, Zombie Cookbook, Orthostat e Rhestus, não decepcionaram, mostrando que Joinville possui uma cena forte e talentosa. Além disso, as bandas gaúchas, Exterminate, Rebaelliun e Krisiun, trouxeram toda a sua experiência e habilidade, consolidando o evento como um marco no calendário do death metal na região sul do país.

Além das apresentações, o evento também ofereceu stands de merchandise, bebidas e uma área de alimentação, proporcionando uma experiência completa aos participantes.

O Necrovoid Festival, sem dúvida, provou ser um evento imperdível para os fãs do death metal, unindo bandas talentosas, um público fervoroso e uma atmosfera de camaradagem e paixão pela música extrema. Sua realização bem-sucedida mostrou que o cenário underground de Joinville/SC e região continua pulsante e cheio de potencial para futuros eventos. Os amantes do metal extremo estão ansiosos pelas próximas edições do festival.

Krisiun

 

Zombie Cookbook, Rhestus, Rebaelliun, Exterminate, Flesh Grinder e Orthostat

 

Público

 

Fotos: Priscila Ramos e Junior Dellabeneta

 

 

Ragnarök Musik Fest em São Paulo

Ragnarök Musik Fest em São Paulo/SP
16 de julho de 2023

Fotos: Bárbara Matos
Texto: Matheus Rabelo Lopes

 

A casa Fabrique recebeu no último domingo (16/07) em São Paulo, o Ragnarök Musik Fest, evento celebrando a mitologia nórdica e, principalmente, a música viking, folk e metal.

Ao chegar ao evento, a ambientação já chamava atenção e diversos aspectos contribuíam para isso. O estilo rústico do local combinado com o jogo de luzes com certeza foi um deles.

Além desse, em conjunto com a caracterização impecável de boa parte do público, estandes de merchandising das bandas e de acessórios típicos transportavam os presentes para uma real experiência de uma vila nórdica.

Foi nesse ambiente, que a primeira banda da noite subiu ao palco. A paulistana Yön encantou o público com seus vocais líricos femininos, cordas e percussão marcante. Impossível não se sentir dentro da série Vikings ou em um dos últimos jogos da saga God of War, por exemplo.

Os fãs do mundo dos games, logo seriam também agraciados pela próxima banda. A Oaklore com um toque folk e medieval apresentou no repertório trilhas de The Witcher, entre outros temas; porém o grande destaque ficou com as releituras de clássicos do metal. O clássico “The Bard’s Song” foi cantada pelo público com grande emoção, sendo um dos momentos ápices da noite.

Os próximos a se apresentarem foi a Opus Tenebrae. A arte de palco combinado a iluminação vermelha já mostrava que o som seria pesado a partir dali e assim foi. A junção do black e death metal com gaita de fole proporcionou resultado único e surpreendente.

E não só de música se deu o evento. Entre as apresentações dos músicos, se de um lado os guerreiros da Ordo Draconis Belli batalhavam em lutas medievais, do outro a disputa no concurso de melhor caracterização foi acirrada. Ambas atividades tiveram ótima resposta do fãs, os quais se mostraram bastante apaixonados por esse universo.

Dando sequência, tivemos a Pagan Throne, que agitou o público com sua presença palco e seu estilo mesclando riffs rápidos e melodia. E, por fim, a Hugin Munin encerrou o evento aliando à mitologia nórdica bastante peso, cadências trabalhadas e vocais agressivos nas canções.

A escolha de um line up diverso cativou o público e foi uma decisão acertada da organização. Além disso, mostra que a inspiração nórdica e medieval que, rotineiramente tem repetidos esteriótipos culturais rotuladas no entretenimento mainstream, podem apresentar em sua arte belas e distintas facetas.

 

Confira algumas fotos:

Bob Rock Festival em Dona Emma/SC

Após um hiato de 14 anos, o Bob Rock Festival retornou em 2023 em uma nova dinâmica, realizando o evento em apenas um dia. A décima edição do festival aconteceu no sábado, 15 de julho na cidade de Dona Emma em Santa Catarina.

O festival contou com 12 bandas:

100 Dogmas
Embolia
Anal Vomitation
Espeto Corrido
Rhestus
Scabulus
Stone Wizards
Zombie Cookbook
Rhasalon
Overblack
Dirty Pigs
Sabiá Preto

O evento aconteceu no Complexo Esportivo Alfred Dahm e contou com uma estrutura completa para camping, salão coberto para a área de shows, espaço para venda de merchan, banheiros, bar com chope e bebidas geladas e área de alimentação.

Agradecimentos ao idealizador do evento, Bob Kuter, que comprovou, por meio de uma produção de alta qualidade, e ao fiel público presente, que é possível manter a cena underground catarinense vibrante e pulsante. É notável o esforço e dedicação para promover um evento tão significativo para a cena local. Que o Bob Rock volte a se consolidar no calendário de festivais catarinenses como uma referência para todos os amantes da música underground.

 

Confira algumas fotos:

 

Embolia

 

Anal Vomitation

 

Espeto Corrido

 

Rhestus

 

Scabulus

 

Stone Wizards

 

Zombie Cookbook

 

Rhasalon

 

Overblack

 

Fotos: Priscila Ramos e Junior Dellabeneta

Edu Falaschi em São Paulo e São José dos Campos

Após encerrar a bem-sucedida turnê “Vera Cruz”, Edu Falaschi retomou os shows acústicos da turnê “Moonlight” em São Paulo numa proposta intimista, aconchegante e emocional, com arranjos refinados e sofisticados que transcendem fronteiras.

Além de Edu Falaschi (vocal, violão e piano), o evento contou com a participação de Tiago Mineiro (piano), Mello Jr (guitarra), Wagner Barbosa (saxofone e flauta) e Ricardinho Paraiso (baixo). O show trouxe uma fusão incomum de estilos musicais, como erudito, rock, heavy metal, jazz e MPB, combinados com o som do piano, voz e violão. O repertório incluiu também sucessos do Angra e da carreira solo de Edu Falaschi.

Confira algumas fotos feitas pela Bárbara Matos das apresentações em São Paulo (Sesi), dia 12/07 e em São José dos Campos (Teatro Univap), dia 13/7.

 

São Paulo:

 

São José dos Campos:

 

Fotos: Bárbara Matos

Incantation em Pomerode/SC no Mosh Metal Meeting

Pomerode/SC – Wox Club 19/05/2023
Por: Priscila Ramos e Junior Dellabeneta

O festival Mosh Metal Meeting reuniu, na cidade de Pomerode/SC, cinco bandas de peso, entre elas os americanos do Incantation, que com sua abordagem implacável e poderosa do death metal, deixou uma marca indelével no palco da Wox Club.

O festival iniciou às 19h30 com OCaradoMetal, banda gaúcha que representa a nova geração do Metal brasileiro. A banda é formada pelos influenciadores digitais Ian (ocaradometal) e Luana Cruz, além de Gabriel Martens e Diego Marinho. Desde o momento em que as primeiras notas ressoaram pelos alto-falantes, a banda demonstrou uma maestria impressionante em sua execução. A formação sólida e coesa da banda brilhava, enquanto cada membro trazia sua própria habilidade técnica para o palco. Foi um show curto e a casa ainda não estava tão cheia, mas nem por isso a banda deixou de criar um vínculo com os fãs presentes.

Perto das 20h30 subiu ao palco a banda Sculptor de Curitiba, que tem se destacado no cenário com uma abordagem que combina death metal melódico com elementos experimentais. Desde o primeiro acorde, fica evidente que a banda possui uma habilidade técnica excepcional. Cada membro do Sculptor domina seu instrumento, criando camadas intricadas de som que se entrelaçam de forma magistral. Os riffs de guitarra cativantes e os solos virtuosos são complementados por uma seção rítmica precisa e dinâmica, proporcionando uma base sólida para a progressão musical da banda. O repertório do Sculptor é uma jornada musical empolgante. Desde faixas mais introspectivas e atmosféricas até músicas mais pesadas e intensas, a banda apresenta uma variedade de composições que mantêm o interesse do público ao longo de todo o show. Entre as músicas executadas estão “Redemption”, “Untouchable Truth”, “No Control”, “Empty Space” e “Oblivion”.

Em seguida subiu ao palco The Troops of Doom, banda que mergulha nas raízes do oldschool death metal. Desde o momento em que a banda sobe ao palco, a atmosfera se torna eletrizante. A formação sólida e habilidosa da The Troops of Doom cria uma parede sonora poderosa, impulsionada por riffs de guitarra rápidos e agressivos, uma seção rítmica incansável e vocais guturais distintos. O vocalista Alex Kafer entregou as letras com fervor e carisma, incitando a plateia a participar e cantar junto com ele. O setlist do show incluiu músicas de seus dois EPs e de seu álbum de estreia lançado em 2022, Antichrist Reborn. Músicas como “Far From Your God”, “Altar of Delusion”, “The Rise of Heresy”, “The Monarch” e “The Devil’s Tail” foram executadas com energia e entusiasmo e o público respondeu com rodas de mosh e headbanging. Se você busca uma experiência inesquecível, não perca a oportunidade de testemunhar o poder avassalador da The Troops of Doom ao vivo.

Próximo das 22h30 era a vez da banda Crypta subir ao palco e tomar a plateia por uma onda avassaladora de riffs de guitarra devastadores, acompanhados por uma seção rítmica implacável de vocais guturais arrebatadores. A banda exalou uma presença impressionante e demonstrou uma habilidade técnica excepcional em cada nota e batida. Sua música é uma combinação de agressividade e melodia, criando um equilíbrio perfeito entre a brutalidade do death metal e a musicalidade cativante. O setlist da Crypta é uma jornada através de seu álbum de estreia, apresentando músicas poderosas que exploram temas sombrios e profundos. Faixas como “Death Arcana”, “Possessed” “Under the Black Wings”, “Kali” foram executadas de forma intensa e poderosa e deixaram os fãs enfeitiçados pela sua brutalidade e energia. A performance ao vivo da Crypta é eletrizante e a interação entre as garotas no palco é marcada por um entrosamento perfeito, demonstrando a dedicação e o profissionalismo da banda.

Passava pouco das 23h30 e era a hora da headliner do festival, Incantation, apresentar as músicas de sua turnê “Tricennial of Blasphemy”. A banda conta apenas com John McEntee da formação original, no entanto, a atual formação foi marcada por um entrosamento sólido e coeso, enquanto cada membro trazia sua própria habilidade técnica para o palco. Os riffs de guitarra furiosos e distorcidos, apoiados por uma bateria intensa e uma linha de baixo pulsante, criaram uma parede de som opressora que envolveu o público em uma aura de tensão e mistério. As letras obscuras e os vocais guturais de John McEntee transmitiram uma sensação de desespero e desolação, adicionando camadas de profundidade à música. O público parecia hipnotizado pela energia sombria que emanava do palco, criando um vínculo entre a banda e os fãs. O setlist cuidadosamente selecionado do Incantation permitiu que os fãs experimentassem a ampla gama de sua discografia. Faixas como “Pest Savagery”, “Carrion Prophecy”, “Rites of the Locust”, “Lead to Desolation”, “Ibex Moon”, “Profanation, “Seige Hive” foram executadas de forma poderosa e manteve o público cativo do início ao fim. Cada música era um convite para se perder nas trevas e abraçar o poder do metal extremo. No final do show, a plateia estava exausta, mas eufórica. O Incantation mostrou por que eles são considerados um dos pioneiros do death metal, demonstrando uma habilidade técnica incomparável e uma paixão inegável por sua música. Sua apresentação no festival foi um testemunho de seu legado duradouro e de sua influência contínua sobre a cena musical.

O Mosh Metal Meeting foi uma experiência avassaladora e o festival certamente deixará uma marca duradoura na memória dos fãs presentes.

Nocturnal em Balneário Camboriú/SC

Aconteceu no dia 22 de abril de 2023, em Balneário Camboriú/SC, o Madness Metal Fest. O festival contou com a banda alemã Nocturnal, que desembarcou no Brasil para uma série de shows com a turnê “Serpent Death Over Brazil 2023”.

Além de Nocturnal, se apresentaram também as bandas Murdock, de Tijucas/SC, Axecuter de Curitiba/PR e Slammer de Curitiba/PR.

O festival aconteceu na casa de shows Bunker 663 com produção da Caveira Velha Produções e VSF Entertainment.

Confira algumas imagens abaixo.

Nocturnal:

 

Murdock, Axecuter e Slammer:

 

Fotos: Priscila Ramos e Junior Dellabeneta

Otacílio Rock Festival em Otacílio Costa/SC

Nos dias 11 e 12 de março, na cidade de Otacílio Costa/SC, aconteceu a décima quinta edição do Otacílio Rock Festival. O evento já é tradição em Santa Catarina e esse ano contou com 19 bandas:

Tuatha de Danann – Folk Metal – MG
THE MIST – Thrash Metal – MG
Selvageria – Speed/Trash Metal – SP
Icon Of Sin – Heavy Metal Tradicional – PR
Malice Garden – Death/Black Metal – SC
Goaten – Heavy Metal – RS
Pressure Gain – Hard Rock/Heavy Metal – SC
Vintage Valda Vinil – Clássicos do Rock – SC
Ossos – Thrash/Crossover – RS
Profane Souls – Black Metal – PR
Royal Rage – Trash Metal – PR
Orquídea Negra – Heavy Metal – SC
Filhas do Velho – Rock and Roll – SC
Diabolus Intervention – Slayer Cover – PR
Finita – Dark Metal – RS
The Damnation – Thrash Metal – SP
Mawashi Geri – Oriental Death Metal – RS
Os Kuatro – Rock n’ Roll – SC
Culpado – Death Metal – PR

O evento, que acontece no Parque de Exposições Cambará, conta com estrutura completa para camping, salão coberto para a área de shows, espaço para venda de merchan, banheiros, bar com muita cerveja gelada e área de alimentação.

Confira algumas imagens dos shows:

Bad Religion e Offspring em São Paulo/SP

Espaço das Américas – 29/10/2019
Texto: Adriano Coelho

 

Um calor insuportável na cidade de São Paulo, o que não inibiu de muitas pessoas irem ao Espaço das Américas para prestigiar as duas bandas punk que mais venderam CDs na história da musica. O local estava lotado, segundo informações, o show do grupo americano Slayer estava mais cheio, mesmo assim, para circular, pegar uma bebida ou até mesmo ir ao banheiro era uma tarefa difícil.

Quando o relógio marcava 21h10 o Bad Religion entra em cena, a banda dona de 17 álbuns, que possui os clássicos No Control (1989) e Generator (1992). Não entendo o fato de o grupo ter três guitarristas, apesar do baixista Jey e do guitarrista Brett serem da formação original, ambos já saíram e voltaram para o grupo, à banda que fez sua primeira aparição em nossas terras em 1996 (Festival Close-Up Planet, junto com Cypress Hill, Sex Pistols e Silverchair).

O publico estava sedento, e Greg Graffin botou mais fogo ainda quando abriu com “21 Century Digital Boy” pogos eram formados e apareciam no telão, duas musicas que não foram cantadas em Curitiba, não faltaram em São Paulo, são: “Generator” e “Infected” o publico cantava com empolgação, um total de 25 petardos, outras que merecem destaque são: “Los Angeles is Burning”, “I Want to Conquer the World”, “Recipe for Hate”, “Sorow”, “End of History”. O vocal estava perfeito, sem desafinar em momento algum, como não poderia ser diferente, fecharam com “American Jesus” musica mais comercial do grupo.

Durante o show, gritos de ei Bolsonaro vai tomar no…, (fazem isso, para todo presidente que está no poder), o vocalista dizia: Não sei o que vocês estão falando. Um show que para muitos, foi a melhor apresentação da banda no país.

O Offspring que também é da Califórnia, tem uma pegada mais pop, é musicas bem executadas em rádios, o que nunca tirou a alma punk do grupo, eles que possuem nove álbuns destaque para os trabalhos Smash (1994) e Ixmay on the Hombre (1997). Liderada pelo guitarrista e vocalista Dexter, lembrando que o baixista Greg também é remanescente da formação original, eles que já estão com o sexto baterista.

Durante o show, o guitarrista Noodles mostrou seu lado humorístico, chamando a plateia de sexy, ele que no final da apresentação jogou bolas de plástico e papel higiênico para o publico. A banda conversou demais com a plateia, mandou bem nos covers de Ramones (Blitzkrieg Bop) e AC/DC (Whole Lotta Rosie) em relação às musicas, arrasaram com “Gotta Get Away”, para minha decepção Dexter tocou no piano “Gone Away”, foram 18 canções, levaram seus sons mais comerciais como: “Why Don’t You Get a Job?”, “Pretty Fly” e “The Kids Aren’t Alright”, a banda se despediu, voltaram e mandaram de forma magistral “You’re Gonna go Far” e “Self Esteem”. Lembrando que abriram o show com “Americana”. Tocaram também “All I Want”, “Bad Rabbit”, “Come Out and Play”.

O tipo de evento, da qual todos foram para casa feliz, essa foi a terceira edição do Rock Station, as outras foram em 2016 e 2017, espero que continuem a fazer eventos como esse, onde não faltou empenho das bandas e vibração do publico.